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Câmara de Vereadores de São Paulo quer CPI para apurar atuação do Padre Julio Lancelloti

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Padre Julio Lancellotti JAIRO GOMES A recente decisão da Câmara de Vereadores de São Paulo de iniciar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam na região da Cracolândia, juntamente com o renomado padre Júlio Lancellotti, provocou uma onda de reações polarizadas e críticas. A Arquidiocese de São Paulo manifestou perplexidade diante da situação, enquanto políticos e ativistas expressam opiniões divergentes sobre a necessidade e legitimidade dessa investigação. O requerimento para essa CPI, proposto pelo vereador Rubinho Nunes, inclui a investigação de ONGs que fornecem assistência aos grupos de usuários na região da Cracolândia. A ação, entretanto, gerou controvérsias ao focar a atuação do Padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu longo e relevante trabalho de cuidado com pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo. Rubinho Nunes, em suas redes sociais, alegou que o padre Júlio Lancellotti e outros "lucram pol

Guedes se reúne com MBL e diz que governo tem "15 semanas para mudar o Brasil"

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Fora da agenda, o ministro da Economia se encontrou com representantes de movimentos populares e pediu apoio à agenda de reformas Por Agência O Globo Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr Paulo Guedes disse que governo tem "15 semanas para mudar o Brasil" com reformas O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (3), em encontro com representantes de movimentos sociais, que o governo tem “15 semanas para mudar o Brasil”. Nesse prazo, que termina em meados de junho, o objetivo da equipe econômica é aprovar um conjunto de 12 projetos, entre eles as reformas administrativa e prioritárias. Participaram do encontro integrantes de grupos como o Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL). A informação de que o ministro se reuniu com as organizações foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pelo GLOBO . O encontro com os movimentos estava previsto na agenda de Guedes , mas foi cancelado na manhã desta terça-feira. O ministro, no en

MBL RECONHECE ERROS EM MANIFESTO: 'HÁ COMO POLARIZAR SEM SER ESTÚPIDO'

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Movimento ganhou notoriedade com postura agressiva durante o impeachment de Dilma Rousseff e agora critica em documento debate raso na política caracterizado por esquerda que ‘lacra’ e direita que ‘mita’ Dimitrius Dantas EXAME Primeiro Forum Regional do MBL  Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo O MBL chegou à maioridade. Ao menos é isso o que acreditam suas principais lideranças. O movimento, alçado à notoriedade durante os protestos pelo  impeachment da presidente Dilma Rousseff, graças à postura combativa de suas lideranças e a uma fábrica de memes contra o PT e outros adversários que viralizavam nas redes sociais, agora defende que, para polarizar, "não é preciso ser estúpido". Em um manifesto publicado nesta quarta-feira em seu site, o movimento faz um "mea culpa" sobre os excessos cometidos durante os últimos anos e, entre outras coisas, anuncia que não terá um candidato oficial nas eleições presidenciais de 2022 - no ano passado, dura

O primeiro grande erro tático de Bolsonaro

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Por Gilberto Maringoni Aparentemente, Bolsonaro cometeu seu primeiro grande erro tático. Percebeu isso ao longo da semana – baseado nos serviços de informação, ao que tudo indica – e tentou se afastar das manifestações. Estas foram de médias a fracas nas 56 cidades listadas pela Globo News. Nas condições atuais de comparação com o 15M, representam um fracasso completo. Obviamente o governo não cairá e nem sua agenda está em risco. Mas altera-se o balanço de forças dentro da coalizão reacionária. Setores expressivos da direita radical – como Dória e MBL – não se somaram à iniciativa, numa fragmentação ainda não mensurável. O bolsonarismo volta ao tamanho que tem há um ano, um núcleo consistente de 20% da população. Segue muito expressivo. Aumenta, de outra parte, o peso relativo do Congresso na aliança – Maia e centrão – e possivelmente de Mourão e do setor militar. Perdem Bolsonaro, filhos e o olavismo. Aumentará o preço de barganha parlamentar e o presidente te

