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Jogo para livrar Jair Bolsonaro

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Se prevalecesse a tese de Mendonça e Nunes Marques, o 8 de janeiro se transformaria em uma baderna sem propósito, isentando o ex-presidente Por Míriam Leitão O Globo Ministro André Mendonça profere seu voto no julgamento da Ação Penal (AP) 1060, que tem como réu Aécio Lúcio Costa Pereira, acusado de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro  Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF O começo do julgamento dos vândalos de 8 de janeiro separou o Supremo Tribunal Federal em duas linhas opostas. Se fosse majoritária a tese dos ministros Nunes Marques e André Mendonça, de que não foi uma tentativa de golpe de Estado, o processo jamais chegaria ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Se não há crime, não há criminoso. Se não foi tentativa de golpe, não existem golpistas, e muito menos o principal mentor do atentado à democracia. A tentativa de livrar Bolsonaro bem no início desse julgamento fracassou. A quinta-feira terminou com mais uma dor de cabeça para o ex-presidente: a informação publicada

GOVERNADORES APOIAM CONGRESSO APÓS ATAQUE DE BOLSONARO

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Presidente discursou para militantes que defendiam o fechamento do Parlamento e falou em basta para a "velha política" Thiago Herdy ÉPOCA Presidente Jair Bolsonaro discursou em manifestação que apoiou o AI-5  Foto: EVARISTO SA / AFP Governadores de 20 estados divulgaram na noite deste domingo uma carta aberta em apoio à atuação dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), numa reação aos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao Parlamento. Para os líderes estaduais, as declarações “afrontam princípios democráticos” que fundamentam a nação brasileira. Neste domingo, Bolsonaro discursou para militantes que defendiam o fechamento do Congresso e o retorno do Ato Institucional Nº 5, uma regra baixada durante a ditadura militar. O presidente também disse que era preciso dar um basta à “velha política” e que não estaria mais disposto a dialogar com o Congresso. “Não queremos negociar nada”, discursou.

Paulo Guedes repete ameaça de AI-5 e reforça investida radical do Governo Bolsonaro

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Num momento em que o presidente insiste em aumentar excludente de ilicitude para proteger excessos de agentes militares, ministro da Economia traz de volta fantasma de decreto da ditadura O ministro Paulo Guedes fala durante coletiva de imprensa  em Washington, nesta segunda (25) OLIVIER DOULIERY (AFP) FELIPE BETIM El País No dia 13 de dezembro de 1968, quando o Governo do marechal Costa e Silva baixou o decreto do Ato Institucional de número 5 (AI-5) , o ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto justificou seu voto favorável à medida da seguinte forma : "Eu creio que a revolução veio não apenas para restabelecer a moralidade administrativa neste país, mas, principalmente, para criar as condições que permitissem uma modificação de estruturas que facilitassem o desenvolvimento econômico". Nesta segunda-feira, quase 51 anos depois daquela data, marcada pela institucionalização da perseguição política e do terror cometido pelo Estado brasileiro durante a d

É repulsivo ouvir um deputado falar de um repugnante AI-5

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Fala de deputado Eduardo Bolsonaro é um dos pontos mais baixos do seu mandato e revela a falta de confiança do parlamentar na capacidade do Governo do seu pai de driblar dificuldades CARLA JIMÉNEZ El País O deputado Eduardo BolsonaroJ.RUDY (AFP) O deputado Eduardo Bolsonaro escancarou uma limitação política e intelectua l ao expor a repulsiva visão do que é democracia para quem carrega seu sobrenome. Ao sugerir um novo AI-5, o ato institucional que fechou o Congresso em 1968 no Brasil e que abriu as portas do inferno no país , o deputado mostrou o quão arrogante e mimado é para ocupar um cargo de deputado. Em sua tresloucada entrevista para a jornalista Leda Nagle, mostrou não só que o Brasil corre perigo com ele em qualquer cargo, como também que a sua irresponsabilidade em lançar suspeitas calcadas na ignorância é infinita. Sugeriu, por exemplo, que o BNDES dos tempos do PT financiou, indiretamente, os protestos de outubro no Chile, através de manifestantes radic

HISTÓRIA: ALEPE FECHADA POR MAIS DE UM ANO

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Casa fechada para o povo Em 8 de fevereiro de 1969, o Regime Militar suspendeu as atividades da Alepe. Historiadores comentam recesso que durou mais de um ano Edson Alves Jr. Há 50 anos, ordens de Brasília determinavam a suspensão das atividades da Casa do Povo de Pernambuco. Com poderes concedidos pelo  Ato Institucional nº 5  (AI-5), o então presidente da República, general Artur da Costa e Silva, determinou que a Alepe fosse posta em recesso a partir do dia seguinte, 8 de fevereiro de 1969. Os pernambucanos ficariam sem representação legislativa por 467 dias, com o então governador, Nilo Coelho, administrando o Estado por meio de decretos-lei. A Assembleia só seria reaberta em 1º de junho de 1970. 1968: oposição mais forte Nos anos iniciais da ditadura instalada em 1964, foram aprisionados e levados ao exílio, em Pernambuco, líderes como o advogado das Ligas Camponesas e deputado estadual Francisco Julião, assim como o governador Miguel Arraes. M

DRAMATIZAÇÃO DO DISCURSO DO DEP. MARIO COVAS NO DIA 12.12.1968, ÀS VÉSPERAS DO AI-5

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