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Discriminação por raça deprecia força de trabalho das mulheres negras

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Por: Ana Paula Lisboa Correio Braziliense No Dia da Consciência Negra, a série “Empoderamento feminino” traz à tona dificuldades vivenciadas por mulheres pretas e pardas. Relatório do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que não há muito a comemorar e afirma que as afrodescendentes “enfrentam uma dupla discriminação no mercado de trabalho, de raça e de gênero”. Entre essas mulheres, na capital federal, a taxa de desemprego é a mais elevada, e o valor pago por hora trabalhada é o mais baixo (saiba mais em A dimensão da disparidade no DF). A exclusão se repete nos demais locais avaliados pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED): Fortaleza, Porto Alegre, São Paulo e Salvador. Os números foram divulgados na última semana, mas eram esperados. “A negra é a maior vítima do mercado de trabalho”, pondera frei David Santos, diretor executivo da organização não governamental Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes).