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Guedes foi um grande ministro da Economia ou deixou herança maldita?

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MARIANA LONDRES UOL Ministro Paulo Guedes Imagem: Marcos Corrêa/PR De saída do ministério da Economia após quatro anos, Paulo Guedes é alvo de avaliações extremas, em geral contaminadas pelo viés político do interlocutor. Por alguns considerado um dos melhores ministros da história do país, por outros responsabilizado por uma herança maldita de buraco nas contas públicas, fome, salários e aposentadorias achatadas. Eu conversei com dois economistas, André Perfeito e Carla Beni, na tentativa de chegarmos a uma avaliação técnica do trabalho de Guedes nesses quatro anos: o que ele fez de bom e que não deve ser abandonado pela próxima gestão, e pontos que são alvo de críticas. Para André Perfeito, economista com forte atuação no mercado (foi economista-chefe da corretora Necton antes de tirar um período sabático), a análise do trabalho de Guedes deve ser feita partindo de dois pontos principais:Guedes é um economista liberal, ortodoxo e que age pelo lado da oferta, e sua atuação foi coer

Após furar o teto de gastos, Guedes critica Lula e PEC da Transição

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Ministro diz que é um erro cobrir despesas sem fonte de financiamento, após gastar R$ 795 bilhões além do teto em sua gestão RG  Rafaela Gonçalves Correio Braziliense (crédito: EVARISTO SA / AFP) Depois de um longo período em silêncio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, partiu ontem para o ataque ao criticar as propostas econômicas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a chamada PEC da Transição. A 45 dias do fim de sua gestão, Guedes não poupou as críticas à proposta. De acordo com o texto enviado ao Congresso, R$ 198 bilhões seriam excluídos do teto de gastos, sendo R$ 175 bilhões do programa Bolsa Família e R$ 23 bilhões de receitas extraordinárias que seriam direcionadas para investimentos, além de valores não definidos para universidades e programas ambientais. Segundo o ministro, "ano que vem os problemas já chegam de novo", e usar o espaço fiscal para financiar obras públicas é um erro: "Fazer PEC sem fonte de financiamento para fazer obras? Já

Reinaldo: A boa carta de Lula e a droga pesada de Guedes

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Na avaliação do âncora, "os mercados" estariam "viciados" em Guedes, que por sua vez está "viciado" no bolsonarismo BandNews FM Paulo Guedes Foto: Wilson Dias/Agência Brasil O âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, critica o ministro da Economia, Paulo Guedes, que atacou a "Carta para o Brasil de Amanhã", divulgada pelo ex-presidente Lula, na qual ele fala sobre os compromissos com o país caso seja eleito no 2º turno. Para Reinaldo Azevedo, Paulo Guedes não entendeu que o documento fala sobre democracia e responsabilidade fiscal. Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (27), em São Paulo, o ministro do governo Jair Bolsonaro chegou a dizer que o presidente deveria ampliar as propostas feitas por Lula na carta e afirmou: “Eu, se fosse o Bolsonaro, diria tudo o que Lula fizer, eu faço mais, porque nós roubamos menos”. Reinaldo Azevedo comenta que Paulo Guedes chegou a consertar a frase no final dizendo: “nós não roubamos”. N

Venda de praias sugerida por Paulo Guedes é proibida e fere Constituição

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Por André Borges ESTADÃO Proposta feita pelo ministro da Economia não encontra nenhum amparo legal. Praias são bens de acesso livre à população e pertencem à União, sendo proibidas de qualquer transação de venda BRASÍLIA - A sugestão feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes , que propôs a venda de praias do Brasil para enfrentar os dramas financeiros do País , é um despautério que não encontra nenhum amparo legal. A Constituição Federal, assim como o Código Civil, proíbe a venda das faixas litorâneas. Tratam-se de bens de uso comum, de toda a população, e que não podem ser repassadas a um ente privado. A única possibilidade de venda possível é de imóveis que, respeitando todas as determinações legais, venham a ser oferecidos nas proximidades dessas áreas. Paulo Guedes diz que a impossibilidade de vender praias brasileiras é um exemplo de "má gestão" do País “Para que seja possível a venda de praias no Brasil, seria necessário alterar a Constituição Federal. As ilhas flu

