Com pacote de R$ 273 bi, uso da máquina impulsiona Bolsonaro na eleição e não tem punição à vista
Presidente Jair Bolsonaro durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) Por Bernardo Caram, Ricardo Brito e Flávia Marreiro BRASÍLIA/SÃO PAULO, 21 Out (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem anunciado medidas em série para turbinar benefícios à população na reta final da eleição, mas, enquanto o pacote completo em ano eleitoral já custa 273 bilhões de reais e um estudo aponta que o mandatário colhe frutos nas urnas, não há punição à vista para algumas das ações, nas quais especialistas e adversários veem aberto uso da máquina em busca da reeleição. Apenas nos primeiros 20 dias de outubro, o governo anunciou a antecipação de pagamentos de programas sociais turbinados e recém-criados, além de medidas indiretas, como a autorização para que beneficiários do Auxílio Brasil que recebem 600 reais por mês possam pedir empréstimos consignados. Entre medidas orçamentárias já colocadas em prática e compromissos feitos pelo presidente nos últimos meses, a conta alcança 273 bilhões de reai