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Indignação com vereadores que votaram contra o projeto de novo hospital em Santa Cruz do Capibaribe

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JAIRO GOMES Expressamos aqui nossa profunda indignação diante da postura dos vereadores que votaram contra o projeto que viabilizaria a construção de um novo hospital em Santa Cruz do Capibaribe. Esse hospital seria uma esperança para muitas pessoas de baixo poder aquisitivo, uma oportunidade de acesso a um atendimento de qualidade e digno. No entanto, esses vereadores agiram movidos por sentimentos mesquinhos e, com sua decisão, prejudicaram diretamente a população mais carente. É inaceitável que representantes do povo ajam de forma contrária aos interesses daqueles que mais precisam. Essa atitude egoísta e desprovida de empatia demonstra uma desconexão com a realidade e uma total falta de compromisso com o bem-estar da população. A resposta a essa afronta será dada nas urnas. No próximo ano, teremos eleições e a população terá a oportunidade de mostrar sua insatisfação, virando as costas para esses vereadores que viraram as costas para a população. Será a hora de exercer o poder como

Visão do Correio: Os desafios do Brasil

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EDITORIAL CB  Correio Braziliense (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press) Com tantas incertezas rondando o mundo, o Brasil terá o grande desafio de reconstruir sua credibilidade nos próximos anos. Ninguém contesta o potencial econômico do país, mas foram tantas as frustrações na última década, em que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu, em média, 0,3% ao ano, que a desconfiança passou a imperar entre empresários e investidores. Dada à falta de previsibilidade do que se tem no horizonte, não serão palavras jogadas ao vento que trarão o conforto necessário para que, enfim, a população volte a desfrutar dos benefícios trazidos pelo crescimento da produção e do consumo. Há questionamentos legítimos sobre os rumos das contas públicas, que estão no vermelho desde 2014. Não há como se pensar em estabilidade econômica com gastança desenfreada de recursos oriundos de impostos pesadíssimos. Descontrole nas despesas resulta sempre em inflação mais alta, prejudicando, sobretudo, a parcela mais

Mitre: Rejeição, voto útil e abstenção são temas nesses últimos dias de campanha

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Lula vem combatendo intensamente a abstenção com apelos pelo comparecimento às urnas Por Band.Uol Quando os números do voto espontâneo, escolha sem ver a lista de candidatos, vão ficando iguais aos do voto estimulado, com a apresentação da lista, a leitura da pesquisa é que se tratam de votos consolidados. É o que já acontece com as intenções de voto em Lula e em Bolsonaro. Outro dado reforça: aqueles mais de 80% dizem que já decidiram o voto. Lula tem seus maiores índices entre quem ganha até 2 salários mínimos, entre mulheres, católicos, os que têm até o ensino médio e no Sudeste. A discutida, desejada e temida hipótese de vitória de Lula no primeiro turno ainda fica, na média das pesquisas mais recentes, na margem de erro. A 4 dias da eleição, as expectativas, como ficou claro no último BandEleicoes, se concentram em algumas palavras: rejeição, voto útil, abstenção. Com mais peso em abstenção, Lula vem combatendo intensamente com apelos pelo comparecimento às urnas. Abstenção é pior

Férias de Bolsonaro repercutem mal e menções negativas nas redes disparam

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Por  Vicente Nunes Economia Correio Braziliense As polêmicas férias do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as enchentes que castigam o sul da Bahia renderam críticas ao chefe do Executivo nas redes sociais. Conforme pesquisa da Modalmais/AP Exata, divulgada nesta sexta-feira (30/12), a popularidade de Bolsonaro voltou a cair nesta semana. O percentual de pessoas que avaliam a atual gestão como Ruim e Péssima passou para 53,5%, nesta semana, contra 53,3%, na semana passada. O presidente seguiu publicando vídeos de suas férias em Santa Catarina e, como os recursos enviados para a Bahia não são suficientes para conter os estragos das chuvas no estado nordestino, o presidente não conseguiu emplacar menções positivas. Foi chamado de insensível pelos internautas e as hashtags de “vagabundo” subiram nas redes sociais. “O resultado foi um aumento abrupto de menções negativas ao presidente que chegaram a ultrapassar 70% no Twitter”, destacou o levantamento da pesquisa Modalmais/AP Exata. Na

