O silêncio dos complacentes. A estratégia de aliados de Bolsonaro no caso das joias
Foto: agência Brasil Sergio Moro e Damares Alves no governo Bolsonaro Sérgio Moro, Damares Alves, Hamilton Mourão: discurso de combate à corrupção só vale para os adversários Por Giuliana Morrone Estadão “Ainda não ouvi uma palavra de Lula”, escreveu o senador Sérgio Moro (União Brasil- PR) sobre o assassinato do candidato à Presidência do Equador que, segundo Moro, era um defensor do combate à corrupção. “Será que isso justifica o silêncio do presidente brasileiro? “, perguntou Moro em redes sociais. O Itamaraty divulgou nota, em nome do governo brasileiro, em que expressou repúdio e classificou de ato deplorável o assassinato. Mas vamos falar de silêncio. Silêncio e denúncias de corrupção. Há 4 dias, a Polícia Federal desvelou um esquema de venda de muamba em que aparecem como suspeitos o ex-presidente Jair Bolsonaro , os principais assessores dele, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro . A suspeita é de que Bolsonaro se valeu da estrutura do governo federal para desviar presente