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Brasil, 200 anos de Casa Grande

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Sérgio Abranches criou formulações de ciência política que explicaram o presidencialismo de coalizão e a chegada de homens como Bolsonaro ao poder. Agora, ele está interessado em compreender como a mentalidade patriarcal e escravista da casa grande nos define Por Flávia Tavares Canal Meio “Como você quer ser apresentado? Com quais credenciais?”, o  Meio  perguntou a  Sérgio Abranches  ao final da entrevista. Absolutamente coerente com a tese que está desenvolvendo para seu novo livro, ele respondeu: “Não gosto de credencial, a sociedade da credencial nos atrapalha”. Abranches, a contragosto, se define. “Sou escritor.” É uma descrição modesta. O sociólogo Sérgio Abranches tem algumas das formulações mais ricas da ciência política brasileira contemporânea. A começar pelo  presidencialismo de coalizão , que ele revisita nesta conversa. Há dois anos, diante do assombro do mundo perante Donald Trump e Jair Bolsonaro, ele lançou o livro  O Tempo dos Governantes Incidentais . Ali, extraía alg

Senado dos EUA absolve Donald Trump em processo de impeachment

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57 senadores votaram favoráveis a condenação do ex-presidente dos Estados Unidos, mas não foi o suficiente para impeachment Por iG Último Segundo Reprodução Democratas acusavam Trump de ter incitado invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , foi absolvido na tarde deste sábado (13) de seu segundo processo de impeachment. Ao todo, 57 senadores votaram a favor da condenação, mas não foi o suficiente para que ele fosse considerado culpado. O processo foi originado nos ataques ao Congresso norte-americano no dia 6 de janeiro, em que apoiadores do ex-presidente invadiram o Capitólio , quando congressistas confirmariam a vitória de Joe Biden nas eleições nos EUA. Segundo a denúncia, Trump teria incitado os manifestantes a invadir a sede do Congresso para impedir a sessão. Na votação, sete senadores republicanos votaram a favor do impeachment do ex-presidente, o maior número de políticos votando contra o próprio partido na história americana. A

Câmara aprova impeachment de Donald Trump por incitação à violência

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Processo segue agora para o Senado. Trump ainda tem mais seis dias de mandato TM  Thays Martins (crédito: TIMOTHY A. CLARY / AFP) A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira (13/1), o impeachment do presidente Donald Trump, a apenas seis dias do fim do seu mandato. Em um momento histórico, 10 deputados republicanos, partido de Trump, votaram a favor do impeachment. Outros 221 deputados democratas apoiaram o afastamento do presidente. Ainda faltam voltar cinco representantes.  A acusação é de "incitamento à insurreição" pela postura do presidente na invasão ao Capitólio. Cinco pessoas morreram durante a ação incitada pelo presidente.  Essa é a segunda vez que Trump passa por um processo de impeachment. Para ser aprovado, ele ainda precisa passar no Senado. Caso seja aprovado, Trump perde os direitos políticos e não poderá voltar a ser presidente. Dificilmente, o processo será votado no Senado antes do término do mandato. Joe Biden toma posse na p

Bolsonaro muda o discurso e tenta se descolar de Donald Trump

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Diante da eventual derrota do norte-americano nas eleições nos EUA, Bolsonaro muda discurso. Até então apoiador ferrenho do republicano, ele minimiza a  importância do atual ocupante da Casa Branca AF  Augusto Fernandes (crédito: AFP / EVARISTO SA) Depois de reiteradas declarações de apoio à reeleição do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro adotou o tom de derrota do candidato republicano e parece conformado com a provável eleição de Joe Biden à Casa Branca. Mesmo aconselhado por assessores a aguardar a confirmação oficial das urnas para se manifestar, o chefe do Executivo deu a entender que o Palácio do Planalto não deve se opor ao diálogo com o democrata e que pode romper com a linha ideológica que vinha adotando com o governo de Trump. Ontem, durante cerimônia em Florianópolis, que marcou a formatura de 650 novos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Bolsonaro disse que “Trump não é a pessoa mais importante do mundo”. Ele comentou que “o mom

