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Mostrando postagens com o rótulo Governo Bolsonaro

Governo Bolsonaro soube de fome e cortou comida de yanomamis, dizem ofícios

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Por  Carlos Madeiro Colunista do UOL Ofícios da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), do Ministério da Saúde, revelam que o governo de Jair Bolsonaro cortou a alimentação doada a yanomamis, mesmo após alertado da grave situação e do pedido da manutenção de entrega de comida aos indígenas. Os documentos foram enviados entre junho de 2021 e março de 2022 aos ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Cidadania. Dois deles foram obtidos pela coluna e comprovam que tramitaram ao menos três pedidos com sérios alertas do órgão sobre a situação nutricional dos yanomamis. Relatam também os impactos de uma parada de distribuição de comida por meio do programa ADA (Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Tradicionais). Diante da situação atual do quadro de déficit nutricional demonstrado no relatório supracitado, ressalta-se a importância da manutenção das ações de Distribuição de Alimentos, com objetivo de minimizar emergencialmente as situações de vulnerabilidad

Governo corta 87% de doação de leite a famílias na miséria no Nordeste e MG

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Entrega de leite do programa Alimenta Brasil em Tucano (BA):  corte afetou entrega pelo Nordeste e MG  Imagem: Divulgação/Prefeitura de Tucano (BA) Carlos Madeiro Colunista do UOL Uma das principais ações do governo federal no combate à fome no interior nordestino e de Minas Gerais, a distribuição de leite às famílias em extrema pobreza pelo programa Alimenta Brasil (antigo PAA, Programa de Aquisição de Alimentos) foi drasticamente reduzida em 2022. Entre janeiro e agosto, o total de litros distribuídos caiu 87% em comparação ao mesmo período do ano passado. A distribuição de leite dentro do programa Alimenta Brasil é executada apenas no território da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que abrange os nove estados da região Nordeste e o norte e nordeste de Minas Gerais. RELACIONADAS Fome no país é maior em lares com crianças abaixo de 10 anos, diz pesquisa Sem reajuste há 5 anos, merenda vira bolacha e suco em cidades pobres Auxílio a agricultor pobre atende só 1%

Governo Bolsonaro: 20 milhões de brasileiros passaram 1 dia sem ter o que comer em 2021, afirma estudo

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Por Maurício Falavigna Recontaaí O conceito de segurança alimentar é classificado de três formas: leve, quando alguns alimentos básicos estão indisponíveis; moderada, quando essa pouca disponibilidade afeta parte da população sob o ponto de vista nutricional; e grave, quando se passa um dia ou mais sem comer. Em abril de 2021, um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Pessan) mostrou que cerca de 20 milhões de brasileiros passaram um dia ou mais sem ter o que comer. Mais da metade dos lares da população (116,8 milhões de pessoas) sofre com algum tipo de insegurança alimentar. 55,2% dos lares brasileiros conhecem bem a insegurança alimentar, em 2018 esse percentual era de 33,7%. De 2019 para 2021, o número de pessoas em insegurança alimentar grave - fome - saltou de 10,3 milhões para 19,1 milhões. LEIA TAMBÉM: - Eleições 2022: Cenário eleitoral está consolidado há 7 meses, afirma cientista político - Rejeição de Lula não se sustenta

Brasil cai duas posições em ranking que avalia a corrupção

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Entre 180 países analisados, país ocupou a 96ª colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) no ano passado, segundo levantamento da Transparência Internacional. Um dos motivos da queda seria a postura antidemocrática do presidente Jair Bolsonaro TA  Tainá Andrade (crédito: Edu Andrade/Ascom/ME) O Brasil caiu duas posições no ranking mundial de corrupção, é o que afirma o levantamento da Transparência Internacional divulgado neste terça-feira (25/1). A posição ocupada pelo país no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) atualmente é a 96ª entre 180 localidades analisadas; em 2020, estava na 94ª posição. Quanto melhor a posição, menos o país é considerado corrupto. Um dos alvos da instituição nas denúncias feitas sobre o assunto é o presidente Jair Bolsonaro (PL ). Segundo a Transparência Nacional, as falas antidemocráticas e a forma de relação entre o governo federal e o Congresso por meio do orçamento secreto contribuem para o cenário de estagnação em que o Brasil se encontra. A