O darwinismo social de Bolsonaro

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O corte drástico do Programa Farmácia Popular, antes de ser um ‘desencaixe’ acidental da democracia, na definição de Paulo Guedes, expressa a essência do governo bolsonarista Notas & Informações, O Estado de S.Paulo O governo Jair Bolsonaro tem facilitado a vida dos candidatos que disputam com ele a Presidência da República. Para conquistar votos, as equipes de campanha não precisam apelar a um marketing agressivo ou às fake news que levaram o presidente ao Palácio do Planalto em 2018. Basta ler a proposta que sua administração elaborou para o Orçamento de 2023. Não há peça que deponha mais contra sua gestão e que exponha o tamanho das contradições de suas promessas eleitoreiras do que o documento formal enviado ao Congresso no fim de agosto. Na proposta, o Executivo já havia sido incapaz de garantir a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, tema central da campanha, e teve que fixá-lo em R$ 400, tudo para garantir a reserva de R$ 19,4 bilhões para o orçamento secreto. Não foi sufi

A fila dos pobres e pobreza da política

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Em vez de zerar a fila do Auxílio Brasil, o governo Bolsonaro conseguiu a proeza de, em um mês, dobrar o número de famílias que estão à espera do benefício Notas & Informações, O Estado de S.Paulo Desemprego, inflação e empobrecimento fazem crescer, mês a mês, a fila de pessoas em busca do Auxílio Brasil, enquanto o presidente Jair Bolsonaro briga com a Petrobras por causa dos preços dos combustíveis. A fila mais que dobrou entre março e abril. Em um mês, passou de 1,308 milhão para 2,788 milhões de famílias, ou, por outro critério, de 2,450 milhões para 5,302 milhões de pessoas. Candidato à reeleição, o presidente extinguiu o Bolsa Família e tentou, com a criação do Auxílio Brasil, ter um grande programa social com a sua marca. Mas também nessa área falhou a sua administração, assim como na economia, na saúde, na preservação do ambiente e na defesa de fronteiras contra o crime internacional. A fila dos pobres em busca de ajuda nunca foi zerada. Chegou a diminuir, entre novembro e

Bolsonaro faz 'apelo' e Guedes pede a supermercadistas que reajuste dos preços só seja feito em 2023

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Ministro da Economia, que busca reduzir a inflação para favorecer Bolsonaro na eleição, diz a empresários que é preciso quebrar a cadeia inflacionária: 'Estamos em hora decisiva para o Brasil' Da Redação, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes , pediu a empresários do setor de supermercados que só corrijam os preços dos produtos em 2023. A inflação é uma das principais preocupações da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. "É hora de dar um freio nos preços. Empresários precisam entender que temos que quebrar a cadeia inflacionária. Estamos em hora decisiva para o Brasil. Nova tabela de preços só em 2023. Trava os preços, vamos parar de aumentar os preços", disse Guedes, ao participar do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) . LEIA TAMBÉM 'Perder 20% de poder de compra em dois anos é passar fome', diz economista “Vamos dar pequena trégua de preços, co

Guedes: reajustes salariais "não têm sentido"

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou o movimento dos servidores por recomposição salarial FF   Fernanda Fernandes Correio Braziliense (crédito: EDU ANDRADE/Ascom/ME) O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou o movimento dos servidores por recomposição salarial. Segundo ele, aumentos de salários durante a pandemia não fazem "o menor sentido". "Não deve haver reajuste de salários para cidades, estados e governo federal durante a pandemia. Qual o sentido de pedir reajuste, agora, quando temos essa crise ainda conosco, com essa variante ômicron?", questionou, durante a apresentação do resultado das contas públicas do ano passado. O ministro afirmou que o bom resultado das contas — o deficit primário caiu para R$ 35,1 bilhões, o equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) — ocorreu devido ao controle de gastos realizado pelo governo federal, incluindo a suspensão de reajustes salariais para servidores. "Tivemos coragem de fazer, em tempos de gue

Quem são os brasileiros com offshores reveladas pelos Pandora Papers

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Além do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, aparecem no vazamento empresários no alvo da CPI da Pandemia, como Luciano Hang, Otávio Fakhoury e donos da Prevent Senior Investigação jornalística identificou 1.897 brasileiros nos Pandora Papers Cerca de 2 mil brasileiros foram identificados como sócios de empresas abertas em paraísos fiscais, conhecidas como offshores, que tiveram documentos vazados para o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) e analisados em parceria com veículos de comunicação, nos  Pandora Papers . Entre esses nomes, estão figuras relevantes da gestão da economia brasileira, como o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e empresários bolsonaristas sob investigação da CPI da Pandemia e do Supremo Tribunal Federal sobre o financiamento de redes de disseminação de notícias falsas, como Luciano Hang e Otávio Fakhoury. Também aparecem na lista os

Guedes contradiz Bolsonaro: “Primeiro a saúde, sem saúde não há economia”

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Após a aprovação da PEC Emergencial no Senado, o ministro da Economia divulgou um vídeo divergindo do presidente Por Brasil Econômico MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL Ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro na entrega  da proposta de mudança do estado no Congresso Nacional O ministro da Economia, Paulo Guedes, publicou um vídeo em que discordava do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto às prioridades da gestão pública na pandemia. Para o economista, "Nós precisamos de saúde, emprego e renda. Primeiro a saúde, sem saúde não há economia" Veja: O vídeo gravado ao lado do senador Márcio Bittar (MDS - AC) foi lançado logo após a aprovação da PEC Emergencial no Senado Federal. Bittar é o relator da proposta de emenda constitucional que define a prorrogação do auxílio emergencial. A medida segue para votação na Câmara dos Deputados. "O presidente sempre disse que a economia e a saúde andam juntos, e nós temos que respeitar isso", disse o mini

Danilo Cabral questiona governo federal sobre fechamento de unidades do Banco do Brasil

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Após o anúncio da reorganização administrativa do Banco do Brasil, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) protocolou um pedido de informação ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para cobrar mais explicações sobre o fechamento de 361 unidades da instituição e a demissão de colaboradores. O deputado destaca que o banco, controlado pela União, tem um papel social a cumprir, não podendo abdicar dessa função para aumentar a remuneração de seus acionistas privados. “Nos últimos quatro anos, a rede de atendimento do Banco do Brasil tem sido desmontada. São 17.758 empregos cortados e 1.058 agências fechadas, entre o início de 2016 e o terceiro trimestre de 2020. Além de dificultar o acesso ao banco, especialmente a pessoas idosas que vivem longe de centros urbanos, esse desmonte sinaliza para a ânsia privatista do governo federal, que fala em se desfazer do patrimônio público desde o seu início”, criticou Danilo Cabral.  O parlamentar cita os lucros registrados pelo Banco do Brasil, que demo

Briga entre ministros: Guedes diz que Marinho é 'fura-teto' e 'despreparado'

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Fala de Guedes foi em reação a críticas que Rogério Marinho teria feito ao ministro da Economia em teleconferência fechada com agentes do mercado; segundo o titular da pasta de Desenvolvimento Regional, as informações chegaram à imprensa de "maneira distorcida" Estadão Conteúdo Os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional (foto: Evaristo Sá/AFP e Marcos Corrêa/PR) Depois de ser criticado pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o colega é "despreparado, desleal e fura-teto". "Não acredito que Marinho falou mal de mim. Se falou mal, isso mostra que ele, em primeiro lugar, é despreparado, além de desleal e fura teto", disse o ministro ao chegar à sede da pasta, após reunião no Palácio do Planalto. Segundo informação do Estadão Conteúdo, o ministro do Desenvolvimento, Rogério Marinho, não poupou críticas ao titular da Economia, em uma teleconferência f

Guedes é retirado de entrevista depois de falar sobre "tributos alternativos"

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O general Luiz Eduardo Ramos e Ricardo Barros, atual líder do governo na Câmara dos Deputados, levaram Guedes para longe dos jornalistas Por Brasil Econômico Reprodução/CNN Brasil Paulo Guedes é retirado de coletiva por Ricardo Barros e Luiz Eduardo Ramos O ministro da Economia, Paulo Guedes , foi interrompido em coletiva de imprensa pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos e por Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo na Câmara dos Deputados. Guedes falava sobre "tributos alternativos". O caso aconteceu na última quarta-feira (23). Em pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (24), 67% dos brasileiros disse ter insatisfação sobre os impostos . Leia também Nova CPMF é assunto do Congresso, diz Mourão após Guedes citar 'substituição' Governo quer zerar tributação da folha para todos os CLTs e criar novo imposto Nas imagens divulgadas pela CNN Brasil, Ramos e Barros são vistos acompanhando Guedes em sua entrevista coletiva a

Confira os principais pontos da reforma administrativa apresentada pelo governo

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Proposta para melhorar a administração pública deixa intocada a elite do funcionalismo. Aliados do Planalto elogiam a iniciativa, mas especialistas criticam o baixo efeito fiscal das medidas. Categorias prometem agir no Congresso MB   LC   SK   JV   RH   VB Estado de Minas Rodrigo Maia recebe o texto da reforma admiistrativa (foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados) Após meses de expectativa, ela chegou. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, e os líderes do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO) entregaram ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) o texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa. A solenidade aconteceu no Salão negro da Câmara, no início da noite desta quinta-feira (3). Integrantes do governo e parlamentares elogiaram a iniciativa do governo, mas ninguém espera cordialidade no futuro. A proposta já recebeu um