Invasões, incêndios e ameaças de morte: indígenas vivem onda de ataques após COP26
Lideranças dos povos originários tiveram destaque na cúpula climática em Glasgow, onde países ricos prometeram um fundo direcionado a eles. De volta ao Brasil, já longe dos holofotes internacionais, realidade se impõe com violência Liderança da aldeia de Tabatinga, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, é ferida durante ação de policiais militares na terça-feira, 16 de novembro, em Roraima.COMUNIDADE TABATINGA / CIMI FELIPE BETIM El País Os indígenas brasileiros estão, hoje, espremidos entre duas realidades paralelas. Durante a cúpula climática da ONU, celebrada entre 31 de outubro e 12 de novembro deste ano, em Glasgow, levaram a mensagem de que são parte essencial na luta pela preservação da Amazônia e denunciaram o desmonte da política ambiental promovido pelo Governo Jair Bolsonaro . Ganharam destaque e ouviram promessas de cooperação. De volta ao Brasil, longe dos holofotes da COP26 e dos países desenvolvidos que prometem proteger as terras indígenas demarcadas, a realidade se im