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Mostrando postagens com o rótulo desemprego

Brasil é o segundo país com maior proporção de jovens "nem-nem"

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População entre 18 e 24 anos que não estuda, nem trabalha corresponde a 36% da faixa etária no Brasil. Problema é considerado estrutural RG  Rafaela Gonçalves,  MB  Marcos Braz* (crédito: kleber sales) O desemprego e a falta de motivação entre os jovens é um problema estrutural, por isso os desafios geracionais em relação ao mercado de trabalho são difíceis de serem transpassados. O Brasil é o segundo país na esfera da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com a maior proporção de jovens, de idade entre 18 e 24 anos, que não conseguem nem emprego e nem continuar os estudos — os chamados "nem-nem" —, ficando atrás apenas da África do Sul. Nessa faixa etária, 36% da população de jovens brasileiros está sem ocupação. O cenário de falta de oportunidades está detalhado no relatório Education at a Glance (Olhar sobre a educação, em tradução livre), divulgado no último mês. O indicador considera pessoas em faixa etária de transição do estudo para o trabalh

Se aprovação de Bolsonaro cair abaixo de 20%, terceira via ganha impulso, dizem investidores

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Por  Vicente Nunes Correio Braziliense Investidores que costumam destrinchar pesquisas dizem que, se a aprovação do presidente Jair Bolsonaro cair abaixo de 20%, uma candidatura de terceira via poderá ganhar forte impulso. Não há, na visão desses especialistas, como um candidato à reeleição se segurar com popularidade tão baixa. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (16/09), a aprovação de Bolsonaro caiu de 24% para 22%, mesmo com seus seguidores tendo tomado às ruas no Sete de Setembro. O índice de ruim ou péssimo saltou de 51% para 53%, ainda dentro da margem de erro, mas sintomático. O presidente vive seu pior momento. Teve de recuar dos arroubos autoritários, a inflação está encostando nos dois dígitos, o desemprego continua muito elevado, o Banco Central vai subir mais fortemente os juros, as projeções para 2022 apontam crescimento abaixo de 1% e o país está próximo dos 600 mil mortos pela covid-19. No entender dos investidores ouvidos pelo Blog, mais do que nun

Armando sobre desemprego em PE: “Governo do PSB só produz desalento”

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Para o ex-senador Armando Monteiro (PSDB), o novo recorde no índice de desemprego alcançado por Pernambuco, colocando o Estado na pior posição do País, revela a ausência de liderança política e a falta de um projeto real de desenvolvimento por parte do governo do PSB. Pesquisa divulgada ontem pelo IBGE mostrou que Pernambuco atingiu no segundo trimestre a maior taxa de desocupação (21,2%) desde 2012. Em comparação com o mesmo período de 2020, o número de pessoas que não conseguem encontrar trabalho no Estado subiu cerca de 66%, saltando de 533 para 885 mil. O resultado ainda é pior do que o divulgado no primeiro trimestre, quando Pernambuco já batia recorde de desemprego. Assim como avaliou naquele momento, Armando reforça que o agravamento desse quadro, além da pandemia, mostra um “problema estrutural”, com fatores que precisam ser enfrentados pelo Poder Público. Ambiente de negócios hostil aos empreendedores, a baixa capacidade de investimentos públicos e uma lista de obras paradas e

Estudo do Banco Mundial explica recorde no desemprego, afirma Armando

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O ex-senador Armando Monteiro analisou, por meio de suas redes sociais, o resultado do Estudo do Banco Mundial que traz a capital pernambucana, Recife, na pior posição dentre as capitais brasileiras no quesito ambiente de negócios. “Um cenário bastante negativo que também é enfrentado em âmbito estadual e que explica o desemprego recorde no Estado, que é de caráter estrutural”, reflete Armando. Leia o que escreveu Armando Monteiro: Estudo realizado pelo Banco Mundial revela que o Recife tem o pior ambiente para se fazer negócios dentre as 27 capitais do País, um cenário negativo que também é enfrentado por quem empreende em âmbito estadual. O Banco Mundial é uma instituição multilateral de grande respeitabilidade e confirma com o estudo a existência de um ambiente de negócios absolutamente disfuncional, o que explica a elevada taxa de desemprego no Recife e em Pernambuco. Há poucos dias, falei sobre as taxas de desemprego recorde que estamos amargando e apontei o seu caráter estrutural