Pibinho, rachadinha, aumento de impostos: Governo Bolsonaro é um desastre

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E tem mais: negacionismo, inflação, desemprego, dólar, gasolina, golpismo... enfim, não há nada que preste Ricardo Kertzman Correio de Minas (foto: Alan Santos/PR) A quarta-feira (1/9) foi mais um dia daqueles para quem observa e se interessa pela cena político-econômica do País. As notícias - entre más e péssimas- nos trouxeram também o que já se sabia: Carlos Bolsonaro, o Carluxo, arruaceiro digital disfarçado de vereador , está enrolado (jura?) com possíveis crimes de peculato; a rachadinha. O clã Bolsonaro construiu um verdadeiro império imobiliário durante os anos de vida política , conforme amplamente noticiado e investigado pela Justiça. Além disso, pai e filhos vivem (aparentemente) gastando muito mais do que recebem. Mansões, por exemplo, são 'lugar comum' na vida dessa gente felizarda e pra lá de sortuda. A competência que têm para ganhar dinheiro, comprando e vendendo imóveis - ou alugando palácios por menos da metade do valor de mercado -, infelizmente não é vista e

Pazuello é nomeado secretário de Assuntos Estratégicos e volta ao governo

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Militar continua na ativa do Exército, onde é alvo de apuração por ter participado de ato político. Ex-ministro da Saúde também deve depor novamente na CPI da Covid RS   Renato Souza Correio Braziliense (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado) O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, está de volta ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele foi nomeado, nesta terça-feira (1º/6) para o cargo de secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. A nomeação ocorre dois meses após ele deixar o ministério . O militar, que permanece na ativa do Exército, responde a procedimento administrativo no órgão por participar de um ato político com Bolsonaro no Rio de Janeiro . A expectativa é de que uma punição seja aplicada a Pazuello nos próximos dias pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio. A nomeação para o novo cargo foi publicada no Diário Oficial da União. A princípio, o retorno ao governo não altera o procediment

Partidos já podem indicar membros para CPI da Covid; veja próximos passos

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Blocos partidários do Senado devem indicar os membros da CPI, que terá 11 membros titulares e 7 suplentes. Não há prazo regimental para essa indicação, mas o presidente do Senado pode defini-lo Pedro França/Agência Senado Os líderes partidários do Senado já podem indicar os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, cuja criação foi confirmada nesta terça-feira (13) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Não há um prazo regimental para que os líderes nomeiem os membros da CPI, mas isso pode vir a ser definido pelo presidente. A instalação da comissão será feita depois que a composição estiver definida, ocasião em que serão escolhidos os presidente, o vice e o relator. A Presidência também deverá decidir se os trabalhos da CPI serão presenciais, semipresenciais ou remotos. Na semana passada, Pacheco disse que uma CPI, pela natureza das suas atividades, precisa funcionar presencialmente . No entanto, ainda não há uma definição oficial. A comissão terá 11 membros ti

Triste fim do Minha Casa Minha Vida: como Bolsonaro extinguiu o programa sem alarde

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Investimento de 2020 foi o menor da história, e o programa apresentado pelo governo como substituto aprofunda o desmonte Daniel Giovanaz Brasil de Fato De 2009, ano de criação do MCMV, até o fim de 2018, o investimento anual do  programa era de R$ 11,3 bilhões, em média; em 2020, foi de R$ 2,54 bilhões   Bruno Peres/ Min. Cidades O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou em janeiro de 2021 uma proeza que parecia impossível no início do seu mandato: acabar com o maior programa habitacional da história do Brasil sem alarde. Leia também : Programa habitacional de Bolsonaro deixa de fora os mais pobres, criticam movimentos Para que ninguém sentisse saudades quando o Minha Casa Minha Vida (MCMV) fosse extinto, o governo rebaixou o orçamento do programa a níveis inéditos. Há sete meses, apresentou um substituto, batizado de Casa Verde e Amarela, sem ouvir as demandas dos movimentos por moradia e sem garantias de que a população de renda mais baixa será beneficiada. Graça Xavier, dir

Em 2020, Governo Bolsonaro gastou R$ 15 milhões em leite condensado

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Dados do Metrópoles apontam que o Executivo gastou R$ 1,8 bilhão em supermercado no último ano Por Lucas Rocha Revista Forum Reprodução A rotina do presidente Jair Bolsonaro de colocar leite condensado no pão no café da manhã fica bem aparente na tabela de compras do Executivo Federal. Levantamento divulgado pelo Portal Metrópoles no domingo (25) mostra que o item está entre os principais gastos do governo em supermercado. Segundo o (M)dados, foram R$ 15.641.777,49 gastos apenas em Leite Condensado no ano de 2020. Com base no Painel de Compras, do Ministério da Economia, o Metrópoles estimou gastos de mais de R$ 1,8 bilhão no carrinho de compras do governo, um aumento de 20%. Além dos itens de “cesta básica”, chamam atenção os R$ 16,5 milhões gastos em batata frita embalada, R$ 13,4 milhões em barra de cereal, R$ 12,4 mi em ervilha em conserva, R$ 21,4 mi em iogurte natural. Só em goma de mascar, foram R$ 2.203.681. Em 2019, primeiro ano de governo, os gastos com leite condensado for

