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As contas na Suíça do homem forte de Serra

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Por Helena Sthephanowitz,  Na  Rede Brasil Atual Surge um novo personagem nas negociações das delações premiadas das empreiteiras com a Operação Lava Jato: Márcio Fortes, um dos fundadores do PSDB, ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro – não confundir com o ex-ministro das Cidades do governo Lula. Tesoureiro de campanha eleitoral, ele seria um dos arrecadadores do agora chanceler interino José Serra junto aos empresários, donos de construtoras. A repercussão das citações deixou o tucanato, além de preocupado, em alerta. Tanto é que Serra se apressou em contratar uma assessoria jurídica só para se dedicar ao tema, além de consultar mais advogados sobre o assunto. Fortes deixou a Câmara dos Deputados em 2007, ao final da legislatura. No mesmo ano, foi nomeado tesoureiro do PSDB, voltando a ocupar um cargo na executiva nacional do partido. Convidado pelo então governador José Serra, assumiu a presidência da Empresa de Planejamento Metropolitano de São Paulo (Emplasa). Em 2002,

O assombroso silêncio no Brasil em torno do escândalo HSBC

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por : Paulo Nogueira * Simplesmente inaceitável o silêncio no Brasil em torno do vazamento das contas secretas do HSBC na Suíça. Passo pelos sites das grandes empresas jornalísticas e a cobertura ou é nula ou é miserável. Os números justificariam barulho. Muito barulho. No caso brasileiro, são 8 667 contas num total de 7 bilhões de dólares sonegados. Me chamou a atenção, também, a atitude dos colunistas. Onde a indignação? Onde a estridência habitual? Onde o sentido de notícia? Passei no twitter de Noblat. Nos últimos dois dias, uma centena de tuítes. Zero sobre os chamados Swissleaks. Também dei uma olhada em Reinaldo Azevedo, verborrágico, torrencial nos textos. Nada sobre o HSBC. São dois entre tantos. A ausência deles do debate mostra uma coisa que sempre tive clara. A valentia deles vai até onde não existe risco de publicar algo que contrarie interesses de seus patrões. É o colunismo sabujo, o colunismo papista, o colunismo patronal – ou, simplesmente, o colunismo chapa branc

BOLSA FAMÍLIA VENCE PRÊMIO ISSA, O NOBEL SOCIAL

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Fundada na Suíça, em 1927, e reconhecida por 157 países e 330 ONGs, Associação Internacional de Seguridade Social concede seu maior prêmio ao Bolsa Família; reconhecimentos ocorrem apenas de três em três anos; atacado no Brasil, programa foi julgado como "experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza"; em entrevista coletiva no Ipea, nesta manhã, ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirma que "premiação internacional reconhece o esforço do país para construir uma rede de proteção social"; estudo inédito do instituto sobre o impacto da iniciativa na economia revela que se o Bolsa Família fosse extinto, a pobreza passaria de 3,6% para 4,9%; além disso, cada real gasto com o programa, que completa 10 anos, faz a economia girar 240% Do 247  O governo não tem como não comemorar. Polêmico no Brasil, onde é alvo de ataques em razão de falhas pontuais e, também, pelo que é visto por muitos como 'caráter assistencialista', o pr