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Mostrando postagens com o rótulo Marielle Franco

Caso Marielle: veja como votou cada deputado e partido sobre prisão de Chiquinho Brazão

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Prisão de parlmanetar precisava ser confirmada por deputados após decisão de Alexandre de Moraes, do STF Por Dimitrius Dantas — Brasília O Globo Chiquinho Brazão — Foto: Câmara dos Deputados A Câmara dos Deputados confirmou nesta quarta-feira, por 277 votos a 129, a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Com a votação, Brazão permanecerá preso enquanto responde pelos dois assassiantos. A votação causou apreensão entre governistas após deputados do União Brasil, PL, Republicanos e PP agirem para esvaziar a sessão de hoje e tentar impedir que a prisão tivesse os votos mínimos para ser mantida. Para manter a prisão, eram necessários não apenas uma vitória no plenário, mas que ela tivesse no mínimo 257 votos. Em um dia marcado pela incerteza, parlamentares contrários à decisão da Casa apelaram ao espírito de corpo e a questões técnicas para se manifestar. O principal arg

Em votação apertada, Câmara mantém prisão de deputado Chiquinho Brazão

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Integrantes do União Brasil, PP, Republicanos e PL tentaram derrubar a decisão do STF que prendeu o deputado Por Lauriberto Pompeu , Gabriel Sabóia e Camila Turtelli — Brasília Chiquinho Brazão — Foto: Câmara dos Deputados A Câmara dos Deputados decidiu na noite desta quarta-feira manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A votação passou por uma margem apertada. Foram 277 votos favoráveis a prisão, 129 contrários e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter Chiquinho na prisão. Associado à milícia por investigadores, o parlamentar foi derrotado pelos colegas em plenário, mas conseguiu angariar apoio expressivo de partidos do Centrão e da oposição. Deputados do União Brasil, PL, Republicanos e PP agiram para esvaziar a sessão de hoje e tentar impedir que a prisão tivesse os votos mínimos para ser mantida. Em um dia marcado pela incerteza, parlamentares

Ex-chefe da Polícia Civil planejou morte de Marielle, diz Lessa em delação

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Rivaldo teria garantido que nenhum dos envolvidos de executar a morte de Marielle seriam pegos pelo crime Rivaldo Barbosa assumiu a Polícia Civil do Rio um dia antes da morte da vereadora, em 14 de março (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil) Pablo Giovanni  Correio Braziliense Investigadores da Polícia Federal chegaram a três mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. As investigações estavam avançadas, mas a delação de Ronnie Lessa foi considerado crucial para a operação deflagrada neste domingo (24/3). É o que revelaram investigadores à reportagem. A delação de Lessa foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada. A reportagem apurou que Lessa disse aos policiais que o ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, planejou detalhadamente a morte da vereadora e garantiu que nenhum dos executores seriam pegos pelo crime. Rivaldo era chefe do Departamento de Homicídios e

Caso Marielle: supostos mandantes dos homicídios são presos pela PF

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Deputado federal, conselheiro do Tribunal de Contas e delegado são alvos de operação Por Paolla Serra — Brasília O Globo Marielle Franco — Foto: Márcia Folleto/Ag. O Globo A Polícia Federal deflagra neste domingo uma operação para cumprir mandados de prisão contra os supostos mandantes dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Entre os alvos da ação, estão o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, que chefiou a Polícia Civil do Rio — que negam a acusação. Segundo investigadores, havia potencial risco de fuga e era necessário surpreender os envolvidos no caso Caso Marielle : Mortes, destruição de provas e falsas denúncias marcaram os seis anos de investigação do crime Delação de Élcio e preocupação com a família : O que levou Ronnie Lessa a revelar quem mandou matar Marielle? Ao todo, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, autoriza

