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Sem espaço para revisionismo golpista

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Governo cometeu erro ao não se antecipar à crise com ex-chefe do GSI, mas não será possível escamotear DNA bolsonarista do 8 de janeiro Por Vera Magalhães O Globo Ataque ao Planalto em 8 de janeiro  Foto: Ton Molina/AFP As imagens que mostram o general Gonçalves Dias, agora ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, perambulando meio atônito no Palácio do Planalto enquanto golpistas bolsonaristas depredavam e saqueavam a sede do Executivo levantam uma série de questionamentos relevantes, mas de forma alguma permitem reescrever a história recentíssima e perpetrar um revisionismo também delinquente a respeito do que houve em 8 de janeiro. Nesse sentido, são precisas as medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito dos dois inquéritos instaurados para apurar responsabilidades de quem depredou e de quem idealizou e financiou os ataques. É também salutar, em tese, a realização de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar todas

Reunião expõe ao menos dois crimes de Bolsonaro, apontam juristas

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Vídeo e entrevista desmontam versão de presidente sobre PF e elevam pressão sobre Aras por denúncia. A uma radio, mandatário diz ter sido avisado de operações policiais contra a família CARLA JIMÉNEZ | AFONSO BENITES | FELIPE BETIM São Paulo E Brasília El País A íntegra da reunião do conselho de ministros de Jair Bolsonaro revelada nesta sexta-feira por ordem do decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello , expôs como nunca o modus operandi do Governo ultradireitista e desmontou a versão do presidente de que ele jamais havia cobrado mudanças na estrutura de segurança, Polícia Federal incluída, para proteger seus familiares. Nas imagens, Bolsonaro aparece não apenas ameaçando trocar “ministro” caso não fosse atendido na missão de preservar seus parentes de “sacanagens” —ele mira na direção do então ministro da Justiça, Sergio Moro no exato momento—, como fala também da necessidade de proteger “amigos”. O Planalto vinha repetindo que o presidente, na reunião, se

'Discussões no Sínodo têm viés político', afirma general Villas Bôas

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Assessor do GSI admitiu que o governo tem "preocupação" com os temas do Sínodo, a ser realizado no mês que vem Agência Estado Sínodo acontecerá no próximo mês Valter Campanato/Agência Brasil - 11.01.2019 Ex-comandante do Exército e atual assessor do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o general Eduardo Villas Bôas disse ao jornal O Estado de S. Paulo que, ao "escapar" para questões ambientais, o Sínodo da Amazônia adquiriu "viés político" — assista à reportagem do Jornal da Record abaixo.  Villas Bôas admitiu que o governo tem "preocupação" com os temas do Sínodo, a ser realizado no mês que vem, em Roma, mas tentou amenizar o tom de confronto com a Igreja. "Eles não são inimigos mas estão pautados por uma série de dados distorcidos, que não correspondem à realidade do que acontece na Amazônia", afirmou o general, em uma referência à carta escrita por bispos, que na semana passada se queixaram de serem tra

Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora

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O alerta está aceso para o próximo sínodo da Igreja Católica. Vaticano vai discutir a situação da Amazônia e tratar de temas considerados pelo governo brasileiro como uma "agenda da esquerda" AE Agência Estado Sínodo sobre os Jovens, em 2018: evento reúne bispos de todo  o mundo para discutir assuntos relacionados à fé ou à ação pastoral (foto: AFP / Tiziana FABI) O Palácio do Planalto quer conter o que considera um avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro, no vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias. O alerta ao governo veio de informes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e dos comandos militares. Os informes relatam recentes encontros de cardeais brasileiros com o papa Francisco, no Vatica

Dilma: A “inteligência” na qual não se deve acreditar

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Ex-presidenta rebate declarações do senhor Heleno e aponta falhas do GSI na espionagem realizada pela NSA, no grampo feito no Planalto e no atentado na campanha presidencial A “senhora Rousseff não acreditava na inteligência”. A declaração é do “senhor Heleno” ao assumir o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Tal afirmação vem sendo feita pelo “senhor Heleno” em todas entrevistas dadas à imprensa. Em vista disso, é inevitável tratar do assunto. De fato, durante meu mandato, tive várias situações de manifesta ineficácia do GSI e do sistema de inteligência a ele articulado. Houve falha, por exemplo, ao não detectar e impedir o grampo feito ilegalmente no meu gabinete, em março de 2016 – sem autorização do Supremo Tribunal Federal –, quando foi captado e divulgado meu diálogo com Luiz Inácio Lula da Silva, às vésperas dele ser nomeado para a Casa Civil O caso mais grave, entretanto, ocorreu em 2013, por ocasião da espionagem feita em meu ga