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EXPOSIÇÃO DE LIVROS E ARTESANATO, NESTE DOMINGO, NO PARQUE FLORESTAL

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Lia Lucena e Roseli Queiroz Santa Cruz do Capibaribe - Quem foi ao Parque Florestal neste domingo (26) pode conhecer e apreciar os trabalhos das escritoras Roseli Queiroz e Lia Lucena e também das artesãs Elicelma Lima e Athina Mariana .   No último domingo de cada mês elas expõem suas artes no Parque e, especialmente neste domingo a professora, psicopedagoga, pesquisadora e escritora Lia Lucena fez o lançamento do cordel homenageando o Parque Florestal. Avanísia Souza A professora Avanísia Souza , presidente da Academia Santa-Cruzense de Letras prestigiou o evento e falou à nossa reportagem: "Com muita alegria vim prestigiar a segunda exposição de arte e cultura, promovida por Roseli Queiroz e chegando aqui encontro a amiga Lia Lucena, lançando um cordel em homenagem ao Parque Florestal. Santa Cruz se destacou desde sempre no ramo das confecções, mas Santa Cruz também costura outras coisas. Na parte literária nós temos a Academia Santa-Cruzense de Letras, hoje com dez membros

O Nordeste no coração do Brasil

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A identidade de Brasília é uma fusão de muitas outras. Entre elas, a nordestina, que é mantida pulsante na capital por artistas, vindos de lá ou herdeiros de quem chegou antes. Eles cantam, escrevem, desenham e rimam a arte daquele estado AF Ana Flávia Castro * Marina Julião* Correio Braziliense Brasília é feita de gente que emprestou suas histórias para criar outra. Há mais de 60 anos, migrantes de todo o Brasil chegaram ao cerrado para a construção da capital. Com eles, trouxeram diferentes sotaques, músicas próprias, temperos e aromas específicos. Trabalhadores que deixaram a terra física sem abandonar a essência que os ligavam ao solo em que nasceram. Para amenizar a distância, doaram seus hábitos e cultura a uma cidade que não ainda não tinha identidade. Passadas tantas décadas, os rastros de ares vindos de fora, que levantaram a poeira vermelha no centro do Brasil, deixaram marcas indeléveis no território representado graficamente por um quadradinho. Nele, cabe g

Um cordel para a dita

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POR QUEM TEM MEDO DA DEMOCRACIA? O cordel abaixo é da época em que a Folha chamou a ditadura brasileira de ditabranda. É de Crispiniano Neto . Dizem que a “dita” é a sorte De um povo ou de uma pessoa, Há “dita” ruim, “dita” boa, “Dita” fraca ou “dita” forte, “Dita” pra vida ou pra morte, “Dita” suja e “dita” pura, “Dita” clara e “dita” escura, “Dita” maldita ou bendita, Mas “dita” vira desdita Na maldita DITAdura! Nas crônicas das tiranias Jamais viu-se em ditadura, Um só grama de brandura… Só tortura e hipocrisias; Somente em cabeças “Frias” Tanta ignomínia anda, Pois pra nós nunca foi branda A má “dita” que perdura Na maldita ditadura Da cabeça de quem manda. Porque chamar “Ditabranda” Uma bruta ditadura Que jogou na fase escura, Cruel, corrupta e nefanda, Nossa Pátria que demanda Nas paredes da memória Ao longo da sua história Alguma oportunidade De ver-se a felicidade Pra quem foi jogado à escória! Quem batiza

UM ESPAÇO PARA ADQUIRIR CONHECIMENTO, EM BREJO DA MADRE DE DEUS

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A Biblioteca Pública Municipal do Brejo da Madre de Deus funciona em um dos prédios antigos, no centro da cidade, vizinha a Câmara de Vereadores, e tem em seu acervo itens dos mais variados, inclusive materiais voltados a portadores de deficiência, destacando-se volumes em braile. A professora Jane, responsável pelo órgão público, desdobra-se para oferecer um atendimento diferenciado a todos que ali adentram em busca de conhecimento. O escritor Rick Marinho é um assíduo frequentador da biblioteca e se diz muito satisfeito com o trabalho desenvolvido pela professora Jane. Rick tem vários trabalhos publicados no gênero de literatura de cordel e conhece muito bem o mundo das letras, tendo inclusive textos seus publicados em coletânea de livros em Portugal e Angola. Além de cuidar dos livros e do ambiente a professora faz questão de mostrar e ensinar a história da cidade através daqueles que contribuíram para que o Brejo crescesse e se desenvolvesse.  A