BLOG DO JAIRO GOMES

Penitenciária foi demolida pelas más condições estruturais da unidade, incluindo pavilhões deteriorados, e comprometimento de áreas administrativas e de segurança Na Ilha de Itamaracá, a governadora Raquel Lyra conduziu, nesta sexta-feira (19), a demolição simbólica do pavilhão B da Penitenciária Professor Barreto Campelo, um marco no processo de reestruturação histórica do sistema prisional de Pernambuco. Após 50 anos de funcionamento, a unidade foi oficialmente desativada em 1º de abril de 2025. A ação também atendeu a uma antiga demanda da população do Litoral Norte, abrindo caminho para o desenvolvimento econômico e turístico da região. Ainda no município, acompanhada da vice-governadora Priscila Krause, a chefe do Executivo vistoriou as obras de requalificação da PE-035, que vai ampliar a mobilidade entre a Ponte de Itamaracá e o distrito de Pilar. “Hoje é o dia da demolição da Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá. O que está aqui hoje, prestes a ser demolido, també...

Teve início na última segunda-feira, dia 24, indo até esta quinta, dia 27, na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, o 4º Congresso Regional de Gestores Públicos. O evento ocorre no Littoral Hotel João Pessoa, e tem uma programação de peso, que dá espaço a especialistas renomados, que discutem temas considerados essenciais para a administração pública. Participaram do Congresso nesta terça-feira, dia 25: o secretário Executivo da Casa Civil do Governo de Pernambuco, Igor Cadena, que falou sobre a importância do planejamento e ações na gestão pública; o secretário Chefe da Controladoria Geral de João Pessoa, Diego Fabrício, que abordou a importância do controle interno para os municípios; a Defensora Pública do Estado de Pernambuco, Marillya Reis, que falou sobre os aspectos da improbidade administrativa aos agentes políticos e advogado especialista em Direito Eleitoral, Dr. Emílio Duarte, que abordou o tema, ‘inelegibilidades e cassação de mandatos: os riscos que todo vereador prec...

OPINIÃO Deslizamento de terra na Barra do Sahy, em São Sebastião. É o modelo da desigualdade que mata, não a chuva Imagem: André Bastos/G1 Reinaldo Azevedo Colunista do UOL A tragédia que colheu o Litoral Norte de São Paulo é o que se chama tecnicamente de "evento extremo". Isso significa que o sofrimento seria grande ainda que o país e a região fossem exemplos de distribuição de renda e de funcionamento de políticas públicas voltadas para a área social. Ocorre que, além do extremismo das intempéries, certamente agravado pelo desequilíbrio climático, há um outro ainda mais grave: o da desigualdade. Foi o extremismo da desigualdade que matou em São Sebastião, não o da chuva. Há pouco a fazer no curto e médio prazos contra chuvas torrenciais — no longo, é preciso combater as causas do tal desequilíbrio. Mas corrigir efeitos da desigualdade por intermédio de políticas públicas, bem, essa é tarefa que tem de começar agora. No Litoral Norte e onde quer que a aspiração a uma vida c...