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Lula e a dor inominável do herói trágico: expresso aqui a minha solidariedade e explico por que o faço também por mim

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Por Reinaldo Azevedo Destruído pela dor, Lula deixa o velório do neto Arthur, de apenas sete anos Há milhões de brasileiros sofrendo neste exato momento pelas mais variadas razões. Podemos vislumbrar a dor de Lula porque ele é uma figura pública. Quem conhece a estrutura da tragédia clássica — recomendo aos que ignoram o assunto uma pesquisa — constata: ninguém jamais experimentou no Brasil, como ele, todos os relevos da vida do herói trágico. Já neste ponto, um desses idiotas do dedo rápido, sem nem o cuidado de abrir uma janela e procurar no Google o sentido da expressão “herói trágico”, sai vociferando: “Olhem o Reinaldo chamando Lula de herói…” A besta ao quadrado não se dá conta de que herói, na acepção de que trato, é um termo carregado de ambivalências. Como acontece sempre, Fernando Pessoa sintetizou melhor do que outro qualquer o sentido do destino heroico, nesse particular sentido, no segundo poema de “Mensagem”: Os Deuses vendem quando dão. Compra-se a g