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IPCA: inflação fecha dentro da meta do BC após 2 anos de estouro; veja o que esperar para este ano

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Indicador fechou 2023 em 4,62%, puxado principalmente pela alta dos combustíveis; teto da meta perseguida pelo Banco Central era de 4,75% Por Daniela Amorim e Daniel Tozzi Mendes ESTADÃO RIO E SÃO PAULO - Após dois anos de estouro, o IPCA , índice oficial de inflação do País, fechou 2023 dentro da meta perseguida pelo Banco Central. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira, 11, pelo IBGE , o índice ficou em 4,62% no ano passado, abaixo dos 5,79% de 2022. A meta do BC era de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto, para mais ou para menos. De acordo com o IBGE, o resultado de 2023 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que subiu 7,14% e teve o maior impacto (1,46 ponto porcentual) no índice acumulado do ano. Na sequência, diz o instituto, vieram Saúde e Cuidados Pessoais (6,58%) e Habitação (5,06%). Alimentação e Bebidas, grupo de maior peso no IPCA, subiu 1,03% no ano. Nos Transportes, segundo o instituto, o destaque é a alta da gasolina (12,09%), “subitem

Três Anos de Sucesso e Novidades Promissoras para 2024

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JAIRO GOMES O revolucionário sistema de pagamento instantâneo do Brasil, o Pix, completou três anos de operações com um estrondoso sucesso. Criado pelo Banco Central (BC), o Pix ultrapassou um marco significativo em novembro, ao registrar transações que totalizaram mais de 4 bilhões de reais em um único mês. Este valor representa mais de um terço (35%) das operações de transferência realizadas no país, totalizando uma quantia impressionante de 1,6 bilhão de reais transferidos. O crescimento exponencial do Pix em 2023 consolidou-se como um dos pilares do sistema financeiro do Brasil. De acordo com o BC, este ano foi considerado um período de amadurecimento para a plataforma, preparando o terreno para o aguardado lançamento do Pix automático, o Drex. Uma das principais novidades anunciadas para o Pix em 2024 é a inclusão da possibilidade de agendar pagamentos recorrentes de contas de serviços essenciais, como luz, água e aluguel. Essa funcionalidade estará disponível a partir de outubro,

Copom corta Selic pela 3ª vez seguida; taxa básica de juros cai de 12,75% para 12,25% ao ano

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Com a redução, a Selic atingiu seu menor nível desde maio de 2022, quando estava em 11,75% ao ano. A Selic desempenha um papel fundamental na política monetária, influenciando todas as taxas de juros no país. Por Ana Paula Castro , TV Globo — Brasília O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (01), reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano. Este foi o terceiro corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto deste ano. A decisão de hoje foi unânime. Ou seja, todos os membros do Copom votaram pela redução de 0,5 ponto percentual. No comunicado emitido após a reunião, o colegiado sinalizou que poderá cortar novamente a Selic neste mesmo patamar - 0,5 ponto percentual - no próximo encontro. "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política mone

Banco Central corta juros após 3 anos e reduz Selic em 0,5 ponto, em decisão dividida do Copom

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História por Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues Estadão BRASÍLIA – Apontado pela equipe econômica e pelo Planalto como o “grande vilão” da economia neste ano devido à manutenção dos juros altos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu finalmente iniciar o processo de redução da taxa Selic , com um corte mais agressivo, de 0,50 ponto porcentual, de 13,75% para 13,25% ao ano. O movimento, tão aguardado pelo governo – que hoje intensificou a pressão pela queda de juros –, por empresários e, mais recentemente pelo mercado financeiro, ocorreu em uma decisão dividida, como já era esperado, na estreia de Gabriel Galípolo e Ailton Aquino no comitê. A decisão do Copom não era dividida desde setembro do ano passado. “Emissários” de Luiz Inácio Lula da Silva , os novos diretores do BC votaram por uma queda de juros mais significativa, de 0,50 ponto porcentual, juntamente com o próprio presidente do BC, Roberto Campos Neto , Carolina de Assis Barros e Otávio Ribeiro D

Juros do rotativo do cartão de crédito ficam em 437% ao ano; governo busca medidas para reduzir a taxa

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Modalidade é oferecida ao consumidor quando não há o pagamento total da fatura do cartão até o vencimento Por Renan Monteiro — Brasília O Globo Juros do cartão de crédito rotativo  Marcello Casal Jr/Agência Brasil Dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira mostram que a taxa média de juros no cartão de crédito rotativo atingiu o patamar de 437,25% em junho, queda em relação ao mês anterior, que estava na casa de 453% ao ano. Apesar da redução, o número continua extremamente alto, e o governo busca medidas para tentar reduzir o custo dessa linha. As negociações com os bancos, no entanto, ainda não avançaram . Essa modalidade é oferecida ao consumidor quando não há o pagamento total da fatura do cartão até o vencimento. Essa é a linha de crédito mais cara do mercado e a liberação é automática. Em abril, o ministro da Fazenda, Haddad, teve uma das principais reuniões no ano com representantes dos bancos e entidades do setor financeiro tratar da taxa de juros cobrada nas operaçõe

Ata do Copom traz crítica à discussão sobre meta inflacionária e aceno a novo arcabouço fiscal

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ABERTURA DE MERCADO Documento sobre última reunião de política monetária do Banco Central explica o tom hawkish em torno da manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Por Júlia Moura e Camila Barros Revista VC S/A A aguardada ata da última reunião do Copom não trouxe uma mudança no tom visto no comunicado de manutenção da Selic em 13,75% , mas veio com várias explicações para o porquê do tom hawkish adotado no último dia 22. “O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, repetiu o Banco Central no documento. Segundo o BC, a inflação segue disseminada no segmento de serviços, sendo causada por “excessos de demanda”, o que justificaria a manutenção dos juros no atual patamar, sem perspectiva de corte no radar. Outra explicação da autoridade para o tom austero é que a discussão em torno da mudança de meta inflacionária , almejada pelo governo Lula,

Apesar de pressão, BC mantém taxa de juros

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Em meio à crise  bancária internacional e à forte pressão do governo pela redução dos juros, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, por unanimidade e pela quinta vez consecutiva, manter a taxa básica, a Selic, em  13,75% ao ano . Além disso, não deu indícios de que vai baixá-la e sinalizou que, se necessário,  pode elevar  os juros. Em  nota , o Copom afirmou que ainda há alguns fatores de risco para a inflação: a maior persistência das pressões inflacionárias globais; a incerteza sobre o arcabouço fiscal e seus impactos sobre as expectativas para a trajetória da dívida pública; e uma desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos. O Copom indicou que vai perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. Também afirmou, no comunicado, que os passos futuros da política monetária “poderão ser ajustados” e que “não hesitará em retomar