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Inflação e dólar despencam e levam junto desculpa do BC para manter juros abusivos

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“Não tem mais como sustentar, Campos Neto”, diz Gleisi Hoffmann. “Se continuar sabotando a economia do país, o próximo a despencar tem que ser o presidente do BC, defende o vice-líder do governo na Câmara, Alencar Santana (Imagem: Beto Nociti - Site do PT) O Banco Central nas cordas: argumentos para manter juros na estratosfera não param em pé Contra fatos não há argumentos, diz o ditado, principalmente se estes forem um amontoado de meias verdades e puro diversionismo. É nisso que aposta o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao tentar distrair a realidade para manter a taxa de juros em 13,75%. Aos fatos: a inflação anual do país ficou abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos. Em março, o índice desacelerou para 0,71%, ante os 0,84% de fevereiro, contrariando projeções do mercado financeiro, que indicavam 0,77%, conforme divulgou o IBGE, na terça-feira (11). No acumulado de 12 meses, a inflação caiu de 5,6% em fevereiro para 4,65% em março. O dólar voltou a romper a ba

Ibovespa volta aos 100 mil pontos após ata do Copom; ABEV3 salta 4,8%

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Enquanto investidores digerem o tom duro do BC e aguardam novo arcabouço fiscal, Ambev sobe com a recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dona da Itaipava. Por Bruno Carbinatto VC S/A Os ventos contrários até sopraram dos EUA, mas não foram suficientes para derrubar o Ibovespa. O índice fechou a terça-feira em alta de 1,52%, retomando os três dígitos após três pregões abaixo deste patamar. Foi na contramão de Wall Street, onde as bolsas tiveram um dia anêmico e fecharam em leve queda. Já o dólar caiu 0,80%, a R$ 5,16. Por aqui, o grande destaque ficou, naturalmente, para a ata do Copom . No documento, o comitê não recuou da sua postura hawkish – muito pelo contrário: voltou a dizer que pode subir os juros novamente caso a inflação retorne. Mas fez aceno ao governo, um gesto visto como importante dado a recente guerra fria entre BC e Lula. No documento, o Copom disse que vai acompanhar de perto o novo arcabouço fiscal que será proposto pelo governo para substituir o teto de gastos.

Apesar de pressão, BC mantém taxa de juros

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Em meio à crise  bancária internacional e à forte pressão do governo pela redução dos juros, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu, por unanimidade e pela quinta vez consecutiva, manter a taxa básica, a Selic, em  13,75% ao ano . Além disso, não deu indícios de que vai baixá-la e sinalizou que, se necessário,  pode elevar  os juros. Em  nota , o Copom afirmou que ainda há alguns fatores de risco para a inflação: a maior persistência das pressões inflacionárias globais; a incerteza sobre o arcabouço fiscal e seus impactos sobre as expectativas para a trajetória da dívida pública; e uma desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos. O Copom indicou que vai perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. Também afirmou, no comunicado, que os passos futuros da política monetária “poderão ser ajustados” e que “não hesitará em retomar