Investigação sobre morte de Marielle Franco é enviada ao Supremo

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© Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio Em março de 2018, vereadora foi baleada e morta no Rio Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília O processo que apura os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação procura saber quem atuou como mandante das mortes. Há seis anos, em 14 de março de 2018, a vereadora e seu motorista foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. O inquérito está em segredo de Justiça e ainda não é possível obter detalhes sobre os motivos que levaram a Polícia Federal (PF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o processo tramitava, a enviar o caso ao Supremo. Nas questões criminais, cabe ao STF o julgamento de autoridades com foro privilegiado na Corte, como deputados federais e senadores. Dessa forma, uma das justificativas para a remessa da investigação pode ser a citação do nome de alguma autoridade com foro

Marielle Franco: Um Legado Insubstituível na Luta por Justiça Social

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Ex-vereadora do Rio de Janeiro foi assassinada em 2018  Imagem: Renan Olaz/CMRJ JAIRO GOMES Hoje, nesta data que seria motivo de celebração para muitos, somos lembrados de uma ausência que nos dói profundamente: Marielle Franco. Mulher de garra, defensora incansável dos direitos humanos e símbolo da luta por justiça social, Marielle deixou um vazio inapagável em nossos corações. Em seu aniversário, é inevitável refletir sobre o quanto o Brasil perdeu com seu trágico assassinato, e como sua voz corajosa ainda ecoa nas vozes de muitos que, como ela, não se curvam diante das adversidades. Há cinco anos, precisamente em março de 2018, a vida de Marielle foi brutalmente interrompida, mas seu legado permanece vivo e inspirador. Como representante política do povo carioca, ela alçou sua voz em defesa dos direitos das mulheres, da comunidade LGBTQ+ e dos mais vulneráveis. Como mulher negra e favelada, Marielle conhecia de perto a realidade daqueles que lutam diariamente contra a injustiça soci

Ao lado de Teresa Leitão, Liana Cirne participa de debate sobre a violência política e de gênero

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Foto: Eduardo Cunha/ Divulgação A vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), participou em Caruaru, na terça-feira, 25 de julho, do Encontro Nordestino de Gestores e Legislativos Municipais, organizado pela União dos Vereadores do Brasil (UVB). Ao lado da senadora Teresa Leitão (PT), a parlamentar debateu sobre a violência política e de gênero no Brasil. Liana celebrou o fato do painel ocorrer no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e comentou o avanço nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), citando a frase “não vão nos calar”, que marcou um dos últimos discursos da parlamentar. “Marielle entra como o maior caso de violência política de gênero do Brasil e as palavras dela ainda ecoam”, disse Liana, “Todas nós ainda precisamos dizer que não seremos interrompidas. Enquanto essas palavras forem necessárias, a violência política de gênero estará entre nós”. “Temos um profundo desejo de que todo mundo consiga compreender que estamos em

"Estamos próximos da elucidação", diz ministro ao divulgar detalhes de delação sobre assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

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Em coletiva de imprensa concedida nesta segunda-feira, o ministro Flávio Dino afirma que delação premiada de Elcio Queiroz aproxima investigação de outros envolvidos Foto: Isaac Amorim/MJSP Em coletiva de imprensa, concedida nesta segunda-feira (24), sobre a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ministro Flávio Dino revelou que a prisão do ex-bombeiro Maxwell Corrêa foi fruto de delação premiada do ex-policial militar Elcio Queiroz, preso desde 2019 por suspeita de participação no crime. O ex-bombeiro foi preso pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) na Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios, além da tentativa de homicídio da assessora de Marielle, Fernanda Chaves. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. A condução conjunta da investigação conta, ainda, com a Polícia Penal Federal (PPF). A delação de Elcio Queiroz ocorreu há cerca de duas semanas, a

