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Parlamentares alvos de operação da PF receberam R$ 130 milhões em propina

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Entre os investigados, estão o senador Aécio Neves e o deputado Paulinho da Força, que teriam recebido dinheiro de origem ilícita da J&F RS Renato Souza Correio Braziliense Policial federal saindo do prédio do senador Aécio Neves, em Belo Horizonte, carregando uma mochila nas costas e um malote(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press) O Ministério Público Federal (MPF) afirma que os parlamentares investigados pela Operação Ross, deflagrada nesta terça-feira (11/12), pela Polícia Federal, receberam R$ 130 milhões em propina, repassados pela J&F. Policiais cumprem desde cedo, mandados de busca e apreensão na casa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e dos deputados Paulinho da Força (SD-SP), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Benito Gama (PTB-BA). Os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Antonio Anastasia (PSDB-MG) também são investigados, mas não são alvos de buscas.  Informações obtidas pela reportagem indicam que Aécio teria solicitado propina em pelo menos quatro ocasiões

O México na era López Obrador

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Por Laura Carlsen* No Portal Vermelho Faz mais de uma semana que Andrés Manuel López Obrador (apelidado AMLO) tomou posse (no dia 1º) em uma cerimônia diferente de qualquer outra na história mexicana, na qual chamou o neoliberalismo de desastre. Agora ele deve desmantelá-lo. Em mais de dois séculos de nacionalidade, o México nunca viu uma cerimônia de posse presidencial como a de 1º de dezembro de 2018. Desde a cerimônia indígena antes do amanhecer para consagrar o bastón de mando - um bastão de madeira simbolizando o governo - que os representantes dos povos indígenas do México presentearam o novo presidente, para o festival cultural que durou a noite, Andrés Manuel López Obrador quebrou a pompa e circunstância e prometeu uma nova forma de governar. Sua frase mais repetida: "Eu não vou deixar você para baixo." AMLO começou o dia fazendo o juramento de posse no Congresso. Porfirio Muñoz Ledo, presidente do Congresso, histórico político dissidente e membro d

Delatores da Lava Jato atrasam pagamento de 1/3 do valor das multas

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De R$ 1,3 bilhão em acordos homologados pelo Supremo, R$ 422,9 milhões já venceram e ainda não foram quitados Teo Cury, O Estado de S.Paulo BRASÍLIA - Delatores da Operação Lava Jato que tiveram acordos homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) atrasaram o pagamento de um terço do valor das multas. De R$ 1,3 bilhão de multas previstas nos acordos, R$ 422,9 milhões já venceram e não foram pagas. Há ainda R$ 277,6 milhões a serem quitados, mas que estão dentro do prazo de vencimento. Quem fecha um acordo de delação tem o compromisso de relatar o que conhece de esquemas criminosos, bem como apresentar provas ou indicar outros testemunhos que possam corroborar suas afirmações. Isso não o livra de punição, que pode ser prisão ou pagamento de multa – ou os dois juntos. O valor dessa multa é calculado com base nos crimes assumidos pelos delatores. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, diz que é “dever” do delator “reparar o dano” que cometeu Foto: Ernesto

Manchetes desta terça-feira dos principais jornais nacionais

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Folha de S.Paulo População dispensa intermediários, diz presidente eleito O Estado de S. Paulo Delatores deixam de pagar R$ 422 milhões em multas O Globo (RJ) Diplomado, Bolsonaro promete governar para todos O Dia (RJ) Liesa pode ceder organização do Carnaval para o Rock in Rio Correio Braziliense Diplomado presidente, Bolsonaro prega união Zero Hora (RS) Leite ampliará para 22 número de secretarias Agora São Paulo Confira quanto deve subir a sua aposentadoria em 2019 Valor Econômico (SP) Fazenda sugere que ajuste exigirá alta de impostos Diário de Pernambuco Compromisso com voto popular é exaltado Jornal do Commercio (PE) Bolsonaro diz que vai governar sem distinção A Tarde (BA) Bahia extingue 2,8 mil empresas irregulares

Imóveis de Aécio Neves e Paulinho da Força são alvos de ação da PF

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O senador tucano é suspeito de receber propina de quase R$ 110 milhões de reais do grupo J&F EL PAÍS Aécio Neves se defende das acusações de ter recebido propina da Odebrecht, em dezembro de 2017 WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira, 11, mandados de busca e apreensão em imóveis do senadores Aécio Neves (PSDB) e do deputado Paulinho da Força (SD), em uma ação batizada de Operação Ross. Os senadores Antônio Anastasia (PSDB), Agripino Maia (PTB) e os deputados Cristiane Brasil (PTB) e Benito da Gama (PTB) também são alvos da investigação, que apura os crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. De acordo com a PF, a operação tem como objetivo investigar o recebimento de vantagens indevidas do grupo J&F por parte dos parlamentares entre os anos de 2014 e 2017. De acordo com o portal G1, os executivos do grupo J&F relataram repasse de propina de quase R$ 110 milhões

TCU estará sob comando de José Mucio a partir desta terça-feira

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A pernambucana Ana Arraes será a vice Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil Brasília Violonista, contador de causos e apontado como conciliador, o novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Mucio Monteiro, iniciou sua carreira política na extinta Arena, partido de sustentação do regime militar, mas foi no governo petista que ganhou notoriedade nacional. Além de líder do governo na Câmara, José Mucio foi ministro das Relações Institucionais, no segundo mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o nomeou para o TCU. Após nove anos no TCU, José Mucio assumirá a presidência do tribunal nesta terça-feira (11), com a incumbência de comandar a fiscalização dos gastos do primeiro ano de mandato do presidente eleito Jair Bolsonaro. Terá como vice a ministra Ana Arraes, que acumula a função de corregedora do tribunal. A partir da próxima semana a dupla de pernambucanos vai atuar em parceria, mas nem sempre foi assim. Em 1986 José Mucio,