Mil noites obscuras

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Não se trata do que Bolsonaro fez ou deixou de fazer, mas do que simplesmente destruiu Por Rosângela Bittar*, O Estado de S.Paulo A tentativa de se aplicar a régua dos mil dias para celebrações demonstrou o que se esperava. O governo Jair Bolsonaro nada tem a festejar. Não há fatos, inspiração relevante ou oscilação dos gráficos que não sejam lamentáveis. Os historiadores, um dia, se ocuparão do legado de Bolsonaro, suas ações e omissões. Os brasileiros, hoje, se ocupam de sobreviver entre os escombros a que o País está sendo reduzido. O presidente Jair Bolsonaro durante o discruso na abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU Foto: Alan Santos/PR Bolsonaro provocou a deterioração de setores e atividades que até então resistiam ao pessimismo. A começar pela política externa, reduzida a improvisações circenses. Sua visão reacionária caracteriza a política ambiental, renega os conceitos científicos da saúde, desestabiliza o sistema educacional e inibe as manifestações da cultura. Não se tr

O país desabando

por Antonio Prata Se fosse ‘Star Wars’, vocês estariam do lado de Darth Vader Um edifício irregular, num bairro irregular, numa cidade irregular, num estado irregular, num país irregular, desabou. Quando o delinquente Ricardo Salles fala em “passar a boiada” , em desregulamentar, ele está simplesmente aplicando à Amazônia os métodos da milícia em Rio das Pedras. A gente sabe como termina: em escombros, fogo e morte. Rio das Pedras, o berço das milícias cariocas , do Escritório do Crime, dos assassinos da Marielle, é também curral eleitoral da família Bolsonaro. Local de grande influência do Fabrício Queiroz, capataz do presidente e babá de seus filhos. O MP-RJ tem gravação do Queiroz falando com a mulher sobre ajudar os milicianos do bairro. E isso deve ser só a ponta do iceberg. Deus do céu, precisa de CPI?! Fabrício Queiroz até outro dia estava escondido na casa do advogado do senador Flávio Bolsonaro. Flávio que, segundo matéria do The Intercept, financiou com dinheiro da “rachadinh

O MENINO QUE VIROU HOMEM, por Manoel Ramos*

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" Venho acompanhando, através de noticiários (jornais, televisão e redes sociais), a luta do povo e governantes do Brasil e do mundo contra esse cruel inimigo, o CORONAVÍRUS.  Pois bem, preocupados, eu e alguns amigos, sobre como este inimigo seria combatido em nossa Santa Cruz do Capibaribe/PE, posto que temos como governante, o jovem prefeito Edson Vieira. Entretanto, boquiabertos ficamos com a atuação corajosa, eficiente e brilhante desse jovem, que tem, como um verdadeiro comandante, liderado o seu pessoal na luta contra esse que é, sem dúvida, o maior inimigo já enfrentado por todos nós brasileiros.  Edson Vieira, tal qual Sir Winston Leonard Spencer Churchill, primeiro ministro inglês, na segunda guerra mundial, não permitiu que o inimigo ultrapassasse as suas fronteiras. Santa Cruz do Capibaribe, hoje, não possui registro de pessoa portadora do temido coronavírus. Que assim permaneça.  A nós resta atender aos conselhos dos médicos, ou seja, FIQUE EM CAS

[Opinião] O terraplanismo bolsonarista

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Blog da Folha Jorge Waquim é filósofo pela Universidade Paris Nanterre e tradutor. Foto: Divulgação Por Jorge Waquim Há uma confusão, digamos, cognitiva desse atual grupo que ora ocupa as instâncias mais altas do poder. Ela tem a ver com a negação do cientificismo, que é uma forma de ver o mundo onde predominam o método e o rigor científicos, que deveriam ser imprescindíveis para o sucesso das ações de um governo. Em seu lugar, vão empregando achismos populistas que podem ter funestas consequências. Essa negação é tão presente que todas as semanas podemos encontrá-la no que prometem fazer os ocupantes de cargos políticos do governo federal.  Quem disse para eles que filosofia ou sociologia, complementares e fundamentais no conhecimento global desenvolvido pela universidade, são menos importantes do que outras áreas do conhecimento? Quem disse ao presidente que radares e pontos na carteira não são fundamentais para se diminuir a letalidade provocada pelo trânsit