Centrão diminui a influência de militares no governo

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Ala militar tem se mantido calada diante de polêmicas  e intrigas no governo Bolsonaro AE  Agência Estado Protagonistas do governo, os militares têm assistido sem contestação a uma guinada do presidente Jair Bolsonaro. Com 6.157 cargos em todos os escalões da administração federal, a ala militar optou por se manter em silêncio diante da decisão do chefe do Executivo de se aliar ao velho Centrão, de se juntar a quem sempre criticou e também de suas frequentes "cotoveladas" nos generais da Esplanada dos Ministérios. Com Bolsonaro desde a campanha, os militares eram vistos por parte do eleitorado como uma garantia de que o presidente, um político oriundo do baixo clero e com forte viés ideológico, seria tutelado. Eleito, Bolsonaro virou o jogo, ofereceu privilégios e hoje recebe dessa ala consentimento até mesmo quando dá um "cala a boca" público num general da ativa. Poucas horas depois de ter sido desautorizado publicamente com um "Quem manda sou eu, não vou abr

Reforma administrativa privilegia juízes, parlamentares e militares; entenda

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Férias de dois meses para magistrados ficam mantidas na proposta da reforma administrativa enviada pelo governo nesta quinta (3) Por Agência O Globo Marcos Corrêa/PR Férias de dois meses para magistrados ficam mantidas na proposta da reforma administrativa A proposta de reforma administrativa apresentada nesta quinta-feira (3) não afeta juízes, promotores, parlamentares nem miliares. Assim, mudanças como o fim das férias de mais de 30 dias e a aplicação de aposentadoria compulsória como punição não valerão para esses profissionais. Leia também Reforma administrativa: funcionário público pode ser demitido pelo desempenho Reforma administrativa de Bolsonaro aumenta poder do presidente; entenda Governo detalha reforma administrativa, que dificulta estabilidade de servidores Embora seja válida para servidores dos Três Poderes, o texto não atinge os chamados membros de Poder. Os técnicos do Ministério da Economia explicaram que mudanças para esses profissiona

Após afirmar que banco não fez nada ilegal, presidente do BNDES diz que Brasil 'legalizou' corrupção

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Durante entrevista para explicar auditoria que investigou 'caixa-preta', Gustavo Montezano disse que o País 'construiu leis, normas, aparatos legais e jurídicos que tornaram legal esse esquema de corrupção' BRASÍLIA - Após nove dias de silêncio, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano , disse nesta quarta-feira, 29, que "não há mais nada a esclarecer" sobre o resultado de uma auditoria milionária que não encontrou irregularidades nas operações do banco com as empresas do Grupo J&F. Montezano declarou que "não houve nada de ilegal". Por outro lado, disse que o próprio País "legalizou" um esquema de corrupção que teria resultado, entre outros malfeitos, no uso indevido dos recursos financiados pelo banco. "A gente (Brasil) construiu leis, normas, aparatos legais e jurídicos que tornaram legal esse esquema de corrupção. A conclusão é essa", disse ele, sem elencar quais leis deveriam ser alteradas para coibir a mesm

Paulo Guedes repete ameaça de AI-5 e reforça investida radical do Governo Bolsonaro

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Num momento em que o presidente insiste em aumentar excludente de ilicitude para proteger excessos de agentes militares, ministro da Economia traz de volta fantasma de decreto da ditadura O ministro Paulo Guedes fala durante coletiva de imprensa  em Washington, nesta segunda (25) OLIVIER DOULIERY (AFP) FELIPE BETIM El País No dia 13 de dezembro de 1968, quando o Governo do marechal Costa e Silva baixou o decreto do Ato Institucional de número 5 (AI-5) , o ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto justificou seu voto favorável à medida da seguinte forma : "Eu creio que a revolução veio não apenas para restabelecer a moralidade administrativa neste país, mas, principalmente, para criar as condições que permitissem uma modificação de estruturas que facilitassem o desenvolvimento econômico". Nesta segunda-feira, quase 51 anos depois daquela data, marcada pela institucionalização da perseguição política e do terror cometido pelo Estado brasileiro durante a d