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Empresas de tecnologia perdem mais de US$ 1 tri em valor de mercado após anúncio de IA chinesa

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Ações de empresas de tecnologia despencam com anúncia de IA chinesa mais barata - David Dee Delgado/Getty Images via AFP Só a Nvidia chegou a ter redução de US$ 600 bilhões; app de startup asiática é mais barato que modelos atuais Fernando Narazaki Folha de São Paulo O anúncio do avanço de uma forma mais barata de um modelo de IA (inteligência artificial) feito pela chinesa DeepSeek provocou uma queda em série das ações de empresas de tecnologia nos EUA e na Europa. Cálculos feitos pelo jornal Financial Times e pela agência de notícias Bloomberg apontam que a perda superou US$ 1 trilhão em valor de mercado apenas nesta segunda-feira (27). A maior perda foi da Nvidia , que lidera o mercado de chips para IA. A redução chegou a ser de US$ 600 bilhões (R$ 3,54 trilhões) quando a empresa viu as ações caírem até 16% ao longo do dia em Nova York. A marca superou a maior perda em valor de mercado em um dia, que era de US$ 279 bilhões da própria Nvidia, em 3 de setembro de 2024, de acordo com...

Pesquisadores dizem que decisões da Meta ameaçam liberdade no Brasil

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Especialistas se manifestaram em audiência pública realizada pela AGU Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil Brasília © Marcello Casal jr/Agência Brasil Em audiência pública em Brasília (DF), nesta quarta-feira (22), pesquisadores e membros de organizações da sociedade civil manifestaram contrariedade às novas políticas da empresa Meta, que alteraram as formas de moderação e que até permitem a publicação de conteúdos preconceituosos. Representantes das plataformas digitais foram convidados, mas não compareceram. A companhia controla as redes Facebook, Instagram e Whatsapp.  Na audiência pública,  realizada pela Advocacia-Geral da União  (AGU), os pesquisadores chamaram atenção para o fato que essas políticas aumentam as dificuldades de grupos já vulnerabilizados. A professora Rose Marie Santini, diretora do laboratório de estudos de internet da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que as decisões da empresa de remodelar programas de checagem ...

A nova onda de falta de controle nas redes sociais

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O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em vídeo divulgado no dia 7 deste mês para detalhar mudanças nas redes sociais - Reprodução/@zuck no Instagram Ana Fontes Folha de São Paulo Em que momento da nossa história combater preconceitos passou a ser secundário? Onde foi que nos perdemos? Quando pautas de direitos humanos se tornaram pautas político-partidárias? Em que momento da nossa história combater preconceitos, defender o clima, promover inclusão e diversidade passaram a ser secundários? Essas questões deveriam ser universais, abraçadas por todos que acreditam em um mundo melhor, onde cada pessoa tem acesso a direitos básicos como água potável, saúde, educação e alimentação. Em suma, o direito a uma vida digna. Como chegamos a esse ponto de retrocesso? Um movimento preocupante nas grandes empresas já era visível desde o final de 2024, quando muitas encerraram áreas dedicadas à sustentabilidade e diversidade. Para quem já considerava isso um retrocesso grave, o cenário ganhou contornos aind...

Meta tem 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro

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Possibilidade de empresa deixar de controlar conteúdo preocupa Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil Brasília © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil A empresa Meta, responsável por redes sociais como Instagram, Facebook e WhatsApp, terá prazo de 72 horas para esclarecer dúvidas do governo brasileiro sobre a mudança nas políticas de moderação de conteúdos anunciada pelo CEO Mark Zuckerberg. A notificação estabelecendo o prazo será apresentada ainda nesta sexta-feira (10) pela Advocacia-Geral da União (AGU), informou o Palácio do Planalto. “Nós apresentaremos uma notificação judicial, e a empresa terá 72 horas para informar o governo brasileiro qual é, de fato, a política da Meta para o Brasil”, informou o advogado-geral da União, Jorge Messias, após participar, em Brasília, de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (foto). Segundo Rui Costa, o governo vê com muita preocupação o anúncio de que a Meta não fará mais contr...

Meta remove vídeo falso de Haddad após notificação da AGU

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Montagem com IA estava circulando em redes sociais Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil Brasília © Antonio Cruz/Agência Brasil A empresa Meta, que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, removeu das plataformas um vídeo adulterado com o uso de inteligência artificial (IA) em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aparece fazendo declarações inexistentes. Em  notificação extrajudicial  à empresa, enviada nesta quinta-feira (9), a Advocacia Geral da União (AGU) argumentou que a postagem manipulada contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes "sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal". O órgão deu 24 horas para que a empresa removesse o vídeo de um link informado no pedido. Na tarde desta sexta-feira (10), a própria AGU confirmou a remoção. "A empresa Meta manifestou-se oficialmente por e-mail informando que fez a remoção da postagem indicada na notificação extrajudici...

Moraes diz que plataformas continuarão no Brasil se respeitarem a lei

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Para Gilmar Mendes, 8 de janeiro foi incitado nas redes sociais Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil Brasília © Bruno Peres/Agência Brasil Um dia após o magnata Mark Zuckerberg - dono do grupo Meta, que controla o WhatsApp, o Instagram e o Facebook - anunciar que vai  abolir a checagem de conteúdo  e quer tornar mais permissiva a moderação de postagens dos usuários, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que a corte “não vai permitir que as  big techs , as redes sociais, continuem sendo instrumentalizadas, dolosa ou culposamente, ou ainda somente visando lucro, instrumentalizadas para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos”. Segundo o ministro, “a nossa justiça eleitoral e o nosso Supremo Tribunal Federal já demonstraram que aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terras sem lei. No Brasil só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, indep...