A morte do inocente neto de Lula soltou os monstros do ódio

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Cai sobre nossa consciência de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo a dor de um avô pela perda de seu neto JUAN ARIAS El País Arthur em imagem divulgada pelos perfis de Lula nas redes sociais.  REPRODUÇÃO/TWITTER Sabíamos que no Brasil majoritariamente solidário, sensível à dor alheia e que ama seus pequenos, existiam monstros de ódio. Confesso, no entanto, que ignorava que fossem tantos e com tanta carga de sadismo. Estão sendo revelados pelos comentários sórdidos e até blasfemos, já que invocam a Deus como motivo da morte de Arthur, de sete anos , neto inocente de Lula, condenado e preso por corrupção. Uma criança que ainda não teve tempo de conhecer a que abismos de cegueira tanto a política como a ideologia podem conduzir. E cai sobre nossa consciência de adultos a infâmia de transformar em piadas baratas, em ironia e sarcasmo nas redes sociais a dor de um avô pela perda de seu neto. Lula, mesmo condenado e na cadeia, não

No Brasil, venda de estatais vira saída para fechar contas

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Em vez de focar discussão no caráter estratégico dos ativos, governo geralmente associa privatizações à necessidade de reduzir dívidas Renée Pereira, O Estado de S. Paulo Durante as eleições e, agora, com o início de um novo governo, as privatizações voltaram com força às pautas política e econômica do País. O economista Márcio Holland, da FGV, lembra, no entanto, que a agenda de privatizações sempre esteve associada com crises fiscais e financeiras do Estado. “Ou seja, o poder executivo propõe a venda de seus ativos para contribuir com a melhoria do perfil e redução da dívida pública”, afirma. Economistas defendem a venda dos Correios Foto: Tiago Queiroz/Estadão “Essa não é uma boa justificativa para a opinião pública”, diz o professor do Insper, Sérgio Lazzarini. Ele destaca que, em pesquisa feita com 1,2 mil pessoas em meados deste ano sobre privatização, 17,3% disseram ser favoráveis ao processo. Mas quando revelado que o dinheiro arrecadado seria usado para reduzi

[Opinião] Silvio Costa: ”Bolsonaro foi o 7 x 1 da política”

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Por: Blog da Folha  Silvio Costa/Foto: Divulgação Respeito o contraditório, respeito todos os brasileiros e brasileiras que votaram em Jair Bolsonaro. Respeito o direito de escolha das pessoas. Reafirmo, como registro histórico, que os 57,7 milhões de votos em Bolsonaro tiveram como motivação maior o ódio ao PT. O ódio é o pior conselheiro. Gostaria, neste momento, de estar errado. É evidente que jamais vou torcer contra o meu País, mas não tenho dúvidas de que os 57,7 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em Bolsonaro fizeram o maior gol contra da história do Brasil.  A goleada de 7 x 1 que levamos da Alemanha em 2014 jamais será esquecida. Foi uma tatuagem de mau gosto no futebol brasileiro. Lamento dizer que o tempo vai mostrar que aqueles e aquelas que marcaram o 17, no último domingo, a maioria movida pelo ódio, pela negação da política e pela ilusão da solução fácil não têm dimensão do tamanho do desastre que será o governo Bolsonaro. Conheço Bol

Um Voto pela Democracia, por João Campos*

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*Engenheiro civil e deputado federal eleito pelo PSB-PE Eu te entendo. Entendo as suas angústias, frustrações e decepções. Entendo o sentimento de descrença num país que, por muito tempo, foi motivo de orgulho. Eu entendo a desesperança nos políticos e na política. E até entendo quando se diz que nada no Brasil está certo e que apenas uma mudança radical pode solucionar os nossos problemas. Mas, permita-me discordar. Precisamos olhar para trás e enxergar além dos erros. Somos uma democracia jovem, construída a várias mãos por diferentes correntes ideológicas. Derrotamos o fantasma da hiperinflação, avançamos nas conquistas sociais e enfrentamos crises nacionais e internacionais sem precisar abrir mão de nenhum fundamento do nosso Estado democrático de direito, marcado no primeiro artigo da nossa constituição: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Evoluímos muito na política tam