Decisão sobre combustível é 'meia derrota' ou 'meia vitória' de Haddad?
OPINIÃO FOTO: Rovena Rosa/Agência Brasil Por José Paulo Kupfer A conclusão que se pode tirar desse episódio da volta da tributação dos combustíveis é que se criou muito barulho por (quase) nada. Da fritura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de sinais de falta de responsabilidade fiscal, aos temores de que a retomada dos impostos traria uma onda de inflação , com prejuízos políticos para o governo, a saída encontrada mostra que não havia base para os exageros disparados com insistência. O governo voltará a taxar combustíveis, mas gasolina pagará mais que etanol, segundo a "Folha de S.Paulo". Se a informação for confirmada, quem saberá dizer se a decisão de tributar combustíveis de modo diferenciado foi uma "vitória" ou uma "derrota" de Haddad? A resposta nunca será conclusiva porque se apoia num falso dilema. Os analistas do mercado financeiro que se apoiaram nesse falso dilema e insistiram na tecla de que o presidente Lula estaria fritando o mini