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Mostrando postagens com o rótulo inflação

Renda média no Brasil caiu em 2021 para menor nível desde 2012, diz IBGE

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Criança moradora da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro Por Rodrigo Viga Gaier RIO DE JANEIRO (Reuters) – A renda média dos brasileiros caiu em 2021 para o menor nível desde 2012 devido principalmente à redução do auxílio emergencial e ao aumento da inflação, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O rendimento médio mensal real domiciliar per capita teve queda de 6,9% no ano passado e ficou em 1.353 reais, o menor valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua iniciada em 2012. Em 2020, o rendimento foi de 1.454 reais. A inflação elevada afetou o rendimento, assim como a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial em 2021. Também influenciou a dinâmica do mercado de trabalho, que abriu mais vagas no ano passado para trabalhadores informais, que tendem a ter menor renda. “O mercado de trabalho no primeiro ano da pandemia foi muito afetado por medidas sanitárias, e

Fome atinge 33 milhões de pessoas no Brasil, mesmo número do início da década de 90, diz pesquisa

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Quantidade de brasileiros que não tem o que comer subiu de 19 milhões para 33 milhões de pessoas em um ano, segundo estudo da Rede Penssan e da Oxfam Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo RIO - A fome no Brasil voltou a patamares registrados pela última vez nos anos 1990, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, lançado nesta quarta-feira, 8. Atualmente 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer no País; 14 milhões a mais do que no ano passado. A nova edição da pesquisa mostra ainda que mais da metade da população brasileira (58,7%) convive com algum grau de insegurança alimentar (leve, moderado ou grave). Especialistas que participaram do levantamento dizem que o desmonte de políticas públicas por parte do governo, o agravamento da crise econômica, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia contribuíram para a piora do quadro. No ano passado, o número de brasileiros que não tinham o que comer era d

Inflação acima de 10% pelo 2º ano seguido começa a entrar no radar de economistas

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Com guerra na Ucrânia, lockdown na China, juros mais altos nos EUA e aumento de preços mais disseminado, projeções para o IPCA têm subido consistentemente Maria Regina Silva, Cícero Cotrim, Guilherme Bianchini e Thaís Barcellos, O Estado de S.Paulo A possibilidade de o Brasil registrar, pelo segundo ano seguido, uma inflação acima de 10% começou a entrar no radar dos economistas. A possibilidade vem crescendo em meio aos persistentes impactos da guerra na Ucrânia , dúvidas sobre o efeito da política de " covid zero " na China nas cadeias produtivas, aumento dos juros nos Estados Unidos e o espalhamento das altas de preços no Brasil. Além disso, o cenário eleitoral no Brasil também aparece como fator de pressão adicional. Se isso de fato acontecer, será a primeira vez, desde o início do Plano Real , que o País teria inflação de dois dígitos por dois anos seguidos. Com esse cenário, a taxa de juros básica, que foi elevada pelo Banco Central nesta quarta-feira, 4, para 12,7

Escalada inflacionária assombra o País

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IPCA-15 de abril tem a maior alta para o mês desde 1995 e confirma as projeções cada vez mais pessimistas dos analistas privados, inclusive em relação ao ano que vem Notas&Informações, O Estado de S.Paulo Há mais de dois anos a maioria dos trabalhadores brasileiros não tem aumentos reais. A inflação tem sido sistematicamente maior do que a correção salarial. Novas perdas devem ocorrer, pois o cenário está ficando mais sombrio. Nunca, nos últimos 27 anos, o aumento médio dos preços tinha sido tão alto no mês de abril como o registrado agora. A variação de 1,73% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em abril é também a mais alta para qualquer mês desde fevereiro de 2003. O acumulado de 12 meses, de 12,03%, é o maior desde novembro de 2003. Calculado pelo IBGE, o IPCA-15 antecipa a inflação do mês. O resultado de abril mostra que, do ponto de vista dos preços, o País parece ter voltado para o início do Plano Real (de julho de 1994), quando, depois de conviver

