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MPPE realiza a Semana do Ministério Público 2023 a partir desta segunda (11)

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Começa na próxima segunda-feira (11) a Semana do MPPE 2023. Com foco principal na discussão sobre o direito humano à alimentação, o evento será realizado de forma descentralizada, com quatro dias de atividades diversificadas, com exposição, palestras, painéis, lançamentos, apresentações culturais e homenagens. “O Ministério Público é uma instituição que atua na justa defesa dos direitos e da Justiça. O tema direito humano à alimentação adequada é tão atual e importante que resolvemos abordá-lo no nosso evento. Será um momento para reflexões e também para chamar a atenção dos cidadãos, dos nossos servidores e colaboradores, para a responsabilidade que eles têm de contribuir, promover e estimular a implementação de políticas públicas em prol da alimentação da população", afirma o Procurador-Geral de Justiça (PGJ), Marcos Carvalho. A programação da Semana do MPPE 2023 começa às 8h da segunda-feira (11), com a abertura da exposição "Fome: um Chamado para Ação", na área exter

Governo Bolsonaro soube de fome e cortou comida de yanomamis, dizem ofícios

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Por  Carlos Madeiro Colunista do UOL Ofícios da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), do Ministério da Saúde, revelam que o governo de Jair Bolsonaro cortou a alimentação doada a yanomamis, mesmo após alertado da grave situação e do pedido da manutenção de entrega de comida aos indígenas. Os documentos foram enviados entre junho de 2021 e março de 2022 aos ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Cidadania. Dois deles foram obtidos pela coluna e comprovam que tramitaram ao menos três pedidos com sérios alertas do órgão sobre a situação nutricional dos yanomamis. Relatam também os impactos de uma parada de distribuição de comida por meio do programa ADA (Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Tradicionais). Diante da situação atual do quadro de déficit nutricional demonstrado no relatório supracitado, ressalta-se a importância da manutenção das ações de Distribuição de Alimentos, com objetivo de minimizar emergencialmente as situações de vulnerabilidad

Governo Bolsonaro quase zera orçamento de programas alimentares para 2023

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Redação Finanças Yahoo.com Pequenos agricultores e comunidades quilombolas são os principais atingidos pela medida  (Getty Image) Governo Federal cortou orçamentos de combate à fome para 2023 Verbas ficaram de 95% a 97% menores no Orçamento do ano que vem 30% das famílias brasileiras estão em situação de insegurança alimentar O mandato de Jair Bolsonaro (PL) termina em 31 de dezembro de 2022. Caso o atual presidente não seja reeleito, deve deixar um desafio para o próximo governante brasileiro: principais programas de assistência alimenta r foram praticamente extintos do Orçamento de 2023. Com cortes que variam de 95% a 97%, ações como o Alimenta Brasil devem encontrar dificuldades para se manter no próximo ano. Na prática, isso significa que o aumento de verbas para esses programas passa a depender do interesse de repasse de parlamentares através de emendas e negociação antes da votação do Orçamento, que deve ocorrer após as eleições. Pequenos agricultores e comunidades quilombolas sã

Três em cada dez famílias brasileiras sofrem com fome ou insegurança alimentar, aponta estudo

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DA REDAÇÃO IstoÉ Um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado nesta quarta-feira (14), aponta que três em cada dez famílias brasileiras passam fome ou enfrentam algum nível de falta de alimentos, com destaque para as regiões Norte e Nordeste. Alagoas é o estado com mais casos de insegurança alimentar, com 36,7% das famílias estudadas, seguido pelo Amapá, com 32%. Sergipe e Pará aparecem na sequência, com 30%. Em números absolutos, porém, a região Sudeste é a mais atingida, com quase 7 milhões de pessoas atingidas pela fome em São Paulo e 2,7 milhões no Rio de Janeiro. O estudo ainda apontou que o problema de fome e insegurança alimentar no território brasileiro se agravou após o aumento do custo de vida e da queda de renda familiar. Você pode gostar Deputado bolsonarista ameaça jornalista Vera Magalhães após debate da TV Cultura Honestamente, infraestrutura é um problemaSiemens Energy Pesquisa BTG/FSB: Lula tem 41% das intenções; Bols

