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Em busca de vocações econômicas, o sertão é tecnológico e criativo

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O som ao redor mudou: não tem mais ‘o rico anda de burrico e o pobre anda a pé'; os ricos têm caminhonetes potentes e os pobres andam de motos de baixa cilindrada Por Fabiano Lana ESTADÃO O Nordeste brasileiro, principalmente o sertão, sempre foi celebrado na cultura brasileira como um local de seca, de pobreza, de inspiração, de curiosidade sociológica dos “sudestinos”, e até mesmo pelo sofrimento de seus moradores. Além dos milhares de imigrantes que por décadas se deslocaram para o Sul, o sertão nos ofereceu, por meio de nossos melhores artistas, obras-primas como o romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos; o Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna; as canções Vozes da Seca e Asa Branca, de Luiz Gonzaga; ou as peças em barro de mestre Vitalino, de Caruaru. São obras que se tornaram parte do imaginário dos brasileiros, rurais ou urbanos, de qualquer região do País. Atualmente, o sertão, como palco de objeto cultural, voltou à moda com a série “Cangaço Novo” . Em muitos aspectos,