Com a inflação acelerada, brasileiros perdem conquistas que vieram com o Plano Real

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73,1% dos consumidores deixaram de comprar carne recentemente e a lista de cortes também incluiu iogurte, queijo e biscoitos Márcia De Chiara, O Estado de S.Paulo O choque de preços que levou a inflação em março a 1,62%, a maior marca para o mês em 28 anos, e a dos últimos 12 meses a 11,30% provocou uma perda abrupta de conquistas de consumo dos brasileiros desde o Plano Real . Carne, iogurte, queijo, bolacha recheada, itens que tinham ficado acessíveis nas últimas décadas, agora estão deixando a lista de compras de parte da população – o que é o exemplo mais visível de uma situação de perda de renda, desemprego elevado e custos mais altos. Nos últimos meses, 73,1% dos consumidores deixaram de comprar carne, quase latic10% cortaram iogurte, queijo,laticínios e bebidas alcoólicas e perto de 6% não levaram para a casa biscoito e feijão, alimento básico, revela pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga), feita pela JFP Consulto

Alta de juros pode levar país à recessão

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Com o risco de não conseguir cumprir a meta de inflação por dois anos seguidos, Banco Central reforça a política monetária e a taxa Selic deve voltar à casa de dois dígitos. Especialistas não descartam a queda do PIB em 2022 RH   Rosana Hessel A escalada da inflação no ano passado levou o Banco Central (BC) a aumentar novamente os juros , após ter mantido a taxa básica da economia (Selic) no menor patamar da história, de 2% ao ano, entre agosto de 2020 e março de 2021. A Selic encerrou o ano em 9,25%, ao ano, mesmo patamar de julho de 2017, e caminha de volta ao patamar de dois dígitos ao longo de 2022, preveem especialistas. A alta de juros, porém, não foi suficiente para colocar a inflação dentro do limite de tolerância de 5,25%. Em novembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulava alta de 9,26% no ano e de 10,74% em 12 meses. Os dados de dezembro devem confirmar que, pela sexta vez desde 1999, o BC não conseguiu cumprir a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetár

Só dá ela, a inflação

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Até o Nobel Paul Krugman agora tem dúvidas se a  alta de preços é transitória ou veio para ficar Por Tássia Kastner e Guilherme Jacques Revista Você S/A Só se fala nela, a inflação. Era para ser um problema transitório, na avaliação inicial dos economistas. A dúvida que persiste semana após semana é quão permanente ela se tornou. Nesta terça, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a alta de preços piorou em todos os aspectos, e a disparada de preços de combustíveis é a pior em 20 anos. "É importante ser realista e entender o quão disseminada está a inflação", disse em um evento realizado nesta manhã em Portugal. O BC brasileiro já começou a subir os juros para enxugar um pouco do excesso de dinheiro que circula pela economia desde o início da crise causada pela Covid. Nos EUA, os Fed (o BC deles) começou o desmame reduzindo o ritmo de compra de títulos, um instrumento que vai além de cortar ou subir juros para deixar o dinheiro mais caro ou mais barat

Gasolina sobe pela 8ª semana seguida nos postos e já muda hábito do consumidor

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Valor do litro da gasolina segue acima dos R$ 6; etanol também aumentou Preço da gasolina nas bombas continua subindo Marcello Casal jr/Agência Brasil Cleber Souza   do CNN Brasil Business* O preço médio da gasolina subiu no Brasil pela oitava semana seguida nos postos, seguindo acima de R$ 6 por litro, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) divulgado nesta sexta-feira (25). Nas bombas, o valor médio do combustível comum fica em R$ 6,092 por litro ante R$ 6,076 registrados na semana anterior. O valor da gasolina nos postos tem avançado ininterruptamente desde a primeira semana de agosto, de acordo com a agência reguladora. Seu concorrente direto nas bombas, o etanol também teve elevação, mostra a ANP, com valor médio indo de R$ 4,704 para R$ 4,715. Leia mais Uber bane 1.600 motoristas no Brasil por ‘cancelamento excessivo de viagens’ Alta no preço do combustível faz motoristas de SP reduzirem uso de carro Com combustíveis em alta, sai

Com juros altos e renda corroída, cartão de crédito é vilão ou aliado?

