Dia Nacional do Livro: uma ode ao saber e ao despertar do povo
JAIRO GOMES Neste 29 de outubro, Dia Nacional do Livro, ressoamos as palavras de Castro Alves, o “poeta dos escravos”, que exaltou o poder do conhecimento em versos célebres: "Oh! Bendito o que semeia Livros à mão cheia E manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma É germe – que faz a palma, É chuva – que faz o mar!" A força deste poema fala diretamente ao papel do livro como agente de transformação social e individual. Castro Alves, que tanto defendeu a liberdade e a igualdade, via nos livros sementes para o desenvolvimento humano. Sua metáfora – do livro como “chuva que faz o mar” – nos lembra que o conhecimento se multiplica, ganha vida, espalha-se, e é capaz de formar sociedades mais justas e conscientes. Celebrar o Dia Nacional do Livro, em especial com as palavras de Castro Alves, é honrar o ideal de que a leitura pode libertar, iluminar e abrir caminhos. A data, que remonta à fundação da Biblioteca Nacional em 1810, simboliza o esforço pelo acesso ao conhecimento...