'Aporofobia' e investimentos que 'debocham': entenda os motivos que levaram o MEC a acabar com as escolas cívico-militares
Nota técnica que embasou o fim do programa defende que ele desvia a finalidade das Forças Armadas e compromete recursos que poderiam ser mobilizados em frentes prioritárias Por Bruno Alfano — Rio O Globo Escola Municipal Cívico-Militar General Abreu, no bairro Rocha, na Zona Norte do Rio Foto: Hermes de Paula A nota técnica que embasou o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) avaliou que o programa desvia a finalidade das Forças Armadas, comprometeu recursos que poderiam ser mobilizados em outra prioridade e questionou a capacidade de o modelo solucionar problemas do ensino público. Desmilitariazação? O que significa o fim das escolas cívico-militares? Estados vão manter o modelo Cofres abertos: País gastou quase R$ 100 milhões em escolas cívico-militares; programa teve uma das 15 maiores verbas da educação básica Em um dos trechos mais duros, o documento chega a afirmar que os investimentos para manter militares reformados nas escolas públicas em atividad...