Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Comportamento

Presença da família é ponto chave na formação, desenvolvimento e acolhimento dos jovens

Imagem
O papel da família é imprescindível e insubstituível no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Além da formação e socialização, por meio dela são ensinados valores éticos e comportamentais. Os desafios que a sociedade tem vivenciado reforça o quanto é fundamental a presença e a proximidade desse elo em todas as fases da vida. “Os pais não só são responsáveis pelo sustento e bem-estar físico, mas também pelo desenvolvimento cognitivo, emocional e social. A presença proporciona segurança, estabilidade, autoestima e influência nas escolhas e comportamento ao longo da vida”, explica o Diretor pedagógico do Colégio Salesiano Recife, Luiz Ventura. Com o tempo escasso para conciliar trabalho e educação dos filhos, os pais precisam organizar a rotina para participarem mais de seu papel. “Estar disponível para escutar, sem estabelecer respostas precipitadas; nos momentos disponíveis, estar presente, ser um bom ouvinte, deixando a criança falar, expor suas ideias e sentimentos; aproveitar

O país desabando

por Antonio Prata Se fosse ‘Star Wars’, vocês estariam do lado de Darth Vader Um edifício irregular, num bairro irregular, numa cidade irregular, num estado irregular, num país irregular, desabou. Quando o delinquente Ricardo Salles fala em “passar a boiada” , em desregulamentar, ele está simplesmente aplicando à Amazônia os métodos da milícia em Rio das Pedras. A gente sabe como termina: em escombros, fogo e morte. Rio das Pedras, o berço das milícias cariocas , do Escritório do Crime, dos assassinos da Marielle, é também curral eleitoral da família Bolsonaro. Local de grande influência do Fabrício Queiroz, capataz do presidente e babá de seus filhos. O MP-RJ tem gravação do Queiroz falando com a mulher sobre ajudar os milicianos do bairro. E isso deve ser só a ponta do iceberg. Deus do céu, precisa de CPI?! Fabrício Queiroz até outro dia estava escondido na casa do advogado do senador Flávio Bolsonaro. Flávio que, segundo matéria do The Intercept, financiou com dinheiro da “rachadinh

Como humanizar a gestão de pessoas na pandemia?

Imagem
Ajudar no combate às incertezas do momento e na transformação do lar em ambiente de trabalho deve  ser parte da função da empresa contabeis.com.br Foto: Pixabay Os funcionários são os bens mais preciosos de toda empresa. Mantê-los engajados e motivados é uma das missões mais importantes e, ao mesmo tempo, desafiadoras. Com a pandemia, que tem criado severos impactos à saúde mental, fazer uma gestão de pessoas humanizada à distância tem sido ainda mais difícil. Segundo o relatório anual da American Psychological Association (APA) deste ano, onde aponta as tendências emergentes da psicologia, dois terços dos trabalhadores relataram que os problemas de saúde mental sofridos prejudicaram seu desempenho profissional durante a pandemia. Paralelamente, outra pesquisa realizada pela Lyra Health e pela National Alliance of Healthcare Purchaser Coalitions, mostra que 40% dos funcionários disseram estar enfrentando um esgotamento nesse período. Os impactos causados pela pandemia são devastadores

"Confie nas vacinas que a Anvisa certifica", diz presidente da agência

Imagem
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, votou a favor da aprovação do uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca ME  Maria Eduarda Cardim Correio Braziliense Diretor-presidente da Anvisa Antonio Barra Torres fala durante a abertura da reunião   (crédito: Anvisa/Divulgação) O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, pediu para que os brasileiros confiem nas vacinas certificadas pelo órgão regulador e se vacinem assim que os imunizantes estiverem prontos para aplicação. A declaração fez parte do voto proferido por Barra Torres neste domingo (17/1) durante a reunião, que aprovou por unanimidade o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca. "Essas vacinas estão certificadas pela nossa Anvisa. Elas foram analisadas por nós, brasileiros, no menor e no melhor tempo estabelecido por nossos especialistas. Confie na Anvisa e nas vacinas que Anvisa certifica. E quando elas estiverem ao

