Brasil, 200 anos de Casa Grande
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2eW8toKZG-xSo17leJKt9yZ41GLtV0uPLMOLQNIBi7Iq5vMQqgpwXuW_JZNNhOXusSeemq5GhEnKgNyb2fxxa9TqFSa0zulQT-9chujAdiuPVOJo2I_kbGBdbNegYMccmQU7oHQd_ETVIqImx7Z7js1TGJPUuyqW0BG4zfSLNn3QKwFWCARsdWQrpg/w469-h469/Sergio%20Abranches.jpg)
Sérgio Abranches criou formulações de ciência política que explicaram o presidencialismo de coalizão e a chegada de homens como Bolsonaro ao poder. Agora, ele está interessado em compreender como a mentalidade patriarcal e escravista da casa grande nos define Por Flávia Tavares Canal Meio “Como você quer ser apresentado? Com quais credenciais?”, o Meio perguntou a Sérgio Abranches ao final da entrevista. Absolutamente coerente com a tese que está desenvolvendo para seu novo livro, ele respondeu: “Não gosto de credencial, a sociedade da credencial nos atrapalha”. Abranches, a contragosto, se define. “Sou escritor.” É uma descrição modesta. O sociólogo Sérgio Abranches tem algumas das formulações mais ricas da ciência política brasileira contemporânea. A começar pelo presidencialismo de coalizão , que ele revisita nesta conversa. Há dois anos, diante do assombro do mundo perante Donald Trump e Jair Bolsonaro, ele lançou o livro O Tempo dos Governantes Incidentais . Ali, extraía alg