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A gestação do neonazismo brasileiro

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O historiador Michel Gherman decompõe como o bolsonarismo articulou, com anuência de parte da direita liberal, uma gramática nazista que pode sair do controle com sua derrota e se tornar uma epidemia Por Flávia Tavares É uma conversa difícil. Dolorosa. Necessária. A imagem de um jovem de 16 anos atirando contra colegas e professores, ostentando uma suástica, no Espírito Santo, nos obriga a encarar sem constrangimento o fato de que o nazismo está em franca ascensão no Brasil. Após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro, mais do que isso, pode estar em estado epidêmico : descontrolado, com origem local, mas sem um ponto originário definido. Esse é o diagnóstico do historiador Michel Gherman, professor de Sociologia e História Social da UFRJ. O caldo que permitiu que o Brasil saltasse de 72 para 1.117 células nazistas entre 2015 e 2022, de acordo com monitoramento da antropóloga Adriana Dias, mistura bolsonarismo, olavismo, racismo, negacionismo histórico, ressentimento. E tudo isso gest