OS R$ 20 MILHÕES DO CORONEL LIMA
ANA CLARA COSTA ÉPOCA Coaf identificou movimentação atípica na conta de Lima, apontado com operador de esquemas que envolviam Michel Temer O coronel João Baptista Lima Filho, tido como operador em esquemas que envolveriam o ex-presidente Michel Temer Foto: Reprodução Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro relataram que uma das razões da prisão preventiva contra João Baptista Lima Filho, o Coronel Lima, foi a análise de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que mostrava a tentativa de depósito de R$ 20 milhões, em dinheiro vivo, em uma das contas da Argeplan, em outubro de 2018. Curiosamente, neste mesmo mês, uma das contas de Lima no Bradesco tinha saldo similar: R$ 21,3 milhões. Neste mesmo mês, o Bradesco pediu que todas as contas de Lima e sua esposa, Maria Rita Fratezi, fossem encerradas. O coronel estrilou. Não quis encerrar. Em seguida, entrou na justiça contra o Bradesco alegando que se tratava de um rompim