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Mostrando postagens com o rótulo juros altos

Crescimento, Emprego e Redução da Pobreza: Desafios e Caminhos para o Brasil Avançar

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JAIRO GOMES   O Brasil está em um momento decisivo. Enquanto o crescimento econômico e a redução da pobreza continuam sendo metas prioritárias, desafios históricos como a alta taxa de juros, o acesso limitado ao crédito e as deficiências na educação impedem que o país alcance todo o seu potencial. O debate sobre esses temas tem mobilizado economistas, políticos e a sociedade em geral. O cenário atual e as críticas ao mercado financeiro Na última terça-feira (03), o deputado Luiz Carlos Hauly, economista e parlamentar com mais de três décadas de experiência, fez um discurso contundente na Câmara Federal. Ele criticou a narrativa de que o Brasil estaria "quebrado", classificando-a como irresponsável e prejudicial. Segundo Hauly, os indicadores econômicos brasileiros são melhores que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “O Brasil tem mais reservas cambiais e um déficit público menor do que a média da OCDE. Dizer que o país está ...

Endividamento atinge 78,3% das famílias brasileiras, diz CNC

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ECONOMIA Pesquisa indica que a parcela de inadimplentes chegou a 29,1% das famílias do país, abaixo dos 29,4% de março, mas acima dos 28,6% de abril de 2022. Imagem: Getty Images A parcela de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) chegou a 78,3% em abril deste ano. A taxa é a mesma observada no mês anterior, mas está acima dos 77,7% de abril de 2022. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (4) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A previsão é que o percentual de 78,3% se mantenha nos próximos dois meses e suba para 78,4% em julho, segundo a CNC. RELACIONADAS Mesmo com pressão do governo Lula, Copom mantém a Selic em 13,75% 'Juros genocidas': Gleisi critica decisão do Copom de manter Selic a 13,75% Banco Central dos EUA eleva taxa de juros em 0,25 ponto percentual A pesquisa indica que a parcela de inadimplentes — aqueles que têm contas ou dívidas em atraso — ch...

Inflação e dólar despencam e levam junto desculpa do BC para manter juros abusivos

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“Não tem mais como sustentar, Campos Neto”, diz Gleisi Hoffmann. “Se continuar sabotando a economia do país, o próximo a despencar tem que ser o presidente do BC, defende o vice-líder do governo na Câmara, Alencar Santana (Imagem: Beto Nociti - Site do PT) O Banco Central nas cordas: argumentos para manter juros na estratosfera não param em pé Contra fatos não há argumentos, diz o ditado, principalmente se estes forem um amontoado de meias verdades e puro diversionismo. É nisso que aposta o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao tentar distrair a realidade para manter a taxa de juros em 13,75%. Aos fatos: a inflação anual do país ficou abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos. Em março, o índice desacelerou para 0,71%, ante os 0,84% de fevereiro, contrariando projeções do mercado financeiro, que indicavam 0,77%, conforme divulgou o IBGE, na terça-feira (11). No acumulado de 12 meses, a inflação caiu de 5,6% em fevereiro para 4,65% em março. O dólar voltou a romper a ba...

76% dos brasileiros apoiam Lula na defesa da queda dos juros, diz pesquisa

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Comportamento de Lula na Presidência é aprovado por 65%. Genial Quaest aponta ainda que quase metade da população, 46%, considera que presidente do Banco Central Campos Neto age por interesses políticos Para o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu, "todos são críticos a esta taxa de juros tão elevada”  (Foto: Site do PT) Passados 45 dias de governo, o Banco Central insiste na absurda decisão de manter a maior taxa de juros real do planeta. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, começa a sentir, no entanto, o peso de seu isolamento no debate aberto pelo presidente Lula, ao criticar a taxa Selic, atualmente em 13,75%. Assim, vem crescendo o apoio ao petista em favor de uma agenda de desenvolvimento e geração de empregos . De acordo com pesquisa Genial Quaest, divulgada nesta-feira (15%), a maioria esmagadora da população, 76%, apoia Lula na defesa de uma queda da taxa de juros praticada pelo BC. De acordo com o levantamento, apenas 14% não concordam com o presidente. 8% não ...

Lula vai ao Nordeste lançar obras atrasadas de Bolsonaro, mas de olho no BC

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13.fev.2023 - Lula durante café da manhã de trabalho com o Conselho Político da Coalizão Imagem: Ricardo Stuckert Lucas Borges Teixeira Do UOL, em Brasília O presidente Lula (PT) vai hoje para o Nordeste estrear as inaugurações de obras atrasadas do governo Jair Bolsonaro, com obras na Bahia e em Sergipe. Mas, enquanto sublinha mais um desgaste do antecessor, Lula continuará com as atenções voltadas a Brasília, mais precisamente à sede do Banco Central, no Setor Bancário Sul. Na próxima quinta-feira (16), o BC realiza a primeira reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) na gestão de Lula, sob grande expectativa em relação a uma possível diminuição da taxa básica de juros do país, a Selic. Atualmente, o índice é de 13,75% ao ano. RELACIONADAS Bolsonaro gastou ao menos R$ 697 mil em campanha com cartão corporativo Como deputada, ministra de Lula propôs recriar matéria escolar da ditadura Parlamentares indicaram R$ 96 mi a municípios da Terra Yanomami, diz site Lula não tem escondido ...

Endividamento das famílias brasileiras chega a 77,9% e bate recorde em 2022

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ECONOMIA Inadimplência também bateu recorde durante o ano; maior parte  das dívidas é com o cartão de crédito Imagem: Doucefleur/iStock Do UOL, em São Paulo Os dados são de pesquisa divulgada hoje pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), 77,9% das famílias declararam ter dívidas no ano passado —sete pontos percentuais a mais do que em 2021 (70,9%). Os principais vilões foram: cartão de crédito: 86,6% das dívidas carnês: 19% financiamento de carros: 10,4% A inadimplência também bateu recorde e chegou a 28,9%. Isso quer dizer que a cada dez famílias, três atrasaram algum pagamento em 2022, segundo a pesquisa. O número é 3,7 pontos percentuais maior do que o registrado em 2021. Para o CNC, há três motivos principais para essa alta no endividamento: efeito da pandemia sobre o emprego e fechamento dos negócios  retomada do consumo reprimido com as medidas para contenção da tra...

Inflação acima de 10% pelo 2º ano seguido começa a entrar no radar de economistas

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Com guerra na Ucrânia, lockdown na China, juros mais altos nos EUA e aumento de preços mais disseminado, projeções para o IPCA têm subido consistentemente Maria Regina Silva, Cícero Cotrim, Guilherme Bianchini e Thaís Barcellos, O Estado de S.Paulo A possibilidade de o Brasil registrar, pelo segundo ano seguido, uma inflação acima de 10% começou a entrar no radar dos economistas. A possibilidade vem crescendo em meio aos persistentes impactos da guerra na Ucrânia , dúvidas sobre o efeito da política de " covid zero " na China nas cadeias produtivas, aumento dos juros nos Estados Unidos e o espalhamento das altas de preços no Brasil. Além disso, o cenário eleitoral no Brasil também aparece como fator de pressão adicional. Se isso de fato acontecer, será a primeira vez, desde o início do Plano Real , que o País teria inflação de dois dígitos por dois anos seguidos. Com esse cenário, a taxa de juros básica, que foi elevada pelo Banco Central nesta quarta-feira, 4, para 12,7...