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Compra parcelada tem sido a aposta de muitos consumidores. Combinação explosiva, porém, pode resultar em mais inadimplência IM   Israel Medeiros,  GC   Gabriela Chabalgoity*,  BL   Bernardo Lima* Correio Braziliense (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil) Com inflação crescente , alta na taxa básica de juros e dólar acima de R$ 5, a pressão no bolso do trabalhador está cada vez maior. Em julho deste ano, o número de brasileiros inadimplentes era de 62,2 milhões, com uma média de R$ 3,9 mil em dívidas por pessoa. A média de cada dívida é de R$ 1,1 mil. Forçada a rever seus hábitos de consumo, para evitar ficar inadimplente, a população se entrega ao cartão de crédito. Apesar de permitir o parcelamento de compras, o que possibilita compras grandes e pagamentos fora do planejamento, como quando ocorre um imprevisto, por exemplo, o meio de compra é um dos principais vilões quando o assunto é planejamento financeiro. À época do estudo Mapa da Inadimplência, produzido pelo Serasa, contu

Se aprovação de Bolsonaro cair abaixo de 20%, terceira via ganha impulso, dizem investidores

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Por  Vicente Nunes Correio Braziliense Investidores que costumam destrinchar pesquisas dizem que, se a aprovação do presidente Jair Bolsonaro cair abaixo de 20%, uma candidatura de terceira via poderá ganhar forte impulso. Não há, na visão desses especialistas, como um candidato à reeleição se segurar com popularidade tão baixa. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (16/09), a aprovação de Bolsonaro caiu de 24% para 22%, mesmo com seus seguidores tendo tomado às ruas no Sete de Setembro. O índice de ruim ou péssimo saltou de 51% para 53%, ainda dentro da margem de erro, mas sintomático. O presidente vive seu pior momento. Teve de recuar dos arroubos autoritários, a inflação está encostando nos dois dígitos, o desemprego continua muito elevado, o Banco Central vai subir mais fortemente os juros, as projeções para 2022 apontam crescimento abaixo de 1% e o país está próximo dos 600 mil mortos pela covid-19. No entender dos investidores ouvidos pelo Blog, mais do que nun

Conta de energia fica mais cara a partir desta quarta-feira (1º), anuncia Aneel

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Por Rodrigo Barros Folha de Pernambuco Energia - Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil A partir desta quarta-feira (1º), a conta de energia deve ficar ainda mais cara, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (31). Agora, a bandeira vermelha patamar 2 passa de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh. Os novos valores são válidos até abril de 2022. Segundo a Aneel, os novos valores são para custear despesas financeiras e equilibrar as receitas e despesas da conta. Leia também • Fim da tarifa mínima de água e energia para baixa renda está na pauta da CAE • Energias renováveis mantêm crescimento e abrem vagas durante a pandemia • Seca prejudica abastecimento de água e geração de energia no Rio e SP A nova tarifa se aplica a todos os consumidores, com exceção ao estado de Roraima e aos consumidores inscritos no programa Tarifa Social (12 milhões de consumidores). Crise hídrica Uma das justificativas para o aumento é a crise hídrica que

Inflação dos mais pobres acelera a 0,89% em setembro com salto de 10,64% do arroz e feijão

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Com o resultado, indicador da FGV acumula alta de 3,13% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses, permanecendo em nível superior ao da inflação sentida pela população de maior renda. Por G1 A inflação sentida pela população de baixa renda acelerou em setembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,89% no mês passado, contra 0,55% em agosto. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,13% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses. Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,82% em setembro, vindo de 0,53%. Com o resultado, acumula alta de 3,62% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres. A principal diferença entre o IPC-C1 e o IPC-Br está na ponderação da cesta de pr

