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Governo apresenta projeto que agrava pena para organizações criminosas

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Texto cria novo tipo penal, com previsão de 30 anos de prisão Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil Brasília © Valter Campanato/Agência Brasil O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enviou na tarde desta quarta-feira (22) para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Casa Civil o projeto de lei chamado de Antifacção. A proposta inclui agravar a pena para lideranças e integrantes de organizações criminosas.  Os condenados pelo crime de "organização criminosa qualificada", que passaria a ser um novo tipo penal, poderão receber a pena de de 30 anos de prisão.  O texto prevê ainda a criação de um banco de dados nacional para ter uma espécie de catálogo de informações dessas facções com a finalidade de reunir informações estratégicas para investigação e rastreamento desses grupos.  “Nós fizemos o possível para dar uma resposta nesse momento”, disse o ministro, que avalia que o Estado tem o desafio de estar “mais or...

Milícias: sua origem e ascensão como poder paralelo no Brasil

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Esquadrões da morte utilizam a violência armada para controlar regiões e disputar território com facções criminosas POR WENDER STARLLES Guia do Estudante Cena do filme Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro com a ação das milícias nos morros do Rio de Janeiro Tropa de Elite 2/Divulgação Os primeiros grupos de milícias formados por policiais militares e outros agentes de segurança pública que se têm registro no Brasil, foram criados durante a ditadura militar (1964-1985). Eles tinham como justificativa o combate ao avanço do crime organizado e do tráfico de drogas nas grandes metrópoles. A história de como essas organizações surgiram e se tornaram uma força que domina o Rio de Janeiro é contada no livro República das Milícias: Dos Esquadrões da Morte à Era Bolsonarista , de Bruno Paes Manso, jornalista e pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP . Na época, os núcleos urbanos, em expansão acelerada e crescente desigualdade social, começavam a enfrentar uma série de prob...

Ataques diminuem, e Grande Fortaleza começa a retomar vida normal

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Folhapress    Reuters Ataques diminuem, e Grande Fortaleza começa a retomar vida normal Sete dias depois do início dos ataques criminosos no Ceará, mudou a origem do cheiro de queimado no ar de Fortaleza. Se antes o odor era causado por ônibus, carros e prédios incendiados, agora pessoas colocando fogo em lixo acumulado pelas ruas, principalmente na periferia da cidade, faz com que a todo momento fumaça incomode os moradores da capital. As ações criminosas atribuídas a facções criminosas diminuíram -na sétima noite houve menos relatos de atentados do que nos dias anteriores. Isso ocorre após o reforço de mais membros da Força Nacional de Segurança, que já tem mais de 400 homens ajudando no policiamento, e da chegada de policiais militares cedidos por Bahia e Piauí. No total, mais de 170 atentados ocorreram, com o ápice no sábado (5), com mais de 50. Esse número foi caindo para 35 (domingo, 6), 17 (segunda, 7) e por volta de dez na terça (8). + Governador atu...