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Escritora e cordelista Carla Montanha lança seu primeiro livro, “De Peito Aberto”, com recital e performance em Arcoverde

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Prefaciado por Elenilda Amaral, e textos introdutórios de poetisas como Izabel Nascimento, Verônica Sobral e Francisca Araújo, livro é um mergulho nas diferentes métricas da poesia popular, como sextilhas, septilhas e décimas heptassílabas, além de décimas decassílabas e sonetos O lançamento do livro “De Peito Aberto” é um convite ao que há de mais bonito e singelo nas palavras e textos de uma jovem de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, que traz no seu primeiro livro sua alma transposta, em versos sobre identidade, regionalismo, empoderamento, e o sentimento de uma mulher que não se poda. É assim Carla Montanha e seu “De Peito Aberto”, que será lançado na biblioteca do SESC Arcoverde nesta segunda, 12 de maio, a partir das 19h, com entrada gratuita e livre para todos os públicos. O livro explora a escrita “pujante de uma poetisa sanguínea de carne e alma”, como bem descreve a também poeta Elenilda Amaral. Ou então explora a “epifania literária, concebido pelo seu punho emocional” como d...

Eliane Brum e a arte de escrever para não matar e para não morrer

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Jornalista e escritora, que acaba de lançar coletânea de textos jornalísticos em inglês, aproxima-se da palavra através da escuta e conta com lirismo as histórias e detalhes da vida que (quase) ninguém vê A jornalista Eliane Brum.LILO CLARETO JOANA OLIVEIRA El País Aos oito anos, Eliane Brum (Ijuí, Rio Grande do Sul, 1966) virou uma assassina. Pelo menos foi o que sentiu no dia em que matou um filhote de barata. A culpa foi tamanha que a menina ficou imaginando a vida que aquela criatura já não teria. Assim nasceu A biografia de uma barata, o primeiro texto da jornalista,  escritora e documentarista , escrito em primeira pessoa em um caderno de capa vermelha que ela conserva até hoje. A colunista do EL PAÍS conta, entre gargalhadas, que esse foi o jeito que encontrou para "dar memória e uma vida" ao ser que havia matado. De certo modo, essa continua sendo a motivação da sua escrita. "Sempre digo que eu escrevo para não matar e para não morrer", con...