'Vou governar sem distinção de cor, sexo ou religião', afirma Bolsonaro

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Presidente eleito discursou durante cerimônia de diplomação, no TSE, e elogiou o processo eleitoral. Ele também prometeu combater a violência e a corrupção DR Denise Rothenburg,  RS Renato Souza . SK Simone Kafruni (foto: Minervino Júnior/CB/DA Press)  No discurso durante sua diplomação como presidente da República, realizada nesta segunda-feira (10), o presidente eleito Jair Bolsonaro exaltou a democracia, agradeceu a Justiça Eleitoral pela realização de eleições democráticas e disse que governará para todos os brasileiros. Em tom diferente do usado no período eleitoral, Bolsonaro disse que a votação ocorreu com lisura. "Agradeço a Justiça Eleitoral pelo excelente trabalho realizado. Esse processo, que garante o voto, é inquebrantável, não tem como retroceder. Serei o presidente de 210 milhões de brasileiros. Vou governar sem distinção de cor, sexo ou religião", disse. A cerimônia contou com 700 convidados , entre eles comandantes das Forças Armadas; o

Esquema de ‘fura-filas’ do SUS é alvo de operação do Gaeco

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Fernando Garcel PARANÁ PORTAL Foto: Marcelo Casal Jr / ABR Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumprem na manhã desta segunda-feira (10), 12 mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão em uma operação que investiga o esquema de agentes públicos e médicos que cobrava indevidamente de pacientes para furar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS). A operação, batizada de Mustela, uma alusão aos mamíferos que inclui animais conhecidos como furões, tem como alvos contra dois médicos, assessores, secretárias e intermediadores, um deles vereador em Bandeirantes e são cumpridos em Curitiba, Campo Largo, Marechal Cândido Rondon, Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Telêmaco Borba, Bandeirantes, Campo Magro, Colombo e Siqueira Campos. Segundo o coordenador estadual do Gaeco, o procurador de Justiça Leonir Batisti, a organização criminosa se aproveitava do sistema de triagem n

Moro defende investigação sobre R$ 1,2 mi na conta de ex-assessor de Flávio Bolsonaro

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Ex-juiz federal da Operação Lava Jato e futuro superministro da Justiça se manifestou pela primeira vez desde que o Estado revelou a 'movimentação atípica' do ex-PM Fabrício José Carlos de Queiroz e afirmou que presidente eleito já esclareceu 'a parte que lhe cabe no episódio' Fausto Macedo e Julia Affonso Do Estado de São Paulo O juiz federal Sérgio Moro. Foto: Alex Silva/Estadão O ex-juiz federal Sérgio Moro , da Operação Lava Jato , futuro superministro da Justiça do Governo Bolsonaro , se manifestou pela primeira vez nesta segunda-feira, 10, sobre o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta do ex-policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – filho mais velho do presidente eleito – entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. O Estado revelou o caso no dia 6. Moro sugeriu investi

Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 70 anos

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Renata Martins Radioagência Nacional “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.” É o que diz o primeiro dos 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento, que nesta segunda-feira (10) completa 70 anos, traz em seu preâmbulo o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria. A Declaração Universal dos Direitos Humanos nasceu no final da década de 1940: três anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, com o nazismo derrotado, o mundo divido entre socialistas e capitalistas e uma guerra intitulada de “fria”. O professor de história contemporânea na Universidade de Brasília Estevão Martins explica que o documento aborda garantias dos indivíduos em qualquer lugar do mundo. A declaração contou com a aprovação de 48 países. Na lista, Brasil, Estados U

O que são os direitos humanos?

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Sala principal do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra Crédito: ONU/Jean-Marc Ferré Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Estudantes da Escola Secundária Butkhak em Cabul, no Afeganistão, participam da Semana de Ação Global, uma campanha internacional que defende uma educação gratuita e de qualidade para todas e todos. Foto: ONU/Fardin Waezi Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação. O Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, a fim de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou indivíduos. Desde o estabelecimento das Nações Un

Diocese de Caruaru celebra 70 anos de existência com exposição no Polo Caruaru

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Em todos os fins de semana do mês de dezembro está sendo realizada a Festa do Comércio do Polo Caruaru. Dentro das atividades da segunda edição do evento, acontece a Exposição Memória Diocesana. O objetivo é apresentar ao público a arte e a história dos 70 anos da Diocese de Caruaru e 170 anos da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, a Catedral. O espaço é aberto ao público de segunda a sexta, das 9h às 18h, e nos fins de semana, das 9h às 19h. A exposição faz parte das comemorações diocesanas propostas para o ano de 2018. A mostra é composta por objetos sacros, fotografias, textos, objetos litúrgicos, paramentos e itens que pertenceram aos bispos Dom Paulo Hipólito, Dom Augusto Carvalho e Dom Costa. Além disso, estão expostos acervos que contam sobre a história das Paróquias de Nossa Senhora das Dores e do Rosário, São Francisco, da Igreja da Conceição, do Palácio Episcopal, do Colégio Diocesano e do Instituto Histórico de Caruaru. No local, o visitante também tem a oportunidade