Casos de foro privilegiado se arrastam por até 18 anos no Supremo
Da Folha de São Paulo   Renato Costa/FramePhoto/Folhapress   O plenário do Supremo Tribunal Federal, que julga os casos de foro privilegiado   RUBENS VALENTE   CAMILA MATTOSO  GABRIEL MASCARENHAS  RANIER BRAGON  DE BRASÍLIA    O presidente da República era Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a TV Globo transmitia a novela "Torre de Babel" quando, em agosto de 1998, a Polícia Federal abriu inquérito em Porto Velho para apurar uma série de "saques indevidos de FGTS pelo Estado de Rondônia".     Quem assinava os contratos sob suspeita com a Caixa era o então governador do Estado, Valdir Raupp, hoje senador pelo PMDB.     Em 1º de setembro de 2000, o oficial de Justiça informou em ofício que "o acusado Valdir Raupp reside em Brasília". Desde então, o Judiciário não consegue dar uma palavra final sobre o caso, até para um eventual benefício do parlamentar, já que por três vezes o Ministério Público pediu o arquivamento, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda...