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Desconfie da sua memória; entenda por que ela muda com o tempo

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Especialista explica como adicionamos detalhes falsos e mudamos fatos sem nem nos darmos conta POR ROBERT NASH, NO THE CONVERSATION* CENA DO FILME 'BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS'  (FOTO: DIVULGAÇÃO) Sua memória provavelmente não é tão boa quanto você pensa que é. Nós confiamos em nossas memórias não só para contar histórias para amigos e para aprender a partir de nossas experiências passadas, mas também as usamos para coisas cruciais como criar um senso de identidade pessoal. Contudo, há provas de que a nossa memória não é tão consistente quanto nós gostaríamos de acreditar. O pior é que nós frequentemente somos os culpados por mudar fatos ou adicionar detalhes falsos a nossas memórias sem ao menos percebermos. Para compreender um pouco como a lembrança funciona, pense na brincadeira do “telefone sem fio”. No jogo, uma pessoa cochicha uma mensagem para a pessoa a seu lado, que a passa para a próxima pessoa da fila, e assim por diante. A cada vez

O TEMPO NÃO PARA, COMO DIZ MARCONDES MORENO

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Para que um projeto político seja levado adiante ele tem, que no mínimo, contar com respaldo popular ou mesmo de lideranças que se proponham a apoiá-lo. Para tanto basta uma plataforma com substância e que encontre ressonância e que seja plausível e uma grana suficiente para não passar vergonha. Entretanto, vários fatores fazem surgir candidatos. Este ano de 2018, que é ano eleitoral, várias pré-candidaturas são lançadas ao sabor do vento ou das circunstâncias. As vezes atendendo ao clamor popular e de outras vezes atendendo tão somente a vaidade. Algumas pré-candidaturas se diluem facilmente, se desidratam com o tempo, mas algumas resistem e os pretensos candidatos encontram fôlego para ir tocando seus projetos. Os mais persistentes podem chegar às convenções e se lançarem candidatos. Isso no campo dos 'novatos', pois no campo dos políticos 'profissionais' a coisa é bem diferente. O político de longas datas, quando não é o manda chuva do partido a

Que tempo estais a viver?

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Lembre-se: Cada tempo tem seu tempo.  Por Dário Gomes* Como é bom ter o tempo certo para todas as coisas na vida. Há o tempo de nascer, crescer, brincar, amadurecer, trabalhar, descansar do trabalho e morrer. Viver todas essas etapas é viver a vida, e a vida só tem uma utilidade: vive-la. Mas viver de modo digno, de modo coerente, sem atropelar nenhuma etapa, viver vivendo a vida, lembrando-se que cada fase é única e deve ser vivida com toda vontade que a idade nos exige.  Quando nascemos passamos por uma fase das mais lindas da vida, somos a graça do lar, todos nos querem ao colo, o cuidado é extremo, um simples espirro é motivo para uma madrugada em um hospital, enfim somos o cumprimento de promessas e sonhos na vida dos que ansiosamente nos esperam. A infância vem com força, vigor e muita saúde, tempo de brincar, sorrir, correr, pular, fazer travessuras, assaltar a geladeira e depois ficar morrendo de medo de ser descoberto, mas também é tempo da formação do no

É o calor, por Luis Fernando Veríssimo

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‘Alguém tem que assumir a culpa, minha filha! Sensação térmica de 51 graus, alguém tem que ser responsável’ Pode acontecer. A moça do tempo na TV entra no bar com um grupo de amigos. É recebida com óbvio desconforto pelos frequentadores do bar. Ouve-se um zum-zum-zum de desaprovação à sua presença. O grupo da moça ocupa uma mesa. Depois de algum tempo, um homem da mesa ao lado não se contém e pergunta: — Você não é a moça do tempo, na TV? A moça diz que é, sorrindo, mas o homem não sorri. Pergunta: — Até quando vai esse calor? — Pois é — diz a moça, ainda sorrindo. — Está difícil de prever. Tem uma zona de pressão na... — Não — interrompe o homem. — Não me venha com zona de pressão. Chega de enrolação. Uma mulher de outra mesa se manifesta: — Há dias que você põe a culpa pelo calor nessa zona de pressão. E não toma providências. — Minha senhora, eu... Outros começam a gritar. — Sensação térmica de 51 graus. Onde já se viu isso? — Não dá mais pa