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Bye Bye, BOLSONARO - Por Emir Sader

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Bolsonaro olha para Trump e a ex-presidenta da Bolívia e percebe os riscos que vai enfrentar. Jair Bolsonaro após pronunciamento no Planalto. Créditos: Isac Nóbrega/PR   Por Emir Sader Fórum Prestou-se à operação monstruosa para impedir que o PT continuasse a governar o país. Colocou-se em prática o modelo neoliberal, para garantir o apoio do empresariado, incorporou-se o apoio dos evangélicos. Ele assumiu o discurso mais violento, ameaçando a oposição, o Judiciário, a mídia, os governos de outros países. Estabeleceu no país um clima de terror, agressão, insegurança, instabilidade. O Brasil continuou sem democracia, desde o golpe contra Dilma Rousseff. Privatizou empresas públicas, isolou o Brasil no mundo, projetando a pior imagem que um país pode ter, desenvolvendo as piores políticas de proteção contra a pandemia. A economia passou por um ciclo recessivo profundo, com altas taxas de desemprego. A grande maioria dos brasileiros foi trabalhar de forma precária, sem carteira de trabalh

Lula e a luta contra as injustiças

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Por  EMIR SADER * A vida do Lula é a vida da luta contra as injustiças. E agora ele é vítima da maior das injustiças cometidas contra um líder político no Brasil. Desde que nasceu, Lula lutou contra as injustiças que o vitimaram como nordestino e como criança nordestina. Lutou contra essa injustiça e contra as injustiças que recaíam sobre sua mãe, mulher nordestina. Depois Lula seguiu sendo vítima das injustiças, sendo engraxate, office boy, entre outros empregos, como criança nordestina discriminada em São Paulo. Fez curso e se graduou em torneiro mecânico, passando a ser vítima das injustiças da exploração dos trabalhadores, situação que o fez perder um dedo na máquina. A passagem para se tornar líder sindical foi aquela de deixar de lutar só contra as injustiças de que ele é vítima, para lutar contra as injustiças que afetam a todos os trabalhadores. Quando fundou o PT e se candidatou a presidente do Brasil, Lula se comprometeu a lutar contra as injustiças

O papel da mídia no acirramento da violência

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A defesa de milícias privadas, linchadores de aluguel e grupos de extermínio revela o atraso civilizatório de quem aposta na “justiça” pelas próprias mãos. Hamilton Octavio de Souza De tempos em tempos a posição mais extremada de alguém da mídia cria desconforto até mesmo aos setores conservadores e de direita – da mídia e da sociedade. É o que aconteceu na última semana, quando uma notória comentarista do SBT, a TV de Sílvio Santos, defendeu em rede nacional o apoio aos atos de violência praticados por uma gangue de motoqueiros, que atacou, espancou e prendeu em um poste, covardemente, no Rio de Janeiro, um adolescente de 15 anos. Não é de hoje que jornalistas e privilegiados cidadãos com amplo acesso aos meios de comunicação usam e abusam de discursos a favor da truculência de vigilantes, milicianos e esquadrões da morte. É sintoma persistente num país que não se livrou das heranças coloniais e escravocratas, em que a brutal desigualdade ainda separa o mundo em cas