Ford anuncia fechamento de fábricas e fim da produção no Brasil

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As fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP) serão fechadas imediatamente. Com a decisão, milhares de brasileiros devem ser levados à fila de desemprego. A empresa, que está no País há 100 anos, diz que trabalhará em colaboração com os sindicatos para "minimizar os impactos do encerramento da produção" (Foto: REUTERS/Nacho Doce) 247 - A montadora Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que encerrará a produção de veículos no Brasil em 2021, o que levará mais brasileiros à fila de desemprego. Apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas e sua sede regional, ambos em São Paulo, permanecerão funcionando. As fábricas de Camaçari (BA) e Taubaté (SP) serão fechadas imediatamente. A planta da Troller, em Horizonte (CE), será desativada no último trimestre de 2021. A empresa alega que trabalhará em colaboração com os sindicatos para "minimizar os impactos do encerramento da produção". Os veículos da marca vendidos no Brasil de agora em diante se

Desemprego vai a 14,4% de junho a agosto e bate recorde

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Nível de ocupação também foi o mais baixo da série histórica: 5% a menos do que no trimestre anterior A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,4% nos três meses até agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 30. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 14,2% no período. O alto índice é o maior da série histórica do IBGE (iniciada em 2012) para o trimestre. Atualmente, são 13,8 milhões de brasileiros em busca de um emprego. SAIBA MAIS Bancos pagam "ministro gastador" para furar teto, diz Guedes Golpe no WhatsApp usa falso 'abono de Natal' para fraudes Brasil marca recorde de criação de vagas formais de trabalho para meses de setembro Dólar caminha para forte alta semanal com temores sobre Covid e eleições nos EUA Confaz prorroga convênios que reduzem impostos para o agronegócio, diz CNA Foto: Istoé Dinheiro No trimestre anterior, encerrado em maio, a mesma taxa estava em 12,9%. Já no

Em novo recorde, desemprego bate 13,8%; falta trabalho a 32,9 milhões, diz IBGE

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Segundo dados da Pnad Contínua, divulgada nesta quarta, 13,1 milhões são considerados desempregados no trimestre encerrado em julho Por Agência O Globo shutterstock Desemprego atingiu recorde no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE A crise no mercado de trabalho gerada pela pandemia agravou um problema antigo do mercado brasileiro: pouca oferta de vagas para uma demanda cada vez maior. Dados da Pnad Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que entre abril e julho faltou trabalho para 32,9 milhões de brasileiros. Trata-se do patamar mais alto da série, iniciada em 2012. Leia também Auxílio de R$ 300: cerca de 17 milhões vão receber menos parcelas; entenda Esquerda pode se aproveitar da crise para incendiar o Brasil, diz Bolsonaro Bolsonaro diz que "fique em casa" acabou e cobra soluções para a economia de quem o critica O pico ocorre num momento em que o desemprego também bate recorde. No trimestre

Taxa de informalidade em 2019 atinge recorde em Pernambuco, diz IBGE

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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil Do Blog de Jamildo A taxa de informalidade atingiu recorde em 20 estados brasileiros, inclusive em Pernambuco. No estado, a taxa chegou a 48,8% em 2019, superando 48,2% do ano anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No País, a variação foi de 41,2%, em Goiás, até 62,4% no Pará. Em 11 desses 18 estados, a taxa de informalidade ultrapassou 50% e apenas Distrito Federal (29,6%) e Santa Catarina (27,3%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%. “Mesmo com a queda no desemprego, em vários estados a gente observa que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada. No Brasil, do acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na condição de trabalhador informal”, explica Adriana. “Em praticamente todo o país, quem tem sustentado o crescimento da ocupação é a informalidade”, diz Adriana Beringuy, analisa da pesquisa do IBGE. Foto: Divulgaçã

