A propina de Skaf e os patos da Fiesp

Do blog Viomundo : A empreiteira Odebrecht fazia muitos negócios nos e com os governos e os parlamentares. Na versão apresentada pelo operador do propinoduto da empresa à Lava Jato, era uma troca explícita entre dinheiro e legislação. Um dos “negócios”, segundo Claudio Melo, envolveu uma doação de R$ 10 milhões dividida assim: R$ 6 milhões para Paulo Skaf, o presidente da Fiesp, associação empresarial que teve papel decisivo no impeachment de Dilma Rousseff. Skaf é o homem do pato de borracha - plagiado, aliás, de um artista holandês - que misturou a campanha pelo impeachment à campanha contra impostos enquanto embolsava a grana da Odebrecht. O dinheiro financiou a campanha mal sucedida dele ao governo de São Paulo, em 2014. Em resumo: ele recebeu propina, perdeu a eleição regional e foi às ruas lutar contra a “corrupção” dos outros. Eliseu Padilha recebeu outros R$ 4 milhões em dinheiro vivo, que tratou de “rachar” com o homem do impeachment na Câmara, Eduardo...