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Mostrando postagens com o rótulo corrupção

O que é orçamento secreto e por que é associado a corrupção

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DEUTSCHE WELLEi O segundo turno da campanha ao Palácio do Planalto reavivou o debate sobre o orçamento secreto, um mecanismo de transferência de recursos públicos para atender a interesses de parlamentares criado em 2020, no segundo ano do governo Jair Bolsonaro (PL). Nas últimas semanas, apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vêm tentando vincular o orçamento secreto a escândalos de corrupção e a compra de apoio político. Na sexta-feira (14/10), um fato novo reforçou essa narrativa da campanha petista: ocorreram as primeiras prisões em uma operação da Polícia Federal (PF) ligadas a desvios de verbas do orçamento secreto. Simone Tebet, candidata derrotada do MDB a presidente, que agora apoia Lula, disse em uma entrevista em agosto que o orçamento secreto poderia ser o “maior esquema de corrupção do planeta Terra”. O trecho dessa declaração foi republicado na primeira semana de outubro e viralizou em redes sociais. O orçamento secreto foi revelado pelo jornal O Estad

Família Bolsonaro compra imóvel com dinheiro vivo, mas não tem prática de guardar valores em casa

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Por Julia Affonso ESTADÃO Declarações de renda enviadas à Justiça Eleitoral pelo presidente Jair Bolsonaro e seus filhos não registram dinheiro guardado em casa; em 2012, Carlos Bolsonaro informou ter R$ 20 mil em espécie BRASÍLIA - Declarações de bens e renda da família Bolsonaro entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o presidente e seus filhos não têm o costume de guardar dinheiro vivo em casa. De 1998 até as eleições deste ano, apenas o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) informou à Corte ter guardado R$ 20 mil em espécie por ao menos oito anos. A postura informada pela família ao TSE é diferente daquela adotada para fazer negócios imobiliários. Como revelou o portal UOL, o presidente Jair Bolsonaro (PL), duas ex-mulheres - Rogéria e Ana Cristina - e os três filhos mais velhos compraram 51 casas, apartamentos, salas comerciais e lotes de R$ 18,9 milhões , em valores corrigidos, com dinheiro vivo. Leia também ‘Qual é o problema?’ pergunta Bolsonaro sobre co

Evangélicos se descolam de Milton Ribeiro e seguem na defesa de Bolsonaro

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Integrantes da frente parlamentar admitem desgaste e citam constrangimento com a prisão de ex-ministro, mas pretendem manter apoio ao presidente Por Felipe Frazão Estadão BRASÍLIA – A bancada evangélica quer isolar politicamente a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro , da Igreja Presbiteriana, e dos pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos , da Assembleia de Deus Cristo Para Todos. Aliada de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro , a Frente Parlamentar Evangélica admite o desgaste que o escândalo traz para a campanha à reeleição. Seus integrantes se dizem “constrangidos” com o caso protagonizado por evangélicos, mas pretendem manter o apoio a Bolsonaro e ajudar na reação do Palácio do Planalto, temerosos com a repercussão negativa entre os fiéis. O escândalo do gabinete paralelo operado por pastores sem cargo no Ministério da Educação, revelado pelo Estadão em março , agora ganhou a chancela oficial da Polícia Federal (PF), que citou suspeitas de que os alvos t

Desembargador concede liberdade a ex-ministro Milton Ribeiro e outros quatro presos em operação sobre irregularidades no MEC

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Decisão é de Ney Bello, do TRF-1 Por Márcio Falcão, TV Globo O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, deferiu liminar e cassou a prisão preventiva do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos outros quatro presos na operação da Polícia Federal de quarta-feira (22), que apura irregularidades na liberação de verbas da pasta. São eles: Gilmar Santos Arilton Moura Helder Diego da Silva Bartolomeu Luciano de Freitas Musse *Esta reportagem está em atualização.

PF prende ex-ministro Milton Ribeiro por ‘gabinete paralelo’ no MEC e faz buscas contra pastores

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Ex-ministro da Educação foi localizado em Santos e será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília; Operação Acesso Pago, deflagrada nesta quarta-feira, 22, ainda cumpre 13 mandados de busca e apreensão e outras quatro ordens de prisão em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal Pepita Ortega e Fausto Macedo ESTADÃO Ministro da Educação, Milton Ribeiro.  FOTO: GABRIELA BILO/ESTADÃO A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira, 22, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro no âmbito da investigação sobre o sobre o ‘gabinete paralelo’ instalado na pasta, com favorecimento de pastores na distribuição de verbas – caso revelado pelo Estadão. O mandado de prisão preventiva foi expedido por ordem do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, e cita supostos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. O magistrado determinou que, assim que o mandado fosse cumprido, o ex-ministro seja levado

