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Com suástica nazista na manga do casaco, adolescente é expulso de shopping em Pernambuco

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Jovem se recusou a remover adereço nazista em shopping  Foto: Reprodução Louise Queiroga Extra Um adolescente é duramente criticado nas redes sociais por ter caminhado em dois shoppings de Caruaru (PE) nesta quinta-feira, dia 17, com uma suástica nazista colocada na manga do casaco, o que pode ser enquadrado como crime de apologia ao Terceiro Reich. Um vídeo registrado no Caruaru Shopping mostra o momento em que ele se recusa a remover o adereço e é expulso do empreendimento por seguranças. As imagens viralizaram, e o nome da cidade entrou nos assuntos do momento no Twitter, com quase cinco mil menções por volta das 18h. Embora seja crime enaltecer o nazismo, segundo a legislação brasileira, é possível escutar o rapaz na gravação dizer que sua "liberdade" estaria sendo desrespeitada. Neste caso, contudo, o direito de manifestação não se aplica, porque, conforme dita o artigo 20 da lei 7.716/89, é crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular, símbolos, emblemas,

Bonitos e feios, a luta é pela civilização. Não é um concurso de beleza

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Entrar no jogo da boniteza x feiura é se igualar aos que estão nos empurrando para a barbárie. E usar emojis de cocô é um recurso fedorento CHESNOT/GETTY IMAGES CONCEIÇÃO FREITAS conceicaofreitas50@gmail.com Metrópoles Beleza e feiura não são virtudes morais, como muitos parecem acreditar piamente, à direita e à esquerda. Muitas das reações às ofensas de Bolsonaro e Guedes à Brigitte Macron foram tão ignóbeis quanto o que disseram esses dois. Teve quem fizesse meme com a foto da mulher do ministro da Fazenda para mostrar que ela também não se enquadra num padrão de beleza ocidental e branco. Ou quem comparasse, com a lupa dos padrões estéticos, Haddad e aquele que venceu a eleição. Calma, calma, calma. É nítido e claro que Haddad é um homem bonito e que aquele outro não responde à beleza clássica, mas eles não disputaram concurso de Mister Brasil. Não se trata de rabugice. Não sou exatamente uma pessoa mal-humorada, ranheta. Trata-se de tentar trazer a l

A morte do inocente neto de Lula soltou os monstros do ódio

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Cai sobre nossa consciência de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo a dor de um avô pela perda de seu neto JUAN ARIAS El País Arthur em imagem divulgada pelos perfis de Lula nas redes sociais.  REPRODUÇÃO/TWITTER Sabíamos que no Brasil majoritariamente solidário, sensível à dor alheia e que ama seus pequenos, existiam monstros de ódio. Confesso, no entanto, que ignorava que fossem tantos e com tanta carga de sadismo. Estão sendo revelados pelos comentários sórdidos e até blasfemos, já que invocam a Deus como motivo da morte de Arthur, de sete anos , neto inocente de Lula, condenado e preso por corrupção. Uma criança que ainda não teve tempo de conhecer a que abismos de cegueira tanto a política como a ideologia podem conduzir. E cai sobre nossa consciência de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo nas redes sociais a dor de um avô pela perda de seu neto. Lula, mesmo condenado e na cadeia, não

Josef Mengele: os 40 anos da morte do médico nazista que viveu 17 anos em SP

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André Bernardo Do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil Direito de imagem ASS. NAC. DOS DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL Image caption Então superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Romeu Tuma analisa a ossada de Josef Mengele Bertioga, 7 de fevereiro de 1979. O cabo da PM Espedito Dias Romão já se preparava para passar o plantão e ir para casa quando atendeu a uma chamada de emergência. Do outro lado da linha, alguém avisava de um corpo na Praia da Enseada. Ao chegar ao local, por volta das quatro da tarde, encontrou a praia deserta. Na areia, apenas o banhista morto e um casal de austríacos, Wolfram e Liselotte Bossert. "Não havia mais nada que pudesse fazer. Ele já fora resgatado da água sem vida", recorda Romão, hoje aposentado, aos 72 anos. "Por se tratar de um mal súbito, acredito que tenha sido fulminante. Mas, não posso garantir." A documentação apresentada por Wolfram identificava o defunto como Wolfgang Gerhard, um austríaco de 54 an