Homem negro de 99 anos passa 20 minutos na fila para votar em Biden nas eleições

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Robert H. Smith Sr declarou voto em Biden e disse esperar que as coisas melhorem politicamente Por iG Último Segundo Reprodução Abc News Rhonda Smith No último sábado (31), o norte-americano Robert H. Smith Sr, de 99 anos , passou cerca de 20 minutos para registrar o seu voto na cidade de Jackson, no Mississipi, no Sul dos Estados Unidos. Ele disse à ABC News que fez questão de ficar na fila para votar . Leia também Eleições americanas: alto comparecimento e medo de violência nesta terça Moro diz que laços entre Brasil e Estados Unidos "transcendem relações pessoais" Biden é "pole position" e tem 95% de chance de vencer Trump, diz The Economist Robert nasceu em um plantação no estado de Lousiana, em 1921, e se declarou orgulhoso sobre o seu o voto: " Eu lembro de quando não podia votar ", disse à ABC. O idoso vestia máscara e broche com os dizeres " eu votei ". Somente em 1870, com a promulgação da 15º Emenda, que os negros puderam votar. Apesa

O 'e daí?' coletivo

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Brasileiro 'compra' cinismo de Bolsonaro  em relação à pandemia Vera Magalhães , O Estado de S.Paulo O Brasil é um país resignado diante da morte. Essa é a mais triste constatação dos vários recortes da última pesquisa Datafolha: o “e daí?” cínico de Jair Bolsonaro ecoou e deu a muita gente que não está nem aí com a tragédia em que estamos mergulhados um conforto para continuar agindo com egoísmo e livrando o presidente e os demais governantes de suas responsabilidades no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Foram tantos os absurdos impensáveis praticados e ditos por Bolsonaro, chancelados por ministros e ignorados pelo Congresso entre anestesiado, inerte, cúmplice ou aliciado que parecia impossível que a conta não chegasse. LEIA TAMBÉM Tocar a vida? E ela chegou, por alguns meses. Mas bastou Bolsonaro lançar mão de alguns artifícios tão evidentes quanto toscos e manjados para o brasileiro mergulhar num estado de letargia ou negação semelhant

Trump: 'Teríamos 2 milhões de mortos se tivéssemos seguido Brasil e Suécia'

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Presidente dos EUA criticou a postura dos dois países no combate à COVID-19: 'estão tendo sérios problemas' AR Ana Raquel Lelles* O presidente deu uma coletiva para discutir as políticas de combate ao COVID-19 (foto: Patrick Semansky / AP) O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Brasil está passando por dificuldades no combate a pandemia do novo coronavírus, na manhã desta sexta-feira (05), em coletiva no Jardim da Casa Branca. Trump comparou o Brasil à Suécia no combate ao COVID-19. "Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. Eles estão seguindo o exemplo da Suécia, que também está passando por dificuldades terríveis. Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões de vidas ou até mais", afirmou o presidente. O presidente norte-americano voltou a afirmar que salvou várias pessoas ao "fechar os EUA".  *Estagiária sob supervisão da editora Liliane Co

Covid-19: Trump sugere injeções de desinfetante para "limpar pulmões"

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Presidente norte-americano citou também o uso de raios ultravioleta para combater a doença Por Ansa Isac Nóbrega/PR Trump se envolveu em mais uma polêmica nesta quinta-feira Em mais uma polêmica, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu a injeção de desinfetante e o uso de raios ultravioletas como forma de "limpar os pulmões" e eliminar o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Leia também: Covid-19: epicentro da pandemia, EUA são 1º país a ultrapassar 50 mil mortes A fala inapropriada ocorreu nesta quinta-feira (23), durante a tradicional coletiva de imprensa sobre a pandemia do Covid-19 , após a explicação do diretor da divisão de ciência e tecnologia do Departamento de Segurança Interna, Bill Bryan, de que testes em laboratório mostraram que o vírus não sobrevive por muito tempo em ambientes "quentes e úmidos" por conta da exposição ao sol. "Vamos supor que conseguimos trazer a luz para dentro do corpo, através da pele ou de

