Para frear Bolsonaro, instituições colocam impeachment no radar; leia análise
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso deu um passo além Marcelo de Moraes, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA – Foi preciso que Jair Bolsonaro repetisse e aumentasse o tom de suas ameaças ao processo democrático para que as instituições reagissem de forma dura para tentar pôr um fim a esses ataques. Ao contrário das antigas protocolares notas de repúdio que eram divulgadas pelos Poderes Legislativo e Judiciário sempre que o presidente avançava algum sinal democrático, dessa vez o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso deu um passo além. Em nota oficial, deixou claro que a situação será diferente se o presidente insistir em dizer que não haverá eleições se o sistema de voto impresso não for adotado. No comunicado, Barroso diz, com todas as letras, que qualquer tentativa de impedir que as próximas eleições ocorram “viola princípios constitucionais e conf...