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"PEC da crueldade social"

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Por Humberto Costa* e Paulo Pimenta* Na essência, proposta resultará em mais excluídos A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência de Bolsonaro tem como meta “reformar para excluir”. A proposta é cruel! Afirma que combate privilégios, mas, na essência, produzirá mais pobres e excluídos do sistema de proteção social. A proposta institui o regime de capitalização para quem começa a trabalhar após a reforma. Na prática, extingue o modelo solidário da Previdência atual, consagrado na Constituição de 1988. O regime de capitalização foi aplicado no Chile e se revelou um desastre. Ao elevar de 15 para 20 anos o tempo mínimo de contribuição, a reforma impedirá o acesso à Previdência de quem já vive em trabalho precário e maior rotatividade. Atualmente, metade dos ocupados já está na informalidade. Dos trabalhadores urbanos que se aposentaram por idade em 2014, mais de 60% estariam excluídos da Previdência caso vigorasse a regra proposta. A PEC

"O teto de gastos vai ferir de morte o SUS"

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Entrevista - Ronald Ferreira dos Santos por Sergio Lirio Da Carta Capital O maior sistema público do planeta corre o risco de não passar dos 30 anos de existência, alerta presidente do Conselho Nacional de Saúde Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo Apesar de falta de recursos, o SUS acumula avanços Em 2018, o SUS completa 30 anos. Apesar da falta de recursos, das crises recorrentes, da escassez de profissionais e de problemas de financiamento, o Brasil conseguiu erguer em poucas décadas o maior sistema público de saúde do planeta, feito notável para uma nação que tem dificuldades para desenvolver políticas de longo prazo. O que seria um motivo de orgulho se tornou mais um ponto de preocupação. O SUS, afirma Ronald Ferreira dos Santos, presidente do Conselho Nacional da Saúde, corre o risco de não passar dos 30 anos, por conta da emenda constitucional que limita os gastos públicos nas próximas duas décadas. Se a medida não for revertida, alerta Santos, o inves