Decisão unanime da Justiça leva acusados pela morte de Marielle a júri popular

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Desembargadores negaram recurso da defesa de Ronnie Lessa por unanimidade Por iG Último Segundo Marcelo Theobald/Agência O Globo Ronnie Lessa, policial militar reformado acusado de matar Marielle Franco Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negaram, por unanimidade, o recurso da defesa dos ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz , acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. Os dois estão presos há dois anos e serão sentenciados por júri popular . Segundo a desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat, "a prova oral colhida nos autos trouxe sérios e concretos indícios da participação ativa dos réus no crime . Foram inúmeros depoimentos que cabe ao júri popular analisar e decidir a procedência dos mesmos". Defesa e acusação foram ouvidos na tarde de hoje (9) às 14h30. A defesa de Élcio, que é acusado de ter dirigido o carro utilizado no atentado, diz que faltam provas que mostrem a ligação

Justiça condena desembargadora a indenizar família de Marielle

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Marília Castro Neves disse que ex-vereadora havia sido eleita pelo tráfico de drogas e que era 'engajada com bandidos' Carta Capital A VEREADORA MARIELLE FRANCO (PSOL-RJ), ASSASSINADA EM 2018.  FOTO: RENAN OLAZ/CMRJ A Justiça do Rio de Janeiro condenou a desembargadora Marília Castro Neves a indenizar a família da ex-vereadora Marielle Franco , assassinada em março de 2018. À época, a magistrada afirmou em suas redes sociais que Marielle havia sido eleita pelo tráfico de drogas e que era “engajada com bandidos”. ➤ Leia também: Marielle Franco vira referência para candidatos a vereador em São Paulo A ação, movida pelos familiares de Marielle, corre em sigilo na 21ª Vara Cível do Rio. A irmã da ex-vereadora, Anielle Franco, comemorou a decisão em suas redes sociais: Anielle Franco @aniellefranco · 30 de out de 2020 A desembargadora que disse que a minha irmã tinha envolvimento com bandidos, foi condenada por danos morais e vai ter que pagar uma indenização a nossa família. É o

Bolsonaro se vitimiza e demonstra ciúmes do tratamento dado a Marielle

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Por  Leonardo Sakamoto Jair Bolsonaro, presidente da República Imagem: Andre Borges/NurPhoto via Getty Images Com muito atraso, parte dos veículos de comunicação retirou seus jornalistas da porta do Palácio do Alvorada, onde eram diariamente insultados pelo presidente da República e ameaçados por sua claque de fãs. Constatando a ausência, Jair Bolsonaro afirmou nesta terça (26): "estão se vitimizando". Desde o início de seu mandato, ele transformou jornalistas em inimigas, difamando-as nas redes sociais, jogando suas milícias digitais sobre elas e suas famílias, atacando-as diretamente, tornando a vida delas um inferno. O uso do feminino é proposital porque seus alvos prediletos são jornalistas mulheres. Portanto, seria apenas mais uma dose de cinismo servida pelo mandatário, se não tivesse resolvido fazer uma sessão de terapia. "Quando levei a facada, eles não falaram nada. Não vi ninguém da Folha falando 'quem matou o Bolsonaro?' Pelo

É repulsivo ouvir um deputado falar de um repugnante AI-5

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Fala de deputado Eduardo Bolsonaro é um dos pontos mais baixos do seu mandato e revela a falta de confiança do parlamentar na capacidade do Governo do seu pai de driblar dificuldades CARLA JIMÉNEZ El País O deputado Eduardo BolsonaroJ.RUDY (AFP) O deputado Eduardo Bolsonaro escancarou uma limitação política e intelectua l ao expor a repulsiva visão do que é democracia para quem carrega seu sobrenome. Ao sugerir um novo AI-5, o ato institucional que fechou o Congresso em 1968 no Brasil e que abriu as portas do inferno no país , o deputado mostrou o quão arrogante e mimado é para ocupar um cargo de deputado. Em sua tresloucada entrevista para a jornalista Leda Nagle, mostrou não só que o Brasil corre perigo com ele em qualquer cargo, como também que a sua irresponsabilidade em lançar suspeitas calcadas na ignorância é infinita. Sugeriu, por exemplo, que o BNDES dos tempos do PT financiou, indiretamente, os protestos de outubro no Chile, através de manifestantes radic