Bolsonaro diz que não vai interferir no mercado para baixar preços do arroz e do óleo

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O presidente afirmou que conversou com representantes de supermercados e que os mesmos estão se "empenhando" para baixar os preços IS  Ingrid Soares Correio Braziliense O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer, na noite desta quarta-feira (9/9), que não vai interferir no mercado para baixar os preços de itens essenciais na cesta básica como arroz e óleo. "Não vamos interferir no mercado de jeito nenhum, não existe canetaço para resolver o problema da economia", afirmou. O presidente disse que conversou com representantes de supermercados e que os mesmos estão se "empenhando" para baixar os preços. "A boa notícia hoje: conversei com duas autoridades dos supermercados, tá? Na ponta da linha, o preço chega pra eles, e eles estão se empenhando para reduzir o preço da cesta básica, que dado o auxílio emergencial houve um pequeno aumento no consumo. Houve mais exportação por causa do dólar também, sabemos disso aí. Os rizicultores, os plantadores de arro

Copom reduz a taxa Selic para 2% ao ano

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A decisão era esperada pelos analistas financeiros Por Agência Brasil  Raphael Ribeiro/BCB - 26.4.2019 Banco Central decidiu reduzir novamente a Selic Em meio à crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, o Banco Central ( BC ) diminuiu os juros básicos da economia pela nona vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária ( Copom ) reduziu a taxa Selic para 2% ao ano, com corte de 0,25 ponto percentual. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Leia também Guedes: é melhor doar livros a mais pobres do que isentar editoras de tributos 'É um manicômio tributário', diz Guedes sobre sistema de impostos atual Câmara deixa MP de isenção da conta de luz para mais pobres perder validade Com a decisão desta quarta-feira (5), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central , em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualme

Após forte crise pelo covid, reação econômica começa a dar sinais

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Dados mostram que o pesadelo econômico causado pela pandemia ficou em abril, com uma melhora da atividade desde maio. Especialistas avisam, porém, que a recuperação deve progredir lentamente nos próximos meses MB Marina Barbosa Correio Braziliense (foto: editoria de ilustração) O fundo do poço ficou para trás Este é o sentimento do governo e de economistas brasileiros diante dos últimos indicadores. Os dados explicam que o pior da crise causada pela pandemia do novo coronavírus ficou em abril. E que, por isso, a economia brasileira começou a reagir a partir de maio e junho. Os especialistas lembram, contudo, que a recuperação pode ter começado rápido, mas deve progredir de forma gradual nos próximos meses. Por isso, o Brasil ainda vai precisar de um bom tempo para voltar aos níveis pré-pandemia. Ministro da Economia, Paulo Guedes foi o primeiro a avisar que a saída da crise começaria antes do que se imaginava. Logo depois, o presidente do Banco Central, Rober

Inflação oficial tem maior alta para novembro desde 2015, diz IBGE

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Aumento dos preços das carnes foi o principal responsável pelo resultado do mês Giuliana Saringer, do R7 Júnia Garrido/ Futura Press/ Estadão Conteúdo - 04.12.2019 A inflação oficial teve a maior alta para novembro desde 2015, segundo o IPCA, divulgado nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).  O indicador registrou alta de 0,51% no mês, frente ao mês anterior (0,1%).  A disparada no preço das carnes (8,09%) foi o principal motivo para a aceleração da inflação em novembro. A alimentação em casa e a energia elétrica também ficaram mais caras, o último item principalmente devido a bandeira tarifária de outubro para novembro.  Em outubro, estava em vigor a bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em novembro, passou a vigorar a bandeira vermelha patamar 1, cujo valor foi reajustado de R$ 4,00 para R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora. Em contrapartida, os alimentos que ficara