Grupos direitistas difundem ‘fake news’ para criticar combate do Facebook às ‘fake news’

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 Do  EL PAÍS MBL e ativistas de extrema-direita atacam agências de checagem de informações, divulgam perfis pessoais de jornalistas e usam dados falsos para desqualificar iniciativa da rede social Postagem do MBL "Tenho muita preocupação, tenho medo de que tudo vai parar", diz em um vídeo difundido no Youtube Renan Santos , um dos fundadores do Movimento do Brasil Livre (MBL) . "Se a gente perder essa luta contra a censura, nossa força vai acabar". Grupos da direita, principalmente o MBL, lançaram nos últimos dias uma intensa campanha contra a nova política do Facebook para tentar evitar a divulgação de noticias falsas pela rede social. Segundo esses grupos, a iniciativa do gigante tecnológico para combater as chamadas fake news é um "ataque à liberdade de expressão" e uma tentativa de "censura" instigada pela "extrema esquerda". "Querem estrangular a direita brasileira", lamenta Santos na mesma mensagem. Em ví

Fake news: aprenda a identificar uma notícia falsa

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Após ser assassinada, a vereadora Marielle Franco teve a sua reputação abalada pela  disseminação de mentiras a seu respeito nas redes sociais Por Fabio Sasaki Guia do Estudante (iStock/iStock) O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), no dia 14 de março, colocou mais uma vez em evidência um problema que afeta diversos países e começa a interferir seriamente no Brasil: a difusão pela internet de notícias falsas que aparentam ser verdadeiras – as chamadas fake news. Marielle era conhecida pelo ativismo na defesa dos direitos humanos e mantinha uma postura crítica em relação aos abusos policiais. Ela foi relatora da comissão na Câmara dos Vereadores responsável por acompanhar a intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro. Passadas duas semanas do crime, ainda não se sabe quem matou ou quem ordenou o atentado contra Marielle e o motorista que a acompanhava, Anderson Pedro Gomes. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro trabalha com a hipótese

'Censores defendem uma sociedade que não existe', afirma Maria Cristina Costa

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Professora da ECA/USP e pesquisadora fala sobre a importância transgressora da arte, o papel de resistência das redes sociais e os valores imaginários defendidos pelos censores por  Luciano Velleda para a RBA REPRODUÇÃO/YOUTUBE “Nossa cultura censória é a mesma do passado", afirma Maria Cristina Costa São Paulo – Primeiro foi a  exposição "Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira" , no Santander Cultural, em Porto Alegre. Na sequência um delegado decidiu apreender o quadro  Pedofilia , exposto no Museu de Arte Contemporânea  de Campo Grande . Quase ao mesmo tempo, um juiz de Jundiaí (SP) proibiu a apresentação da peça  O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu , que tinha uma atriz transexual no papel de Jesus Cristo. Mais recentemente foi a vez do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo sofrer com a denúncia de pedofilia após uma menina, acompanhada da mãe, tocar nos pés e mãos de um homem nu durante performance artística. Impulsiona

A desilusão mandou recado neste domingo, por Tereza Cruvinel*

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Há um sentido muito claro no fracasso das manifestações convocadas para este domingo, 26, por MBL, Vem Pra Rua e outros movimentos que fizeram grandes atos no ano passado a favor do impeachment: amplos setores da classe média desiludiram-se com o golpe que apoiaram e entenderam o sentido retrógrado do governo Temer. Também da elite econômica vieram mensagens de decepção. Algumas foram expressas ao próprio Temer num encontro com representantes do PIB na noite de sexta-feira. O comparecimento aos atos chamados pela direita variou de 200 a 300 pessoas nas principais capitais, inclusive no Rio e em São Paulo. Embora isso não signifique que estes setores arrependidos estejam dispostos a engrossar o “Fora Temer”, a comparação do fracasso de hoje com o êxito dos protestos contra Temer e suas reformas, realizados no último dia 15, por iniciativa das centrais sindicais e movimentos sociais, aponta para um indiscutível mudança na conjuntura das ruas. Mais de um milhão de pessoas participara