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Governo corta 87% de doação de leite a famílias na miséria no Nordeste e MG

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Entrega de leite do programa Alimenta Brasil em Tucano (BA):  corte afetou entrega pelo Nordeste e MG  Imagem: Divulgação/Prefeitura de Tucano (BA) Carlos Madeiro Colunista do UOL Uma das principais ações do governo federal no combate à fome no interior nordestino e de Minas Gerais, a distribuição de leite às famílias em extrema pobreza pelo programa Alimenta Brasil (antigo PAA, Programa de Aquisição de Alimentos) foi drasticamente reduzida em 2022. Entre janeiro e agosto, o total de litros distribuídos caiu 87% em comparação ao mesmo período do ano passado. A distribuição de leite dentro do programa Alimenta Brasil é executada apenas no território da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), que abrange os nove estados da região Nordeste e o norte e nordeste de Minas Gerais. RELACIONADAS Fome no país é maior em lares com crianças abaixo de 10 anos, diz pesquisa Sem reajuste há 5 anos, merenda vira bolacha e suco em cidades pobres Auxílio a agricultor pobre atende só 1%

Brasil tem taxa de pobreza extrema maior do que no início da década passada

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Com o fim do auxílio emergencial, 12,8% dos brasileiros passam a viver abaixo da linha da pobreza, com menos de R$ 246 ao mês, em 2020 eram 4,5% vivendo nessa situação Por Brasil Econômico Getty Images O caminho 'longo e irregular' até a retomada da economia global após a covid-19, na previsão do FMI O Brasil tem atualmente mais pessoas vivendo em pobreza extrema do que no início da década passada, em 2011, como mostra uma reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste domingo. De acordo com o levantamento da FGV Social, com dados da Pnad Contínua (Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios), 12,8% dos brasileiro passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia). No começo da década passada, em 2011, eram 12,4% da população vivendo em extrema pobreza . Em 2019, 11% viviam nesta realidade. O número de pessoas extremamente pobres no Brasil é maior do que a população da Austrália. Leia também Auxílio e ajudas locais 'livraram' 23 milhões da pobreza nas met

Epidemia obriga o País a olhar para a fome e a miséria

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Governantes reconhecem a urgência, diante do alastramento do coronavírus, de levar alguma ajuda à imensa periferia econômica desta nação R7 PLANALTO Marco Antonio Araujo, do R7 Metade dos brasileiros não tem acesso a saneamento básico e água limpa Agência Brasil Pessoas vão passar fome. Em breve. Esse efeito colateral da quarentena imposta pelo coronavírus será igualmente epidêmico. Somos um país em que desigualdades se alastram como doenças contagiosas. O Brasil está doente, e faz tempo. Infelizmente, vai piorar. Se algum benefício imediato da pandemia puder ser anotado em nosso prontuário, será o de expor a fratura do nosso esqueleto social, corroído pela concentração de renda e suas sequelas. Índices tóxicos de desemprego, 40 milhões de brasileiros colocados na mais insalubre informalidade. Metade da população nem sequer tem acesso a saneamento básico, quanto mais pode se dar ao luxo do prosaico ato de lavar as mãos com água limpa. Alguns governantes

Em 2017, quase 55 milhões de brasileiros estavam abaixo da linha de pobreza

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Dados divulgados pelo IBGE apontam que, mesmo com o fim da recessão, pobreza continuou aumentando no Brasil Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo RIO- Mesmo com o fim da recessão, a pobreza continuou crescendo no ano passado. De 2016 para 2017, 2 milhões de pessoas passaram para baixo da linha de pobreza do Banco Mundial , revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Conforme a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2018, pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 54,8 milhões de brasileiros estavam abaixo dessa faixa, ou seja, tinham renda domiciliar por pessoa inferior a R$ 406 por mês. Na prática, cerca de um quarto da população (26,5%) estão abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial, que, para países com renda média-alta, como o Brasil, considera a linha de corte de US$ 5,50 por dia por pessoa – em valores de 2011, atualizados na pesquisa do IBGE. Em 2016, 52,8 milhões de brasileiros, ou 25,7% da população, estavam nessas condições. 54,8 milhões d

O emprego formal desaparece, a pobreza e a desigualdade avançam

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por Rodrigo Martins CARTA CAPITAL Desde 2014, o Brasil perde 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada por ano. Em dois anos, ganhou 8,6 milhões de miseráveis Mario Tama/Getty Images/AFP O País encerrou 2016 com 24,8 milhões de brasileiros vivendo com menos  de um quarto de salário mínimo A inflação oficial do País fechou 2017 em 2,95% , a menor alta anual desde 1998 e abaixo do piso da meta estabelecida pelo próprio governo. Após a divulgação dos resultados pelo IBGE, na quarta-feira 10, os palacianos anteviram um próspero período de juros baixos e de recomposição do poder de compra do trabalhador. “Na verdade, a inflação em um patamar tão baixo é mais um sintoma da depressão que vivemos, da forte retração da demanda. Atribui-se o feito à safra agrícola recorde, mas parecem subestimar os efeitos dos sucessivos aumentos no preço da eletricidade, dos combustíveis e do gás de cozinha, estes últimos controlados pelo governo”, alerta João Sicsú, professor