Haddad quer trabalhar com Tebet em revisão de gastos atrelada à nova regra fiscal
Futuro ministro da Fazenda já defendeu que novo regime fiscal contemple uma regra efetiva de controle de despesas, e não fique focada apenas na volta dos superávits primários Por Adriana Fernandes ESTADÃO / ECONOMIA BRASÍLIA - O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad , e sua equipe vão apresentar um novo arcabouço fiscal em dobradinha com um programa de avaliação e revisão de políticas públicas, entre elas renúncias, subsídios e incentivos fiscais. Haddad defende que o novo regime fiscal tenha uma regra efetiva de controle de gastos. E não se concentre exclusivamente no controle do resultado primário para a volta de superávits nas contas públicas. O resultado primário é decorrente da diferença entre receitas e despesas do governo, sem contar os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública. O Estadão apurou que a proposta é trabalhar em conjunto com Simone Tebet , futura ministra do Planejamento, no programa de revisão de gastos, chamado pelos economistas pela sigla em ingl