Reforma trabalhista gerou só 114 mil vagas intermitentes em 2 anos

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Proposta do governo Michel Temer para reduzir o desemprego estimava a criação de 2 milhões de ocupações após 24 meses Alexandre Garcia, do R7 Contratações intermitentes somam 58.080 em 2019 Marcello Casal/Agência Brasil Aposta do governo Michel Temer contra o desemprego, o projeto de reforma trabalhista completa dois anos nesta segunda-feira (11) com a tímida criação de 114 mil vagas intermitentes até setembro. O dado, que integra o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, fica aquém da previsão inicial da proposta que permite contratações por hora. Após a aprovação da reforma, o então ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, estimou que os novos modelos de contrato poderiam gerar 2 milhões de vagas após dois anos . "A reforma ainda não trouxe o retorno que se esperava, de criação de cargos e redução da informalidade”, afirma Regina Alves, da ABN advogados. Leia mais: Trabalhadores sem registro crescem 14% em 201

Desemprego e corte de políticas sociais aumentaram extrema pobreza no Brasil, diz especialista

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SPUTNIK © Folhapress/ Danilo Verpa O IBGE divulgou um estudo nesta semana revelando que os índices de extrema pobreza no Brasil são os maiores desde 2012. A Sputnik Brasil conversou com o economista Fábio Sobral sobre as principais causas para esses números. Segundo  pesquisa do IBGE  (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de brasileiros vivendo abaixo da linha da extrema pobreza chegou a 13,5 milhões, ou seja, de pessoas que dispõem de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivale a aproximadamente R$ 145 por mês. Este é o maior contingente de pessoas nesta condição na série histórica do estudo, iniciada em 2012. Ao comentar os principais motivos que levaram o Brasil a esse índice, Fábio Sobral, professor de Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), em entrevista à Sputnik Brasil, citou o desemprego em larga escala e o corte de políticas sociais. "Certos benefícios de prestação continuada [BPC] são fundamentais para evitar essa extrema po

Crescimento econômico tímido expõe fragilidade do governo Bolsonaro

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Por IstoÉ Dinheiro | Carlos José Marques Manutenção do alto desemprego, indústria vivendo um dos mais sombrios períodos da história e PIB na casa de 1% escancaram decepção econômica Alan Santos/PR - 20.9.19 Crescimento econômico tímido e projeções desanimadoras  expõem fragilidade do governo Bolsonaro A crise econômica, para além das estatísticas, tem feições muito duras e visíveis nos rostos dos trabalhadores desempregados, dos empreendedores em dificuldades, dos investidores receosos. Nos últimos dias o governo quis comemorar alguns feitos, como o aumento da geração de vagas e até mesmo a perspectiva de um (tímido) crescimento do PIB. Leia também: Dólar inicia a semana em alta e Bolsa recua; saiba o que afeta o mercado O maior motivo dos festejos foi o surgimento de 121 mil postos de trabalho em agosto, no melhor resultado para esse mês em seis anos. Tomada em sua real dimensão, a notícia caiu como um pingo d’água no oceano de 12,8 milhões de desempregados

Número de trabalhadores sem carteira assinada é recorde no Brasil

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Por Agência Brasil Informalidade no mercado de trabalho atinge 11,8 milhões de trabalhadores, aponta Pnad Contínua, já taxa de desemprego cai para 11,8% no no País Aaron Favila/Agência Pública Informalidade bate recorde no Brasil, segundo IBGE O mercado de trabalho apresentou aumento dos postos de trabalho , para 93,6 milhões, e redução da taxa de desemprego, para 11,8%, no trimestre encerrado em agosto deste ano. No entanto, essa melhora dos indicadores tem sido puxada pelo aumento da informalidade no país. Maioria dos reajustes salariais ficou igual o abaixo da inflação em 2019 De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os trabalhadores na informalidade atingiram o recorde de 41,4% do total da população ocupada no país. Esse é o maior nível desde que o indicador passou a ser medido em 2016. Dos 684 mil novos postos de trabalho criad