Deflação para inglês ver: vida real desmente o governo e castiga o cidadão

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Perguntem na padaria, no supermercado, para o pai de família, para a mãe que sustenta sozinha cinco filhos, o que é deflação Por  Ricardo Kertzman Estado de Minas Leite subiu 25% (foto: pixabay) Medidas e estatísticas fazem parte do nosso cotidiano, desde que deixamos as cavernas e passamos a nos organizar como sapiens. Ao longo de mais de 200 mil anos, a humanidade desenvolveu, além da fala e da escrita, habilidades matemáticas diversas. Somos o que somos e seremos o que seremos graças aos números. Devemos a essa criação tudo o que nos rodeia, da mais simples xícara de café ao mais complexo implante ocular, ou cardíaco, instalado em nosso corpo, passando pelo teclado em que escrevo. Números e medidas são algumas das mais brilhantes invenções humanas. O tempo, por exemplo: sem ele, estaríamos relegados à desordem e ao caos. Como poderíamos nos orientar e viver, sem segundos, minutos, horas, dias, meses e anos? Porém, no campo biológico, na vida estritamente física, o tempo pouco import

Demanda pelo Auxílio Brasil explode e fila já tem 2,78 milhões de famílias

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Velocidade do crescimento dos pedidos, apontada em estudo da CNM, surpreende as prefeituras, encarregadas do cadastramento de quem necessita do programa federal Adriana Fernandes, O Estado de S. Paulo BRASÍLIA - Os municípios de todo o País contabilizam uma demanda reprimida de 2,78 milhões de famílias para ter acesso ao Auxílio Brasil , programa social do governo Jair Bolsonaro . São 5,3 milhões de pessoas que têm o perfil para receber o benefício e estavam na fila em abril, de acordo com o mais recente mapeamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) . A velocidade do crescimento da demanda reprimida vem surpreendendo e preocupando os prefeitos, que na ponta sentem as cobranças da população na esteira do aumento da pobreza nas suas localidades. É nos municípios que as famílias fazem o cadastramento ao programa no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) para ter acesso à rede de proteção social do País. Municípios contabilizam demanda reprimida de 2,78 milhões  de f

O Brasil foi abandonado

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Bolsonaro e seus sócios do Centrão largaram o País à própria sorte para cuidar de seus interesses eleitorais. Resultado: 33 milhões de brasileiros com fome Notas & Informações, O Estado de S.Paulo O País voltou a ser assombrado pelo espectro da fome em uma escala que não se via desde a década de 1990. De acordo com os dados do 2.º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, divulgados ontem, são 33,1 milhões de brasileiros que dormem e acordam todos os dias sabendo que não terão o que comer. Além desse inacreditável contingente de nossos concidadãos vivendo em condições sub-humanas, equivalente às populações da Bélgica, de Portugal e da Suécia somadas, mais da metade da população brasileira (58,7%) está submetida a algum grau de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave). Aí está a dimensão do retrocesso patrocinado por um dos piores presidentes da história brasileira. O nome de Jair Bolsonaro estará indelevelmente ligado à degradação da

Fome atinge 33 milhões de pessoas no Brasil, mesmo número do início da década de 90, diz pesquisa

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Quantidade de brasileiros que não tem o que comer subiu de 19 milhões para 33 milhões de pessoas em um ano, segundo estudo da Rede Penssan e da Oxfam Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo RIO - A fome no Brasil voltou a patamares registrados pela última vez nos anos 1990, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, lançado nesta quarta-feira, 8. Atualmente 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer no País; 14 milhões a mais do que no ano passado. A nova edição da pesquisa mostra ainda que mais da metade da população brasileira (58,7%) convive com algum grau de insegurança alimentar (leve, moderado ou grave). Especialistas que participaram do levantamento dizem que o desmonte de políticas públicas por parte do governo, o agravamento da crise econômica, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia contribuíram para a piora do quadro. No ano passado, o número de brasileiros que não tinham o que comer era d

Governo Bolsonaro: 20 milhões de brasileiros passaram 1 dia sem ter o que comer em 2021, afirma estudo

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Por Maurício Falavigna Recontaaí O conceito de segurança alimentar é classificado de três formas: leve, quando alguns alimentos básicos estão indisponíveis; moderada, quando essa pouca disponibilidade afeta parte da população sob o ponto de vista nutricional; e grave, quando se passa um dia ou mais sem comer. Em abril de 2021, um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Pessan) mostrou que cerca de 20 milhões de brasileiros passaram um dia ou mais sem ter o que comer. Mais da metade dos lares da população (116,8 milhões de pessoas) sofre com algum tipo de insegurança alimentar. 55,2% dos lares brasileiros conhecem bem a insegurança alimentar, em 2018 esse percentual era de 33,7%. De 2019 para 2021, o número de pessoas em insegurança alimentar grave - fome - saltou de 10,3 milhões para 19,1 milhões. LEIA TAMBÉM: - Eleições 2022: Cenário eleitoral está consolidado há 7 meses, afirma cientista político - Rejeição de Lula não se sustenta

