Infectologista Luana Araújo explica ineficácia da cloroquina em CPI
Questionada por senadores governistas, a médica explicou o tratamento contra covid em quadros mais graves da doença e rebateu a insistência do governo no uso da cloroquina no combate à pandemia LC Luiz Calcagno Correio Braziliense (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado) A infectologista Luana Araújo, que atuou por 10 dias como secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19 do Ministério da Saúde, deu uma aula sobre a ineficácia da cloroquina no combate ao coronavírus, durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, nesta quarta-feira (2/6) . A especialista voltou ao tema diversas vezes em pontos diferentes do depoimento, mas foi mais fundo quando questionada pela base do governo, que precisa defender no colegiado o comportamento muitas vezes negacionista do presidente da República. Questionada pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO) sobre a alternativa ao medicamento, ela destacou que a ciência ainda busca um fármaco capaz de tratar a covid na fase ini