Brasil cai duas posições em ranking que avalia a corrupção

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Entre 180 países analisados, país ocupou a 96ª colocação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) no ano passado, segundo levantamento da Transparência Internacional. Um dos motivos da queda seria a postura antidemocrática do presidente Jair Bolsonaro TA  Tainá Andrade (crédito: Edu Andrade/Ascom/ME) O Brasil caiu duas posições no ranking mundial de corrupção, é o que afirma o levantamento da Transparência Internacional divulgado neste terça-feira (25/1). A posição ocupada pelo país no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) atualmente é a 96ª entre 180 localidades analisadas; em 2020, estava na 94ª posição. Quanto melhor a posição, menos o país é considerado corrupto. Um dos alvos da instituição nas denúncias feitas sobre o assunto é o presidente Jair Bolsonaro (PL ). Segundo a Transparência Nacional, as falas antidemocráticas e a forma de relação entre o governo federal e o Congresso por meio do orçamento secreto contribuem para o cenário de estagnação em que o Brasil se encontra. A

Presidente da Anvisa desafia Bolsonaro a apresentar provas de corrupção ou a se retratar

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Por  Vicente Nunes Economia Correio Braziliense Em nota divulgada nesta noite, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, desafiou o presidente Jair Bolsonaro a apresentar provas sobre corrupção no órgão regulador, que aprovou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. Bolsonaro, que é contra a imunização, insinuou que a liberação da proteção de crianças teria ocorrido porque alguém teria levado vantagens. “Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí?”, questionou o chefe do Executivo. Diz Barra Torres: “Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa, aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar.” O executivo acrescenta: “Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o

CIRO GOMES É ALVO DE OPERAÇÃO DA PF QUE APURA DESVIOS EM OBRAS DA ARENA CASTELÃO

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Por  MELISSA FERNANDEZ Congresso em Foco A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta quarta-feira (15) uma operação contra o presidenciável Ciro Gomes (PDT) e seu irmão, Cid Gomes, para apurar irregularidades e um suposto esquema de desvios nas obras de ampliação da Arena Castelão, principal estádio do Ceará, para a Copa do Mundo de 2014. Ciro nega as irregularidades. A PF aponta que há indícios de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas entre os anos de 2010 a 2013, quando Ciro cumpria mandato de governador. Os valores eram pagos diretamente em dinheiro ou eram disfarçados de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudadas por empresas fantasmas. As propinas eram pagas para que uma empresa vencesse a licitação das obras da Arena Castelão e que pudesse receber, durante a execução do contrato, os valores do governo. Em nota, a PF diz que “os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, asso

“ARAS SABE DAS CONSEQUÊNCIAS DE SUA OMISSÃO”, DIZ SIMONE TEBET

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EDSON SARDINHA CONGRESSO  EM FOCO O procurador-geral da República, Augusto Aras, está na mira da CPI da Covid e de senadores que deram suporte às investigações. Com um histórico de decisões favoráveis a Jair Bolsonaro, Aras recebeu nesta semana o relatório final da comissão, com o pedido de indiciamento do presidente, por nove crimes, e de outras autoridades responsabilizadas pelo colegiado. O futuro de Bolsonaro passa pelas mãos do procurador-geral da República. Mas o futuro de Aras também está em jogo. Uma das protagonistas das investigações, mesmo não fazendo parte da CPI, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) aprovou o discurso feito pelo chefe do Ministério Público Federal ao receber o relatório. Mas faz uma advertência: “O procurador-geral foi muito firme em relação à noção que ele tem do dever constitucional e da responsabilidade que tem. Ele sabe o que tem de fazer e sabe as consequências de sua omissão”. CPI entrega relatório final ao procurador-geral da República. Foto: Antôni

Comissão de Ética Pública confirma conhecimento de off-shores de Guedes

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Por Lucas Neiva   Congresso em Foco Comissão indicou que Guedes não alterasse o patrimônio da empresa Edu Andrade/ME Acusada pelos veículos de comunicação responsáveis pelo vazamento dos Pandora Papers de ter sido leniente quanto à manutenção das empresas off-shore que pertencem ao ministro da economia Paulo Guedes nas Ilhas Virgens Britânicas, bem como as de propriedade do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto no Panamá, a Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República confirmou ter conhecimento de tais empresas. Em nota, a comissão afirma ter recebido a Declaração Confidencial de Informações de Paulo Guedes em maio de 2019, e feito a análise ainda no prazo determinado em lei. Em agosto, foi recebida a declaração de Roberto Campos Neto, também analisada no mesmo mês. A comissão afirmou também ter feito recomendações para Paulo Guedes para evitar conflitos de interesses com a União, e que no caso de Roberto Campos, as medidas foram anunciadas por iniciativa