O 'e daí?' coletivo

Imagem
Brasileiro 'compra' cinismo de Bolsonaro  em relação à pandemia Vera Magalhães , O Estado de S.Paulo O Brasil é um país resignado diante da morte. Essa é a mais triste constatação dos vários recortes da última pesquisa Datafolha: o “e daí?” cínico de Jair Bolsonaro ecoou e deu a muita gente que não está nem aí com a tragédia em que estamos mergulhados um conforto para continuar agindo com egoísmo e livrando o presidente e os demais governantes de suas responsabilidades no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Foram tantos os absurdos impensáveis praticados e ditos por Bolsonaro, chancelados por ministros e ignorados pelo Congresso entre anestesiado, inerte, cúmplice ou aliciado que parecia impossível que a conta não chegasse. LEIA TAMBÉM Tocar a vida? E ela chegou, por alguns meses. Mas bastou Bolsonaro lançar mão de alguns artifícios tão evidentes quanto toscos e manjados para o brasileiro mergulhar num estado de letargia ou negação semelhant

SAUDADE DUM BOTECO

Imagem
Por Delmar Bertuol * Pragmatismo   Político Dentre as saudades e faltas que estou sentindo nesta quarentena, destaca-se, entre outras importâncias, um boteco. Que eu sou bodegueiro sem-solução. E não estou me referindo a esses na-moda pubs, lugares metidos a bestas em que se paga quinze reais um copo de chope e tem que se ir com vestido casual, isso é, com roupas que pagamos mais caro para transmitir simplicidade. Além disso, os pubs não servem comida boa. Servem comidas “gourmets”. Meu ranço já começa pelo estrangeirismo. Comida “gourmet” é a mesma comida de qualquer lugar, com a diferença que a porção é menor e a acompanha um molho especial, que não passa de ketchup misturado com outro condimento. Ah, e claro, o valor é inversamente proporcional ao tamanho do prato. Mas o pessoal frequenta os pubs na esperança de, mesmo veladamente, conseguir algum flerte. Hábito legítimo, porém caro. Mas dizia, eu sinto falta é dos botecos mesmo, desses que servem cachaça a dois pilas

Culturas infectadas: traumas e hábitos arraigados ditam reação global à Covid-19

Imagem
Crise causada pelo novo coronavírus desencadeou diferentes reações, mas sentimentos conflituosos predominam na maior parte dos países Por Bruno Accorsi Último Segundo IG Reprodução/Finding Japan Japão não adotou medidas drásticas de quarentena, mas já começou a ser criticado A pandemia de covid-19 , declarada pela OMS no dia 11 de março, causou reações parecidas em boa parte do mundo, com transformações significativas na vida de todas as pessoas, causadas por muitas recomendações e medidas, que estão gerando uma série de reflexos no comportamento humano . Cada povo reage de uma maneira, de acordo com a cultura local e as determinações dos governantes, mas o sentimento de medo e incerteza prevalece em todos os cantos do globo. O comportamento adotado pelas pessoas nesses tempos de crise pode estar relacionado à memória coletiva adquirida ao longo da história. Na Europa, por exemplo, esse tipo de situação pode ser alinhado ao trauma da Segunda Guerra Mundial , co

“Racismo acontece de uma forma não dita. Aí reside a sordidez”. A dor do preconceito em primeira pessoa

Imagem
A convite do EL PAÍS, três brasileiros negros relatam dias de seu cotidiano neste mês de novembro e mostram como o preconceito atravessa até os afazeres mais comuns. “Dois brancos me abordaram e perguntaram onde comprar maconha. Acho que queriam saber se eu tinha para vender” Kaylan Werneck Ramos da Silva, 19, Evie Barreto Santiago, 46  e Gustavo Domingues de Oliveira, 27 GUSTAVO DOMINGUES DE OLIVEIRA|EVIE BARRETO SANTIAGO|KAYLAN WERNECK RAMOS DA SILVA Salvador / São Paulo / Rio De Janeiro O fosso que separa brancos de pretos e pardos no Brasil pode ser medido por números . É neste segundo lado, composto por 55,8% dos brasileiros, que estão os menores salários, a maior quantidade de desempregados, a maior taxa de analfabetismo do país, e onde crianças morrem mais por causas que poderiam ser evitadas se tivessem tido acesso a um sistema de saúde adequado. Mas por trás das estatísticas está o dia a dia, o cotidiano de milhões de brasileiros que enfrentam e reflete