Presidente brasileiro morreu na pandemia de gripe do século XX

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Após Fábio Wajngarten ser diagnosticado com coronavírus, cresce a preocupação de contaminação de Donald Trump e Jair Bolsonaro. Há uma coincidência histórica envolvendo presidentes de Brasil e EUA em pandemias: a gripe espanhola.  Naquele caso, o brasileiro morreu Trump ao lado de Wajngarten no último fim de semana. Chefe da Secom do governo Bolsonaro foi diagnosticado com coronavírus Charles Nisz, DCM Com a confirmação de caso positivo de coronavírus para o Secretário de Comunicação da Presidência , Fábio Wajngarter, cresce a preocupação de contaminação de duas das pessoas mais relevantes do planeta: Donald Trump e Jair Bolsonaro, presidentes dos Estados Unidos e do Brasil. Wajngarter esteve com os ambos na recente viagem feita por Jair aos Estados Unidos nesta primeira semana de março. Testou positivo na quarta (11) e está em quarentena. Trump e Bolsonaro ainda precisam de confirmação se têm a doença. No caso do capitão, o resultado será divulgado nesta s

Trump acusa Brasil de desvalorizar moeda e promete retomar tarifas; entenda

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Por Agência O Globo  Presidente norte-americano acusou Brasil e Argentina de desvalorizarem propositalmente suas moedas e disse que vai voltar a taxar aço e alumínio Presidência da República/Alan Santos Donald Trump, presidente norte-americano, acusa o Brasil  de desvalorizar moeda propositalmente O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Brasil e a Argentina de desvalorizarem propositalmente suas moedas e anunciou, via Twitter, a retomada de tarifas ao aço e ao alumínio dos dois países sul-americanos. De acordo com o presidente americano, a medida tem efeito imediato. Leia também: Entenda o que é a OCDE e por que os EUA não apoiam a entrada do Brasil "O Brasil e a Argentina têm presidido uma desvalorização maciça de suas moedas, o que não é bom para os nossos agricultores. Portanto, com efeito imediato, restaurarei as tarifas de todos os aços e alumínio enviados para os EUA a partir desses países", escreveu Trump na manhã desta segunda

Entenda o que é a OCDE e por que os EUA não apoiam a entrada do Brasil

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Por Gabriel Guedes - Brasil Econômico | 10/10/2019 15:47 Considerado como 'trunfo' da viagem de Bolsonaro à Washington, apoio norte-americano deve ficar apenas como promessa nesse primeiro momento Reprodução/Twitter Relação de Bolsonaro com Trump não deve ser suficiente para garantir Brasil na OCDE A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organização internacional conhecida como 'clube dos ricos' e que é composta atualmente por 36 países, tem como objetivo coordenar políticas econômicas entre as principais economias do mundo e estava na mira do governo de Jair Bolsonaro. Leia também: EUA retiram apoio à entrada do Brasil na OCDE, trunfo de Bolsonaro O Brasil buscou apoio dos Estados Unidos , maior economia global, para facilitar a entrada no grupo, aproveitando a boa relação entre o capitão reformado e Donald Trump, presidente norte-americano. Nesta quinta-feira (10), no entanto, de acordo com a Bloomberg News , a chan

Com guerra comercial, bolsa desaba e dólar volta a nível pré-eleição

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Em meio a temores de uma desaceleração mais forte da economia global, investidores abandonaram mercados acionários e ativos emergentes Paula Dias e Altamiro Silva Junior, O Estado de S.Paulo O recrudescimento da guerra comercial sino-americana detonou uma onda de aversão ao risco nesta sexta-feira, 23. Em meio a temores de uma desaceleração mais forte da economia global, investidores abandonaram mercados acionários e ativos emergentes para se abrigar nos Treasuries, títulos do tesouro americano, cujas taxas fecharam em forte queda. LEIA TAMBÉM >França e Irlanda ameaçam acordo UE-Mercosul se Brasil não proteger a Amazônia A liquidação de posições em ativos de risco fez com que a moeda americana ganhasse força entre a maioria das divisas emergentes. Por aqui, o dólar à vista fechou em alta de 1,14%, a R$ 4,1246 - maior valor desde 19 de setembro do ano passado, quando houve avanço da candidatura petista na corrida presidencial. Com as perdas desta sexta-feira, o dó