ADEUS PROFESSORA, por Clécio Dias
Uma menina, ainda pequena, se aproximou de sua mãe e disse: “Mamãe, eu quero ser professora!” A mãe, naquele momento, pode não ter percebido a determinação daquela menina, mas não pôde ignorar como ela era focada, dedicada e guerreira. Tinha na veia o sangue “Bastos” dos seus pais biológicos (Sebastião Bastos e Biana Conceição) e foi adotada por Miguel Flor e Beatriz Flor, carregando dentro do coração o majestoso dom de transmitir conhecimento. O lar do sobrenome “Flor” acolheu a menina que trazia na alma a “Educação”, como uma flor que carrega um perfume e espalha seu aroma por onde passa. Aquela menina, desde cedo, nas salas de aula, foi observada por suas primeiras professoras: Emídia Batista, Dulcina Alves, Margarida Aragão e Donatila Bezerra, sendo que elas certamente puderam vislumbrar na aluna dedicada uma linda trajetória nas salas de aula, quando se tornasse professora! Quando tinha vinte anos de idade, fundou o Instituto Branca de Neve, o qual, tempos depois, passou a se cham...