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O darwinismo social de Bolsonaro

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O corte drástico do Programa Farmácia Popular, antes de ser um ‘desencaixe’ acidental da democracia, na definição de Paulo Guedes, expressa a essência do governo bolsonarista Notas & Informações, O Estado de S.Paulo O governo Jair Bolsonaro tem facilitado a vida dos candidatos que disputam com ele a Presidência da República. Para conquistar votos, as equipes de campanha não precisam apelar a um marketing agressivo ou às fake news que levaram o presidente ao Palácio do Planalto em 2018. Basta ler a proposta que sua administração elaborou para o Orçamento de 2023. Não há peça que deponha mais contra sua gestão e que exponha o tamanho das contradições de suas promessas eleitoreiras do que o documento formal enviado ao Congresso no fim de agosto. Na proposta, o Executivo já havia sido incapaz de garantir a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, tema central da campanha, e teve que fixá-lo em R$ 400, tudo para garantir a reserva de R$ 19,4 bilhões para o orçamento secreto. Não foi sufi

Medidas eleitorais vão tirar R$ 281 bilhões do caixa dos governos em 2023

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Por Adriana Fernandes e Anna Carolina Papp Aumento de gastos e corte de impostos adotados pela gestão Bolsonaro e pelo Congresso devem reduzir o caixa da União, de Estados e de municípios no ano que vem e pressionar as contas públicas BRASÍLIA - O próximo presidente da República vai receber o “tanque” do caixa do governo mais vazio em pelo menos R$ 178,2 bilhões com o efeito em 2023 das medidas adotadas pelo governo Jair Bolsonaro e pelo Congresso , a maior parte de olho nas eleições . A perda de recursos sobe para R$ 281,4 bilhões com a redução do caixa dos governadores e dos prefeitos com a desoneração permanente do ICMS dos combustíveis, energia, transporte e comunicações e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) . Com a inclusão de um possível reajuste no salário dos servidores federais, o valor pode chegar a R$ 306,4 bilhões. A fatura já apareceu na conta do Tesouro Nacional nos últimos dias depois que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) suspenderam o pagament

Bolsonaro faz 'apelo' e Guedes pede a supermercadistas que reajuste dos preços só seja feito em 2023

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Ministro da Economia, que busca reduzir a inflação para favorecer Bolsonaro na eleição, diz a empresários que é preciso quebrar a cadeia inflacionária: 'Estamos em hora decisiva para o Brasil' Da Redação, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - O ministro da Economia, Paulo Guedes , pediu a empresários do setor de supermercados que só corrijam os preços dos produtos em 2023. A inflação é uma das principais preocupações da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. "É hora de dar um freio nos preços. Empresários precisam entender que temos que quebrar a cadeia inflacionária. Estamos em hora decisiva para o Brasil. Nova tabela de preços só em 2023. Trava os preços, vamos parar de aumentar os preços", disse Guedes, ao participar do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) . LEIA TAMBÉM 'Perder 20% de poder de compra em dois anos é passar fome', diz economista “Vamos dar pequena trégua de preços, co

Adriana Fernandes: 'Com Lula na frente, Brasília vive dias de ataque de nervos'

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Governo e Congresso entram na reta para aplicar medidas econômicas antes que entrem em vigor as restrições eleitorais, que impedem a execução de 'bondades' para ganhar apoio nas eleições Adriana Fernandes*, O Estado de S.Paulo Junho promete ser de grandes emoções para a pauta econômica na reta final antes de entrarem em vigor restrições eleitorais mais duras, que impedem a execução de novas “bondades” do governo para ganhar apoio nas eleições de outubro. Arthur Lira, presidente da Câmara, está liderando uma ofensiva para aprovar projetos que podem passar no Senado, onde até agora o presidente Rodrigo Pacheco tinha formado uma barreira ao que os deputados da Casa ao lado lhe entregavam. Congresso Nacional; com aprovação do projeto que fixou teto de 17% para o ICMS para certos produtos, parlamentares tomaram gosto pelo negócio.   Foto: Dida Sampaio/Estadão Nem tudo é cortina de fumaça para tentar transparecer que Congresso e governo estão fazendo algo para conter a escalada de pr

Após rejeitar auxílio permanente, governo avalia prorrogar pagamento dos R$ 600

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Ala minoritária da equipe econômica e parte da oposição defendem programa de renda básica para depois do pico da pandemia Por Agência O Globo Marcello Casal Jr/Agência Brasil Governo rejeita que auxílio vire permanente, mas avalia aumentar número  de parcelas de R$ 600 para informais O governo já estuda ampliar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais para além dos três meses inicialmente previstos, admitem integrantes da equipe econômica. Há dois caminhos em estudo para que isso seja feito. Um deles é prorrogar o benefício por um período de um a dois meses. O outro seria criar um programa de renda básica a ser implementado passado o pico da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2). Leia também: Ainda sem data, segunda parcela do auxílio de R$ 600 já tem 15 dias de atraso Na terça, o Ministério da Economia negou que medidas como o auxílio emergencial tenham "vindo para ficar", como admitiu o secretário especial de Pr

Nova CPMF derruba secretário da Receita Marcos Cintra

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O secretário já havia trocado o titular do cargo de subsecretário-geral do órgão, em meio à crise institucional após críticas de atuação política do órgão Do R7 O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra Robson Ventura/Folhapress - 24.6.2011 O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra , deixou o cargo nesta quarta-feira (11). A criação de um novo imposto similar à CPMF teria sido o motivo que derrubou o secretário. O Ministério da Economia informou o pedido de exoneração de Cintra e que o cargo será ocupado interinamente pelo auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto, número dois da Receita. Segundo o ministério, não há um projeto de reforma tributária finalizado. "A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento." O ministério afirmou ainda que a proposta somente