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Haddad e Rui Costa se encontram hoje para reunião definitiva sobre arcabouço fiscal

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ABERTURA DE MERCADO Após uma ata do Copom venenosa, a Faria Lima põe fé no ministro da Fazenda: se o novo conjunto de regras decepcionar, a Selic ficará alta por mais tempo. Enquanto isso, o exterior sobe com uma mãozinha de Alibaba e UBS Por Bruno Vaiano e Camila Barros VC S/A No começo da semana, Haddad negou que existam duas alas do governo disputando o novo arcabouço fiscal. Uma delas (a ala em que a Faria Lima põe o próprio Haddad) deseja regras mais austeras e alinhadas com as expectativas ortodoxas. Outra é o núcleo desenvolvimentista, o PT old school, que quer uma margem generosa para gastos além da arrecadação. O resultado do cabo de guerra entre as duas visões dará o tom do documento que chegará às mãos do Congresso até 15 de abril, acompanhando o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 – que, por sua vez, dá as bases para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024. Isso explica porque a nova âncora, que entrará em ação só no ano que vem, precisa f

Ata do Copom traz crítica à discussão sobre meta inflacionária e aceno a novo arcabouço fiscal

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ABERTURA DE MERCADO Documento sobre última reunião de política monetária do Banco Central explica o tom hawkish em torno da manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Por Júlia Moura e Camila Barros Revista VC S/A A aguardada ata da última reunião do Copom não trouxe uma mudança no tom visto no comunicado de manutenção da Selic em 13,75% , mas veio com várias explicações para o porquê do tom hawkish adotado no último dia 22. “O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, repetiu o Banco Central no documento. Segundo o BC, a inflação segue disseminada no segmento de serviços, sendo causada por “excessos de demanda”, o que justificaria a manutenção dos juros no atual patamar, sem perspectiva de corte no radar. Outra explicação da autoridade para o tom austero é que a discussão em torno da mudança de meta inflacionária , almejada pelo governo Lula,