Após Moro sair, crise no governo pressiona Guedes
Titular da Economia vive ‘fritura’ deflagrada pela insistência no discurso de manutenção da política de ajuste fiscal; desavença envolve agora o outro ‘superministro’ da Esplanada Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - Considerado nos bastidores a “bola da vez” da fritura no governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes , entrou em atrito com colegas na Esplanada e expôs sua contrariedade com o plano econômico anunciado na semana passada para o período pós-pandemia do coronavírus. Em conversa ríspida com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho , no Palácio do Planalto, acusou o ex-auxiliar de atrapalhar a atuação do Banco Central na crise e na política de juros. LEIA TAMBÉM >'Basta razão convincente para afastar Bolsonaro', diz historiador O diálogo foi trocado quando os dois ministros, agora desafetos, se encontraram para o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro , na sexta-feira, depois da demissão de Sérgio Moro do Minist