Negros respondem por dois em cada três desempregados no país

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Segundo os dados da Pnad, a taxa de desocupação dos que se autodeclaram pretos é de 14,5%, de 14% para pardos e de 9,5% para brancos Giuliana Saringer, do R7 A publicitária Angélica Moreira Arquivo pessoal A publicitária Angélica Moreira, de 27 anos, é formada pela ECA-USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo) e faz mestrado em comunicação na mesma instituição. No entanto, está há três meses desempregada buscando uma recolocação no mercado de trabalho. Leia também: Salário de branco pobre é 46% maior do que o de negro pobre Moreira faz parte do grupo de negros que estão desempregados no país, pessoas que são mais afetadas na busca por uma recolocação do que os brancos. Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 64,3% são pretos ou pardos entre os 12,8 milhões de desempregados. Isso equivale a 8,2 milhões de brasileiros — dois em cada três d

Bolsonaro nega fim de multa do FGTS em demissões sem justa causa

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A sinalização de que poderia acabar com a multa ocorreu na sexta, quando o presidente associou a multa à falta de emprego IGO ESTRELA/METRÓPOLES LUCIANA LIMA lulimazen@gmail.com Metrópoles O presidente Jair Bolsonaro negou, nesta segunda-feira (22/07/2019), que o governo planeja acabar com a multa de 40% paga sobre o saldo do FGTS em caso de demissão sem justa causa. “Eu não falei que ia acabar com a multa, até porque não tenho poder para isso, passaria pelo Parlamento. Não existe isso aí”, disse. A sinalização de que poderia acabar com a multa ocorreu na sexta-feira (19/07/2019), quando o presidente afirmou em entrevista que a multa atrapalha o emprego . No domingo, houve um recuo em relação primeira sinalização. Bolsonaro disse que o governo “pode pensar”, no futuro, em reduzir a multa. O presidente disse ainda que deve ser anunciada nos próximos dias a medida provisória com mudanças nas regras de saque do FGTS . “Conversei rapidamente com o Paulo Guedes e acre

Mais de três mil pessoas vivem nas ruas de Brasília como pedintes

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Muitas dessas pessoas vêm de outras regiões. Desemprego e políticas públicas insuficientes impõem igual situação a pelo menos 101 mil brasileiros em todo o país JE Jéssica Eufrásio JA Juliana Andrade Correio Braziliense O piauiense Manuel Marcos da Luz, 57 anos, há seis, no Distrito Federal,  diz que a rua é mais segura do que os abrigos para viver (foto: Ed Alves/CB/D.A Press) Dois netos para criar, mais de R$ 300 em contas atrasadas, e a feira do mês por fazer. O ganho fixo mensal? R$ 96. O único dinheiro garantido no mês vem do Bolsa Família, mas está longe de ser suficiente para sobreviver. Essa é a realidade de Rita de Cássia Santana, 61 anos. Para encontrá-la, basta andar pelas quadras do Setor Comercial Sul, onde a moradora de Brasilinha (GO) — a cerca de 63km do Plano Piloto — pede dinheiro, na esperança de se deparar com quem se solidarize. Não existem dados exatos sobre a quantidade de pessoas que deixam suas casas diariamente em busca de ajuda. A Se

Corte na habitação popular deve levar à explosão de ocupações, diz Boulos

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Por Leonardo Sakamoto Ocupação em São Bernardo do Campo (SP), que chegou  a reunir mais de 8 mil famílias, e teve um desfecho  negociado entre o governo e o MTST.  Foto: GicaTV/MTST O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” precisa ser reavaliado e disse que um corte no subsídio dos programas habitacionais das camadas mais pobres, em um contexto de aumento no desemprego e queda na renda, deve levar a uma explosão de ocupações. O ministro afirmou, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro na qual discutiram medidas para o crescimento, que 70 mil casas do programa foram devolvidas e outras 60 mil não tiveram suas obras terminadas . “A faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que envolve famílias com renda de até R$ 1800,00, e que conta com maior subsídio, não tem devolução de apartamentos, até porque há um fundo garan