Júri de bolsonarista que matou petista teve choro, 'advogado de véspera' e reviravolta após 24 h
Condenação a 20 anos em regime fechado foi celebrada como 'recado bem dado'; ex-policial penal obteve prisão domiciliar no dia seguinte Catarina Scortecci Folha de São Paulo Curitiba A condenação do ex-policial penal Jorge Guaranho pela morte do militante petista Marcelo Arruda, pouco depois das 14h de quinta-feira (13), foi definida após um julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba dividido em três dias, com mais de 25 horas de falas de acusadores, testemunhas, advogados e juíza. Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado e saiu do local dentro de uma viatura da Polícia Militar. Levado para a cadeia pública de Curitiba, ficou no local por cerca de duas horas e depois seguiu para o CMP (Complexo Médico Penal), onde passou a noite. Celebrada pela família da vítima entre choros e gritos de "Marcelo, presente!", a decisão do júri teve uma reviravolta parcial já no dia seguinte. Sua defesa obteve uma liminar no Tribunal de Justiça do Paraná, na tar...