“Passei o dia inteiro sem comer”, uma história de fome no centro de São Paulo

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Ellen Cristina Santos, de 24 anos, conta como a fome ronda a história da sua vida desde que fugiu da casa da família adotiva e foi morar nas ruas Ellen Cristina dos Santos, no centro de São Paulo. CAMILA SVENSON BEATRIZ JUCÁ El País Na manhã em que o presidente Jair Bolsonaro disse que " falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira ", Ellen Cristina Santos comeu dois pães e um café com leite que o namorado, Cleyton Gean de Lima, havia mangueado — como eles chamam o ato de pedir ajuda na rua. "Ganhei café da manhã na cama hoje, mas ontem passei o dia inteiro sem comer", conta, sentada sobre o fino colchonete onde dorme todas as noites, em uma calçada do centro de São Paulo. No dia anterior, o casal não teve a mesma sorte. Sem conseguir nenhum trocado depois de horas abordando pessoas na rua, os dois decidiram dormir às seis da tarde para maquiar a fome . Ellen — uma das 25 mil pessoas em situação de rua na cidade, segundo estima a gestão m

Mais de três mil pessoas vivem nas ruas de Brasília como pedintes

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Muitas dessas pessoas vêm de outras regiões. Desemprego e políticas públicas insuficientes impõem igual situação a pelo menos 101 mil brasileiros em todo o país JE Jéssica Eufrásio JA Juliana Andrade Correio Braziliense O piauiense Manuel Marcos da Luz, 57 anos, há seis, no Distrito Federal,  diz que a rua é mais segura do que os abrigos para viver (foto: Ed Alves/CB/D.A Press) Dois netos para criar, mais de R$ 300 em contas atrasadas, e a feira do mês por fazer. O ganho fixo mensal? R$ 96. O único dinheiro garantido no mês vem do Bolsa Família, mas está longe de ser suficiente para sobreviver. Essa é a realidade de Rita de Cássia Santana, 61 anos. Para encontrá-la, basta andar pelas quadras do Setor Comercial Sul, onde a moradora de Brasilinha (GO) — a cerca de 63km do Plano Piloto — pede dinheiro, na esperança de se deparar com quem se solidarize. Não existem dados exatos sobre a quantidade de pessoas que deixam suas casas diariamente em busca de ajuda. A Se

"Passar fome no Brasil é uma grande mentira", diz Bolsonaro

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Por iG Último Segundo - com informações da Agência O Globo Em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira (19), presidente disse que "não se vê pessoas nas ruas com físico esquelético, como em outros países" Marcos Corrêa/PR Em evento, presidente Bolsonaro negou que pessoas passem fome no Brasil O presidente Jair Bolsonaro disse, na manhã desta sexta-feira, que não há fome no Brasil. Durante café da manhã com correspondes de jornais estrangeiros, o chefe do Planalto destacou que "não se vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético" e criticou o que chamou de "discurso populista". "O Brasil é um país rico para praticamente qualquer plantio. Fora que passar fome no Brasil é uma grande mentira. Passa-se mal, não come bem, aí eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético, como a gente vê em alguns outros países pelo mundo", destacou Bolsonaro . Bols

Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil

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Paula Adamo Idoeta e Mariana Sanches Da BBC News Brasil em São Paulo Compartilhe este post com Facebook   Compartilhe este post com Messenger   Compartilhe este post com Twitter   Compartilhe este post com Email Direito de imagem MARIANA SANCHES/BBC Image caption Alessandra não tinha comida para oferecer aos filhos em férias: "me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter pra dar" O pano de prato vermelho adorna há dias a tampa do fogão e não existe expectativa de que ele seja retirado dali em breve: não há comida para preparar no barraco em que Alessandra, de 36 anos, mora com cinco filhos - o mais velho de nove anos e o menor de 16 dias. As crianças, em férias escolares, pulam e correm agitadas, se escondem entre as vielas, e Alessandra sabe que em breve chegará o momento em que elas vão pedir para almoçar. "Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouq